Crescimento pós-Trump de Lula desanda com Tarcísio à frente no 2º turno

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Todas as pesquisas brasileiras feitas a partir de 9 de julho, quando Donald Trump divulgou sua carta como presidente dos EUA e ameaçou tarifar o Brasil por conta do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), revelaram (confira aqui) a recuperação de Lula (PT) em aprovação e intenção de voto. A pergunta que passou a ser feita foi: até onde e quando o petista cresceria? Pesquisa AtlasIntel divulgada hoje (28), e feita entre 20 e 25 de agosto, parece indicar que esse crescimento pode ter começado a desandar.

Queda na aprovação — Feita com 6.238 eleitores, com margem de erro de 1 ponto para mais ou menos, a AtlasIntel revelou que o Lula caiu 2,3 pontos em aprovação, dos 50,2% de julho aos 47,9% de agosto. E que sua desaprovação cresceu 1,3 ponto no mesmo período: de 49,7% aos atuais 51%.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Atrás de Bolsonaro no 1º turno — No enfrentamento teórico contra Bolsonaro, inelegível de fato até 2030, Lula teve queda de 3,2 pontos na consulta de 1º turno: dos 47,8% de intenção em julho aos 44,6% de agosto. No mesmo período, o capitão cresceu 1,2 ponto: de 44,2% aos atuais 45,4%. Numericamente atrás de Bolsonaro, Lula está hoje em empate técnico com seu antecessor.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Atrás de Tarcísio no 2º turno — Contra possíveis adversários elegíveis, Lula também não tem o que comemorar. Em um eventual 2º turno presidencial contra o governador paulistano Tarcísio de Freitas (REP), este hoje lideraria numericamente por 48,4% de intenção contra 46,6% do líder petista. Apesar do empate técnico na margem de erro, Tarcísio cresceu 1,8 ponto em relação aos 46,6% que tinha em julho, enquanto Lula perdeu 3,9 pontos dos 50,4% que tinha no mês passado.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

No empate técnico com Tarcísio e Michelle — O empate técnico de Lula com Tarcísio seria exato se o primeiro disputasse hoje um 2º turno contra Bolsonaro: 48,3% a 48,3%. Na simulação com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o petista liderou numericamente por 48,8% a 47,9%, mas em outro empate técnico.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

À frente dos demais no 2º turno — Para além da margem de erro, Lula venceria o 2º turno contra o governador mineiro Romeu Zema (Novo), por 47,1% a 40,9%. Como bateria também o governador goiano Ronaldo Caiado (União), por 46,7% a 40,3%; o governador paranaense Ratinho Jr. (PSD), por 46,9% a 41,1%; e o governador gaúcho Eduardo Leite (PSD), por 47,2% a 24,9%.

 

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Este post tem um comentário

  1. Luiza Enes.

    Acho que o Partido dos Trabalhadores já perdeu a efetividade do objeto de trabalho há tempo. Esse monte de benefícios sem contrapartida por parte da população carente, só a faz mais dependente do Estado, sem interesse em evoluir para a autosuficiência. Consequentemente há o aumento da população de miseráveis propiciando o ambiente perfeito para o populismo exarcebado e a continuidade da permanência no poder.

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