O centenário jornalismo de Campos acordou nesta quarta mais triste. Morreu, às 5h30 da manhã de hoje o jornalista e escritor e imortal da Academia Campista de Letras (ACL) João Noronha Neto, aos 67 anos. Ele foi vítima das complicações de um AVC hemorrágico, que sofreu na UPA de São João da Barra, onde tinha se internado há cerca de 15 dias, para tratar de uma pneumonia. Seu corpo será velado na capela do Cemitério do Caju, em Campos, onde será sepultado às 16h de hoje.
Figura humana das mais corretas, de caráter pessoal e profissional inquestionável, tinha também uma personalidade forte, como grave era o tom inconfundível da sua voz. Trabalhou na Folha da Manhã de 2005 a 2016, onde colecionou amigos e marcou época na redação.
Numa das brincadeiras que também marcam esse ambiente de muito trabalho, lembro que certa vez promovi um concurso para saber quem era o melhor da redação: Noronha ou Alexandre Bastos, hoje subdiretor de Comunicação da Alerj. Além do talento, os dois se marcavam pelo mesmo tom grave da voz. E fiz lobby escancarado para o primeiro, que acabou vencendo o pleito de voto aberto. Brincadeiras à parte, o resultado correspondeu à verdade: Noronha era o melhor de todos nós.
Campista, João dedicou a sua obra enquanto pesquisador e escritor à praia de Atafona, em São João da Barra. Que frequentou desde a infância e onde residiu por muito tempo na vida adulta, antes de se mudar há cerca de 15 anos para a casa que constriu no balneário vizinho de Chapéu de Sol. Seus dois livros, no entanto, foram sobre Atafona: “Uma dama chamada Atafona”, de 2003; e “Atafona: sua história, sua gente”, de 2007. Que lhe valeram a eleição à ACL, da qual tinha se licenciado por motivos de saúde.
Abaixo, alguns depoimentos sobre João:
— Uma perda muito sentida para o jornalismo de nossa região. Profissional sério, trabalhou na Folha da Manhã por mais de 10 anos, onde deixou gravado em nossa redação o seu estilo, o seu caráter, o seu modo de ser, a sua autenticidade, além da sua forte voz. Lamentável a sua partida. Mas “as coisas findas, muito mais que lindas, estas ficarão”, como nos disse o poeta. E você, João Noronha, permanecerá presente não só em nossa redação, mas em nossa história. Ave, João Noronha! — registrou a professora de História Diva Abreu Barbosa, diretora presidente do Grupo Folha.
— A Associação de Imprensa Campista lamenta profundamente o falecimento do jornalista João Noronha nessa quarta-feira. Profissional que passou por diversos veículos de comunicação, como o extinto jornal A Cidade e o jornal Folha da Manhã, como também por assessoria de comunicação de prefeitura como a de São João da Barra, onde residia ultimamente. Deixou uma marca de brilhantismo na atuação profissional, sendo um jornalista dedicado e corajoso. Enfrentava cada desafio com maestria a paixão pela profissão. Campos perde, São João da Barra perde. O Jornalismo perde. A AIC expressa solidariedade e as mais sinceras condolências a seus familiares e amigos — registrou o jornalista Wellington Cordeiro, em nome da Associação de Imprensa Campista (AIC) que preside.
— O talentoso jornalista e escritor João Noronha foi empossado na Academia Campista de Letras no dia 18 de novembro de 2019, passando a ocupar a Cadeira de número 27. A ACL está de luto. Já sentimos a falta do confrade Noronha. O que nos conforta é que temos e teremos as suas obras, que o imortalizam — ressaltou o advogado e escritor Christiano Fagundes, presidente da Academia Campista de Letras.
— João Noronha era uma pessoa muito verdadeira, se tivesse que falar, se tivesse que desagradar, ele desagradava, mas sempre tinha como princípio a verdade. Isso causava uma certa polêmica, mas era da natureza dele. Sempre muito sozinho, mas muito próximo de quem estava com ele em termos de amizade. Quem conviveu com ele, como eu, sabe como ele era humano, como ele era uma pessoa boa, como ele ajudou muita gente. Em Atafona, onde passou parte de sua vida, ele é muito querido. Vão ficar as lembranças boas, as parcerias, as amizades, as viagens. Tudo o que ele aproveitou do resto da vida depois que ele se aposentou. É lamentável! — testemunhou o jornalista Frânio Abreu.
