Democracia e economia: prisão de Bolsonaro é só mais um capítulo

 

 

Da Folha ao Estadão

Reproduzida para abrir hoje a coluna, parte do texto acima foi publicada (confira aqui) segunda (24) no blog Opiniões. No dia seguinte (25), o Estadão trouxe a mesma linha de análise no artigo (confira aqui ou aqui) “A prisão de Bolsonaro é um sintoma de um problema muito maior”, do jornalista Rodrigo da Silva. Em que ele também coloca como nossa instabilidade política custa caro na economia.

 

Rodrigo da Silva, jornalista e articulista do Estadão

O custo econômico de derrubar governantes

“Quando os economistas medem quantas vezes um país troca abruptamente de governo, eles percebem que isso cobra um preço bem alto no crescimento. Se um país derruba governantes com frequência (Collor sofreu impeachment em 1992 e Dilma Rousseff, em 2016), cada troca está associada à queda de 2,4% de crescimento no PIB per capita”, revelou Rodrigo da Silva.

 

Bagunça política vira bagunça econômica

“Isso acontece, em parte, porque quando o país está preso a um clima de tensão, com greves, protestos e ameaças de golpe e impeachment, quem tem dinheiro fica com medo do futuro, e com isso adia os investimentos, cancela projetos e manda o dinheiro para fora do país. A bagunça política vira bagunça econômica”, seguiu o jornalista.

 

Prisão de Bolsonaro é só mais um capítulo

“No fim, é isso que a prisão de Bolsonaro escancara. O nome mais popular da direita brasileira está atrás das grades. E este é só mais um capítulo de uma longa história de instabilidade institucional que atravessa fronteiras, séculos e regimes. Uma história que parece longe de acabar”, concluiu o texto do Rodrigo da Silva no Estadão.

 

Publicado hoje na Folha da Manhã.

 

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