Daqui a poucos minutos, às 16h, quem estará no Folha no Ar, com transmissão ao vivo pelo TV Planície, TV Litoral, Folha Online e Rádio Continental, será o líder da oposição na Câmara, Jorge Magal. Entrevistado pelos jornalistas Rodrigo Gonçalves e Alexandre Bastos, o vereador tentará dizer, afinal, quem é que preside o PMDB no município: ele (a mando de Anthony Garotinho) ou Alexandre Delvaux (representando o deputado Jorge Picciani e o governador Sergio Cabral).
Titular do Folha no Ar, que vem comandando com grande competência, Rodrigo já fez o anúncio no blog do programa (aqui).
Na sessão da Câmara prolongada de hoje, que só acabou agora há pouco, com a aguardada presença do procurador Francisco de Assis Pessanha Filho, para responder às cobranças pelas terceirizações do governo municipal, a ausência mais sentida foi a do combativo vereador de oposição Marcos Bacellar (PTdoB). Em ligação do jornalista Alexandre Bastos, que daqui a pouco vai revelar os bastidores da sessão em seu blog (aqui), Bacellar disse que quer fazer suas cobranças não a um “funcionário” de Rosinha (o procurador), mas à própria prefeita. Em sua visão, a decisão pelas terceirizações não é técnica, mas política.
O blog só acha que o vereador poderia ter ido à Câmara dizer isso pessoalmente.
Em relação à resposta do titular da pasta municipal de Defesa Civil, Marco Soares, que disse não ter satisfações a dar quanto à cobrança pública de Arthur Soffiati, sobre a qualificação técnica do secretário, o professor e ambientalista fez um comentário (aqui), lembrando um certo imperador romano que nomeou seu cavalo como senador.
Sem juízo de valor, mas à guisa da curiosidade, o imperador foi Calígula (12 d.C./41) e Incitatus o seu cavalo.
Já a famosa frase que titula o post é atribuída a outro soberano, o rei inglês Eduardo III (1312/1377), na peça escrita por William Shakespeare (1564/1616).
Acabei de participar, junto ao também jornalista Rodrigo Gonçalves, de entrevista ao secretário de Cultura Orávio de Campos, no programa Folha no Ar, que não foi reproduzido pela Rádio Continental, como disse abaixo, por conta da transmissão do jogo do Goytacaz. Em relação aos questionamentos do ex-gerente municipal de Cultura, Deneval Siqueira de Azevedo Filho, que já havia respondido abaixo, Orávio projetou em duas a três semanas a retomada das atividades do Conselho de Cultura.
Já em relação à cobrança do ingresso da pasta de Cultura no Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico do Município (Coppam), feita no Folha no Ar da última segunda-feira, pelo professor Arthur Soffiati, o secretário projetou a retomada ainda para este ano. A necessidade se dá, inclusive, pela cobrança que a Prefeitura já começa a sofrer do Ministério Público, relativa ao atraso em processos envolvendo a questão patrimonial, que demandam estudos e pareceres por parte de um Conselho ora inativo.
Mesmo quem, eventualmente, discorde das posições de Orávio, não deve questionar seu compromisso com a Cultura. Sua palavra merece crédito!
Como no “Cantos” (aqui), outro blog do qual participo, as discussões extrapolaram a poesia (tema daquele espaço) e se estenderam sobre toda a Cultura de Campos, a partir dos questionamentos do ex-gerente municipal de Cultura Deneval Siqueira de Azevedo Filho e dos esclarecimentos do atual secretário de Cultura Orávio de Campos, achei por bem reproduzir também aqui o importante debate, que se ampliará daqui a pouco, a partir das 16h, quando junto ao também jornalista Rodrigo Gonçalves, estarei entrevistando Orávio no programa Folha no Ar, com transmissão ao vivo pela Plena TV, TV Litoral, Rádio Continental e Folha Online.