— De personalidade forte, João Noronha era um profissional muito responsável e comprometido e um colega com quem podíamos sempre contar. Na redação, estava sempre disponível e movimentava o ambiente com seu jeito alegre e sua voz inconfundível. Deixará saudades, como deixou na redação da Folha — lamentou a jornalista Joseli Matias.
— João Noronha era uma pessoa ímpar e um profissional correto, profundo conhecedor de Atafona e suas histórias. De voz forte, defendia suas opiniões com veemência. Mas tinha um coração sensível. Nunca esqueci de um dia que, em meio a uma brincadeira de minha filha comigo na redação, ele começou a chorar, falando da falta que sentia dos pais. Ficará gravado em nossa memória — recordou a jornalista Suzy Monteiro.
— Ainda ouço sua voz forte, intensa como a personalidade que seduzia e, por vezes, assustava. “Luiz Costa, seu gordo safado” era a frase em que me desejava um bom dia assim que nos encontrávamos no início de nossa jornada de trabalho. Foram muitos anos de convívio, principalmente nas redações. Na Folha, foi companheiro responsável e competente. Em Quissamã, esse contato foi ampliado e Noronha acabou permitindo que um lado doce e terno se revelasse, em especial quando meus filhos Ana Luiza e Adriano participavam de nossas conversas. O italiano, “segundo maior tesão de São João da Barra”, como eu respondia às suas saudações, partiu sem se despedir. Eu, Ana e Adriano sentiremos saudades! — comungou o jornalista Luiz Costa.
— Dia triste para o jornalismo da nossa região. João Noronha: timbre de voz forte, coração enorme. Um ser humano afetuoso até para dar seu “choque de ordem” na redação. Do jeitão bravo para um sorriso era questão de segundos. Nos últimos anos, mesmo distantes, estávamos sempre nos falando por WhatsApp. Lembrando da nossa parceria na redação da Folha e reforçando nosso amor por Atafona e o vento nordeste. Vai com Deus, amigo! — desejou o jornalista Alexandre Bastos.
— O dia começou bem triste com a notícia da perda de um amigo, trabalhei com Noronha na redação da Folha por alguns anos, um bom amigo, um profissional compromissado, empenhado com suas funções. Que Deus conforte a todos amigos e familiares. Descanse em paz! — fez votos Eliabe de Souza, editor de Arte da Folha.
— Profissional competente e excessivamente rigoroso com suas responsabilidades, João Noronha era, no campo pessoal, uma pessoa até difícil para quem não entendesse sua compulsão pelo trabalho. Dono de fortes convicções, com as quais geralmente divergíamos, nunca deixamos de nos respeitar apesar disso. Lamento sua passagem precoce e me associo aos colegas e amigos nesse momento em que a sua querida Atafona perde um de seus mais fiéis devotos. Descanse em paz! — disse o jornalista e advogado Ricardo André Vasconcelos.
— Eu trabalhei com o João na Folha por anos. Ele era sempre sério, porque era dedicado e profissional demais, mas era sempre leve e de bom humor, porque era uma pessoa boníssima. Eu tenho na memória a forma de se brincar, respeitosa dele, com quem gostava, e a gente retribuir, quase falando sílaba por sílaba o sobrenome dele, demorada e sonoramente o nome dele. Uma pessoa distinta sempre — relatou o jornalista Sérgio Cunha.
— Conheci João Noronha na Folha da Manhã quando este ocupou a posição de chefe de reportagem, uma espécie de “gerente do dia-a-dia” na apuração e produção de notícias. Por ser eu radialista e apaixonado por rádio desde menino, tenho como principal elemento no reconhecimento das pessoas a voz. E a voz de Noronha era singular, com um grave perfeito, aquela “voz de locutor”, marcante. E já me era familiar pelas suas participações em programas de rádio, muitas vezes como correspondente da sua amada São João da Barra. E a precisão e correção no seu falar se dava também no trato com os compromissos da notícia e companheiros de trabalho. Era incentivador dos mais jovens e fazia questão de dar a eles a noção de importância dos caminhos “quebrados a facão” pelos mais experientes. Deixa uma lacuna e muita saudade — testemunhou o jornalista Antunis Clayton.
