“Olha a água!”
Por Paula Vigneron
Durante a semana, os campistas se depararam, por meio de redes sociais, com informações sobre uma grande manifestação que paralisaria o município contra o prefeito Rafael Diniz. A data: seis de outubro. Horário: oito da manhã. Manifestantes se espalhariam por diversos pontos da cidade, impedindo entradas e saídas. E, consequentemente, indo de encontro ao direito de ir e vir.
Na manhã, a concentração, ao contrário do que foi veiculado, em clima de terrorismo, aconteceu em frente à Prefeitura de Campos, localizada na Rua Coronel Ponciano de Azeredo Furtado. Dezenas de manifestantes pró-governo se aglomeraram na entrada da sede do Executivo. Policiais militares e guardas municipais circulavam entre as pessoas para garantir a segurança. Aproximadamente duas horas após o início da reunião, os primeiros protestantes antigovernistas começaram a realizar seus atos.
Gritavam contra Rafael. Diziam que ele ia pagar por vidas perdidas devido a problemas relacionados à área de saúde. Reclamaram por demissões e falta de pagamento aos RPAs (confirmando, inclusive, que o impasse começou em dezembro, ainda durante o governo da ex-prefeita Rosinha Garotinho). Em resposta, os que se posicionam a favor de Rafael criticaram as colocações. Entre atritos, discussões e acusações mútuas, fogos de artifício estouraram nos ouvidos dos presentes, assustando-os. Intervenções pontuais dos responsáveis pela segurança foram necessárias para conter os ânimos de ambos os lados.
“Cadê Rafael?”, questionou um participante antigovernista, sob a sombra de uma árvore e distante da movimentação.
“Está em Cabo Frio”, respondeu o outro, do mesmo grupo, enquanto o prefeito participava de diferentes eventos realizados dentro de Campos.
Afastados das distensões, três homens conversam. Um deles sai para falar ao telefone. Em sua caminhada, aconselha o interlocutor: “Venha de boné e pulseira. Estou de boné e óculos escuros para não saberem que é a gente”. E ficou por um tempo distante dos atos, então mais controlados.
Após minutos de calmaria, com conversas paralelas divididas em críticas e explicações sobre as decisões recentes tomadas pelo governo municipal, homens, segurando a faixa “Tudo muda quando você muda. Deixe o prefeito Rafael Diniz trabalhar”, pegam o microfone e gritam e cantam em apoio a Rafael. Do outro lado da rua, o grupo adversário briga e critica e acusa a postura do líder do Executivo.
No momento do confronto verbal, um vendedor de água estaciona sua bicicleta no meio da rua, entre palavras raivosas proferidas pelos manifestantes. Com camisa amarela e boné, ele sorri, observando os dois lados da moeda. No isopor marfim, está estampado o preço do seu produto, agora esquecido pelo comerciante que se concentra nas pessoas. Entre os gritos e sussurros, o homem bate no isopor para atrair a atenção. Sem sucesso. Ainda assim, inicia o seu discurso, dirigindo-o aos momentaneamente surdos: “Olha a água! Olha a água! Vamos tomar água, gente”. E ali permanece, distribuindo sorrisos à espera de uma boa venda.
Publicado hoje (07) na Folha da Manhã
Do lado da brigada de Rafael so tinha brutamontes, para intimidar a outra parte que era formada mais por mulheres (trecho excluído pela moderação) e seus queridinhos vereadores, porque eles defendem tanto Rafael. essa resposta eu prefiro deixar no ar
Na verdade o povo só que o prometido;valorizacao do funcionário plublico,manutenção de todos os proclama sociais a rodoviária para vans eleicao para diretores das escola essa a cobrança o cara tem que aprender a sere homem pra obra o que promete
Na verdade o povo só que o prometido;valorizacao do funcionário plublico,manutenção de todos os proclama sociais a rodoviária para vans eleicao para diretores das escola essa a cobrança o cara tem que aprender a ser homem pra onra o que promete.
Sou contra a vandalismo e isso é coisados perdedores que não tão nem ai para melhorar a cidade agora sou contra as atividades do Prefeito pois votamos aki em casa meus parentes vizinhos alunos porque não estavamos mais aguentanfo e até agora ele não fez nada nem pela saude. Pelo menos a saude
Em primeiro lugar a saude e eleição para os diretores ele ja era para ter feito pois muita coisa pode ser feito sem precisar de dinheiro como as eleições para diretor e melhorias de muitas coisas se esses cargos de confiança não estão fazendo nada são incopetented troca eles.
E so olhar a foto acima do texto para comprovar a veracidade dos fatos,no lado das pessoas que protestavam reividicando as promessas de campanha do prefeito Rafael Diniz e nao vem sendo cumprida, (trecho excluído pela moderação)
Esse alcaide de Campos dos Goytacazes deve ser o supra sumo da administração pública…. (trecho excluído pela moderação)
Garotinho voce nao precisa de Campos e o povo de Campos que precisa de voce, deixe esse barco naufragar porque ele ja esta submerso falta muito pouco para ele afundar de uma so vez.e voce e sua familia contra tudo e contra todos,voce avisou o povo nao quis houvir agora aguenta as consequencia,esta faltando muinto pouco para essa cidade virar uma cidade fantasma com esse prefeito que ai esta