Instituto que antecipou Datafolha e Ibope no registro do crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) na reta final da eleição, a Paraná Pesquisas divulgou hoje sua última consulta presidencial antes da eleição de domingo. Nela, o ex-capitão do Exército passou de 31,2% a 34,9% das intenções de voto. Ele foi o único candidato com crescimento real, mas a dois dias da urna, não é o suficiente para definir a eleição no primeiro turno. Seu provável adversário no segundo, Fernando Haddad (PT) oscilou positivamente de 20,2% a 21,8%. Mas a pesquisa apontou a vitória final de Bolsonaro: 47,1% a 38,1% na simulação de segundo turno contra o petista.
A explicação para o favoristismo de Bolsonaro no turno final está na rejeição. Medida de maneira individual pela Paraná Pesquisas, diferente da consulta em disco feita por Datafolha e Ibope, a rejeição registrou uma queda real do capitão: de 51,8% a 48,6%. Diferente dos demais institutos, ele ficou bem abaixo de Haddad no índice negativo. Os eleitores que não votariam de maneira nenhuma no petista tiveram uma ocilação para cima: de 57,6% a 58,5%.
Nas intenções de voto ao primeiro turno, Ciro Gomes (PDT) teve oscilação negativa: de 10,1% a 9,4%. Ele foi seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), que ficou estaganado: tinha 7,6% e foi a 7,4% . O cearense e o tucano ficaram abaixo dos que declararam ainda não ter nenhum candidato: eram 11,9% e agora são 10,1% dos eleitores. A margem de erro da consulta é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Foram entrevistados 1.080 eleitores entre os dias 2 e 4 de outubro, antes do debate da Rede Globo. A pesquisa está registrada no TSE sob o nº BR-08437/2018.
Mouro tem que dar explicação, mas o TRE não tem que explicar nada pela injustiça com Garotinho