— Noronha foi uma das primeiras amizades que fiz na redação da Folha da Manhã. Logo que cheguei, ainda muito jovem e cursando a faculdade de jornalismo, sua voz imponente, personalidade, e um jeito único de fazer jornalismo, me ensinaram muito sobre o que era estar em uma redação. Criamos laços fortes, assim como nossas personalidades, que sempre fizeram a diferença para o nosso convívio. João Noronha é referência, não só para nós jornalistas, mas também para tantas pessoas que tiveram a honra de conhecer sua trajetória, através dos seus textos, livros, ou das suas histórias hilárias, contadas em “seu gabinete”, e que sempre vinham acompanhadas de uma gargalhada incomparável. Hoje, o “choque de ordem”, seu famoso bordão na redação, se cala. Mas, mesmo com o silêncio, sua voz é eterna. Em nossos ouvidos, é impossível esquecer do seu “até amanhã, colegas!”. Que ele esteja ao lado de Deus, e em paz! — desejou a jornalista Chana Vieira.
— Tive a oportunidade de trabalhar diretamente com Noronha, assim que entrei para a Folha em 2012. Um profissional sério, reservado e de muito comprometimento. Aprendi muito com ele, tanto no profissional quanto no pessoal, ouvindo suas experiências de vida entre uma pauta e outra. Até para dar os seus “choques de ordem”, tinha um certo senso de humor. Vão ficar as lembranças boas — registrou o jornalista Mário Sérgio Junior.
— Tive a oportunidade de conviver alguns anos diariamente com o Noronha na redação da Folha, mas já nutria uma admiração ao trabalho dele pelos seus livros sobre Atafona. Apesar de ter sido criado em Grussaí, outra praia de São João da Barra, desconhecia em detalhes, tão bem colocados por Noronha, a história da vizinha Atafona. A veia jornalística pulsa na publicação, o que só aumentou o meu interesse pelo trabalho dele. Na redação, Noronha contribuiu com sua experiência nos anos 2000 com uma galera que estava iniciando no jornalismo, como eu, e também se mostrou receptivo a aprender com a nova geração. Uma troca muito bacana que vou carregar para sempre. Que ele siga um caminho de paz guiado por Nossa Senhora Penha, santa de sua devoção e protetora de Atafona — desejou o jornalista Rodrigo Gonçalves.
— Antes de integrar a equipe da Folha, era leitor assíduo do “Vento Nordeste”, blog assinado por João Noronha. Eram assuntos corriqueiros de São João da Barra, sobretudo da praia por ele adotada e minha de nascença. Apesar de morarmos em Atafona (nos extremos: eu no Pontal, ele em Chapéu e Sol), não tínhamos contato antes da redação. Quando cheguei à Folha, em 2014, logo fui para o “fumódromo” com Noronha. Como ele dizia, era o seu gabinete e quase todos os colegas já foram chamados para um “choque de ordem”. As divergências sobre assuntos de SJB vieram à tona e até esquentaram debates na redação, mas de maneira respeitosa. Pude contar com o apoio e a experiência dele quando estivemos juntos na editoria de Geral e na Folha na Foz. Hoje, por uma amiga em comum, recebi a triste notícia do seu falecimento. Sem dúvidas João Noronha fica marcado na história da imprensa campista. Que descanse em paz! — narrou o jornalista Arnaldo Neto.
— Jornalista talentoso, pesquisador dedicado e um grande colega com quem tive o privilégio de conviver no dia a dia agitado e divertido das redações. Sempre admirei seu amor por Atafona e seu empenho em contar a história deste lugar que também tanto amo. A partida de João Noronha nos deixa um grande vazio, mas seu legado não será esquecido — lembrou a jornalista Júlia Maria de Assis.
