Ontem (12), na 30ª edição da tradicional Feijoada da Folha, foi exibido o média-metragem de documentário “Ícaro Voador”, em homenagem ao jornalista Ícaro Barbosa, falecido precocemente em 13 de maio, véspera do Dia das Mães, com apenas 23 anos. Com roteiro meu, baseado em matéria (confira aqui) do Matheus Berriel, jornalista da Folha, o vídeo teve direção do jornalista Antunis Clayton e produção do Paulo Marques, da Plena TV.
Hoje (13), neste Dia dos Pais de significado inteiramente novo, o primeiro em 24 anos sem meu único filho, se completam exatos três meses que ele ficou encantado. Celebrar a vida de Ícaro, tão breve quanto intensa e marcante aos que o conheceram, é não só honrá-lo, como sobreviver à sua perda física. Sem perder de perspectiva que sobreviver ao filho, na inversão da ordem natural das coisas, é tudo que nenhuma mãe ou pai jamais desejaria fazer.
Fechado com o depoimento da sua mãe, a jornalista da Folha Dora Paula Paes, dolosamente não há eco da minha própria voz no documentário. Sobre Ícaro, a voz da sua paternidade é expressa, não sem orgulho, na multiplicidade de vozes em testemunho sobre uma vida que, em busca do sol, prevaleceu sobre a morte. E fica de exemplo, como Cruzeiro do Sul, a referenciar em luz o céu na noite da saudade.
O primeiro registro da homenagem a Ícaro na Feijoada da Folha foi feito ainda ontem (confira aqui), pelo jornalista Rafael Khenaifes Abud, no site “Diário da Planície”. Abaixo, em seus 16 minutos, com açúcar e muito afeto, o documentário “Ícaro Voador”:
Linda homenagem …
Triste perda para o mundo terreno. No alto, seu voo amplo certamente irá compensar a ausência aqui.