Num comentário ao post ‘Ex-presidente da FCJOL fala sobre FestCampos’ (aqui), o ex-gerente de cultura de Campos, professor Deneval Siqueira de Azevedo Filho, não só endossou as críticas de Luciana Portinho, relativas ao tardio FestCampos de Poesia Falada e à inatividade do Conselho Editorial da Fundação, como as estendeu ao Café Literário, ao curso de cinema com a UFF, ao Pólo de Cinema de Campos e ao Prêmio Alberto Ribeiro Lamego, realizações culturais da gestão municipal anterior, que acusa terem sido abandonadas na atual. Além de disponibilizar o espaço do blog à manifestação do atual presidente da FCJOL, Avelino Ferreira, e ao secretário de Cutura Orávio de Campos, a este último enviei um e-mail pessoal, reforçando a abertura de espaço às respostas que julgasse devidas. Como Orávio, democraticamente, me respondeu, tomo a liberdade de reproduzir abaixo seu e-mail, logo após a repodução das críticas do Deneval, para que o leitor faça seu juízo livremente, sobre o passado, o presente e possibilidades de futuro para a cultura de Campos:
Deneval:
Apesar de sabermos que a atual gestão da FCJOL carece de pessoas capacitadas para a formatação de um projeto cultural, o mais grave é o revanchismo de não dar continuidade aos projetos que, já com bastante tradição, vinham se consolidando. O mesmo aconteceu com o tradicional Café Literário, O Curso de Cinema, a parceria com a UFF, O Polo de Cinema de Campos, o Prêmio Alberto Ribeiro Lamego, e muitos outros eventos importantes como a editoração de obras. A verdade é que não sabem trabalhar e sofrem daquilo que Harold Bloom chama de Síndrome do Ressentimento. É um descaso enorme com os rumos que vinha tomando a cultura em Campos. E o Conselho Municipal de Cultura? Não se reúne mais. São fatos contundentes que comprovam a “burrice” da administração atual. Sim, porque ingenuidade não é!
Orávio:
1) Com a criação da Secretaria Municipal de Cultura, houve a necessidade de mudar a lei 7.919, adaptando-a às necessidades atuais. A Câmara aprovou a mudança no último dia 8 e foi sancionada pela Prefeita Rosinha Garotinho, conforme publicado no DO de 16 do corrente. Falta agora a nomeação oficial dos atuais titulares e suplentes eleitos na Conferência Municipal de Cultura. Está por pouco…
2) O Café Literário não voltará ao Palácio da Cultura, por questões técnicas. Estamos conversando com Benedito Marques, provedor da Santa Casa; e o programa poderá ser reestruturado, em termos de saraus, no salão nobre do Hotel Gaspar, no centro da cidade, onde pretendemos sediar nossa Escola de Música e de Balé.
3) Quanto ao curso de cinema, a municipalidade, no momento, vai apoiar o que Zé Luiz está programando na UFF. Na nossa conta ficará algo parecido com o Festival do Minuto, um misto de cinema (vídeo) documentário. Pensamos numa mostra reunindo o pessoal das universidades.
4) A questão do pólo vai (por ser matéria aprovada pelo Conselho, em sua gestão anterior), acreditamos que a decisão ficará na primeira pauta, ainda este ano (esperamos), juntamente com a criação do Fundo Municipal de Incentivo à Produção Cultural, assunto inserido na própria lei.
5) O Prêmio de Cultura Alberto Lamego, versão 2009, também será definido pelo Conselho Municipal de Cultura, a quem caberá estudar a forma mais correta e democrática para escolha do intelectual a ser destacado.
Cobrado publicamente pelo professor e ambientalista Arthur Soffiati, sobre sua competência técnica para ocupar a secretaria de Defesa Civil, cargo que pode se tornar o mais importante da municipalidade, caso caiam as chuvas previstas no verão, e para as quais a própria prefeita Rosinha admite que a cidade não está preparada, Marco Soares deu ontem uma mostra da sua qualificação: “Não tenho satisfação para dar!”