— Conheci João Noronha no início de carreira, lá pelos idos de 1990, quando eu trabalhava na Rádio Cultura, que integrava o Diário Norte Fluminense, e ele editava um dos noticiários televisivos do grupo. A gente se cruzava vez ou outra pelos corredores. Os contatos eram esporádicos, mais por força da profissão. Anos mais tarde, na minha segunda passagem pela Folha da Manhã, trabalhamos juntos na Editoria de Geral, que, à exceção do período eleitoral, é a mais movimentada, por motivos óbvios. Ocorre que na ocasião, havia uma preocupação do diretor de Redação, Aluysio Abreu Barbosa, com o temperamento forte dos dois editores. Mas foi justamente o oposto que aconteceu, com um entrosamento pra lá de bacana. Isso sem falar que Noronha era muito competente e de vez em quando, a despeito do seu comportamento sisudo, tinha umas tiradas que davam leveza ao seu entorno. A última vez que o vi depois que saí da Folha, em 2015, eu estava num caixa eletrônico do Bradesco no Centro e ele, parado na saída do Boulevard. Tentei agilizar a operação para colocar o papo em dia, mas foi eu abaixar a cabeça e não vê-lo mais. De lá para cá, poucos contatos por redes sociais, que foram ficando mais escassos, até não ocorrerem mais. Hoje soube que Noronha não está mais neste plano de vida. É mais um que deixa o Jornalismo órfão de bons profissionais. Daqui, meu abraço aos amigos que ele certamente deixa pelo caminho e também aos familiares. Que ele siga na paz! — testemunhou o jornalista Cilênio Tavares.
— Triste noticia hoje pela manhã. Lembro dos tempos em que trabalhamos juntos. O João era sempre muito antenado e comprometido com as matérias. Mas, ao memso tempo, brincalhão e irrevernte. O jornalismo perde um grande profissional — lamentou o repórter-fotográfico Genilson Pessanha.
— A triste notícia da morte do jornalista João Noronha chegou para mim, aqui em Minas Gerais, através de mensagem de Aluysio Abreu Barbosa. Nesta quarta-feira de Semana Santa, perdi um Amigo. A convivência foi de 5 anos, na redação do jornal Folha da Manhã. Mas a amizade, mesmo à distância e com poucos contatos, não deixou de existir. Fui colega de editoria e editor de João Noronha, mas, acima de tudo, fomos amigos. Sempre muito respeitoso, João gostava de dizer que eu escolhi muito bem as cores do meu time de coração. Sou Atlético-MG e ele Botafogo, clube pelo qual também torcia meu saudoso pai Mazinho e pelo qual tenho simpatia no Rio de Janeiro. Fica aqui meu agradecimento por ter conhecido e pela oportunidade de ter sido colega de trabalho de João Noronha — registrou o jornalista Sebastião Carlos Freitas.
— Noronha foi um querido companheiro de muitos anos na Folha da Manhã, onde já comandou uma equipe e marcou toda uma geração de jovens jornalistas com seu conhecimento, seu senso de humor e profissionalismo. Na vida pessoal, era uma pessoa carinhosa, de opiniões fortes, e perseverante em superar todos os (muitos) obstáculos na sua vida, mas sempre na busca incessante de felicidade, que foi a lição que mais me marcou. Que ele descanse em paz e sempre nas nossas memórias — desejou a jornalista Juliana Mérida.
— O céu o receba com bondade. Tambem atuei com Noronha na redação da Folha da Manhã, sempre gentil e de forte personalidade. Demos boas risadas e tivemos excelentes debates… Grande perda. Que descanse em paz — disse a jornalista Simone Fraga.
— A morte é uma certeza, mas continua nos surpreendendo quando chega sem aviso e leva uma pessoa tão querida. Meu amigo na redação era uma pessoa alegre. Gostava de brincar comigo sempre me chamando de Chimbinha — lembrou o repórter-fotográfico Rodrigo Silveira.
— Quando as portas da redação da Folha da Manhã se abriram para mim pela primeira vez, João Noronha foi um dos primeiros a me acolher. Entre boas risadas e histórias, Noronha sempre primou pelo bom e correto jornalismo, com a apuração em primeiro lugar. Não convivemos por muito tempo na redação, mas esses são princípios que pude aprender ainda mais com ele e levo para sempre na minha vida desde então. Fará muita falta, mas seu legado ficará para sempre — pregou o jornalista Aldir Sales.
— João Noronha. Pronuncio seu nome imaginando sua voz poderosa sempre me chamando “Dora Paes”, dentro ou fora da redação da Folha da Manhã. Parceiro de editoria, parceiro das tretas, parceiro do café, das brincadeiras, por muitos anos. Vá em paz meu amigo. Já sinto sua falta — lamentou a jornalista Dora Paula Paes.
— João Noronha também ajudou a escrever a história da televisão local. Foi editor de texto dos telejornais da extinta TV Norte Fluminense, nos tempos da retransmissão da Rede Globo. Segundo o próprio João me relatou, foi sua a descoberta do repórter Clayton Conservani, que chegou a atuar na sucursal da TV Norte de Macaé, posteriormente transferindo-se para a TV Lagos e, há anos, um dos grandes nomes do esporte da Globo. Nos tempos da TV Norte com a bandeira da TV Bandeirantes, em 1995, Noronha foi o editor do telejornal “Primeira Hora”, apresentado pelos grandes mestres Giannino Sossai e Celso Cordeiro Filho. Como dá para perceber, Noronha deixou marcas positivas em todos os veículos nos quais trabalhou — registrou o jornalista Antônio Filho.
— O jornalismo perdeu hoje um grande profissional, o nosso querido João Noronha. Eu o conheci quando comecei a fazer estágio na Rádio Cultura, que funcionava no prédio da antiga TV Norte Fluminense, onde João era um dos redatores da Rádio. Um ser humano prestativo e super inteligente. João me acolheu com todo carinho, já que era aluna da Faculdade de Filosofia de Campos. Depois fui para o jornal Folha da Manhã, onde foi e continua sendo uma das melhores escolas de jornalismo. Recentemente, o reencontrei já aposentado, dizendo que queria aproveitar mais a vida, viajando. É essa imagem que quero guardar, além da sua voz tão marcante — destacou a jornalista Jô Siqueira.
— Quando cheguei à Folha da Manhã, ainda estagiária para essa moradia que duraria anos, e João Noronha estava lá. Não éramos das mesmas editorias, mas ele sentava comigo no sofá e fazia perguntas: “Você pensa sobre isso?”, “Tem que pensar sobre aquilo”, “O que você lê?”. Sua “brabeza” nunca me atingiu negativamente; acho que a ninguém. Ele queria o melhor resultado. Afinal, é de jornalismo que estamos falando. Ele queria excelência e, para isso, dá-lhe “choque de ordem”, como chamávamos suas exaltações para cumprir uma pauta. Era um homem meigo e gentil. A casca dura quebrava mole, mole. Sua partida dói e nos lembra da finitude das coisas, da finitude da vida. Que tenha se sentido pleno e que fique em nossa memória, história e corações — testemunhou a jornalista Lívia Nunes.
Grande jornalista. Muito sério quando se tratava das notícias; mas muito alegre no dia a dia com os que o cercavam. Uma pessoa distribuía felicidade!
Grande jornalista, e maior ainda como ser humano.
Além de companheiro de trabalho, João Noronha também era meu amigo pessoal. Me deu uma série de conselhos, que trago comigo até hoje. Quantas vezes, sem saber enfrentar uma situação, eu ligava para ele e perguntava o que fazer. Sem conhecer pessoalmente, conquistou meus pais, irmã e sobrinho. Vou lembrar para sempre dos nossos bons momentos, de brincadeiras, tomando açaí no Jardim São Benedito. Uma vez, também, passei o réveillon com ele, em sua casa. Saudades? Eu já tenho. Vou continuar rezando por ele e repetindo, por onde eu estiver, os seus bordões!
Além de companheiro de trabalho, João Noronha também era meu amigo pessoal. Me deu uma série de conselhos, que trago comigo até hoje. Quantas vezes, sem saber enfrentar uma situação, eu ligava para ele e perguntava o que fazer. Sem conhecer pessoalmente, conquistou meus pais, irmã e sobrinho. Vou lembrar para sempre dos nossos bons momentos, de brincadeiras, tomando açaí no Jardim São Benedito. Uma vez, também, passei o réveillon com ele, em sua casa. Saudades? Eu já tenho. Vou continuar rezando por ele e repetindo, por onde eu estiver, os seus bordões inesquecíveis!
Bom dia! Em nome da família Zaccaro Noronha ,quero muito agradecer cada depoimento dado sobre nosso irmão João.Não imaginávamos que ,em meio a imperfeições, aliás , nós somos tão imperfeitos, ele tivesse realizado, tamanho trabalho.Pela fala de cada um de vcs, vislumbrei senão perfeição quase perfeição.Quão confortante está sendo para nós cada palavra registrada.por cada um .OBRIGADA, MUITO OBRIGADA.