Camelôs até 28 de dezembro, Camelódromo até 27 de janeiro

Entre Rodrigo Gonçalves e João Noronha, Joilson Barcelos garantiu que vai brigar por liberação das calçadas do Centro ATÉ o dia 28 de dezembro (foto de Antonio Cruz)
Entre Rodrigo Gonçalves e João Noronha, Joilson Barcelos garantiu que vai brigar por liberação das calçadas do Centro ATÉ o dia 28 de dezembro (foto de Antonio Cruz)

 

Segundo revelou agora há pouco o presidente da CDL, Joilson Barcelos, o acordo firmado entre sua entidade, o departamento municipal de Postura e o Ministério Público (MP), em reunião na última sexta, dia 23, no acordo firmado os camelôs devolveriam as calçadas aos pedestres até o dia 28 de dezembro, não após ele. Além do teto da mudança ter se transformado em início da remoção, como os ambulantes impuseram a inversão diante de um governo municipal passivo, nada garante que, passado o Natal e Reveillón, os camelôs não se sintam novamente no direito de fazer o que bem entendem, atitude que vêm mantendo desde a administração Mocaiber.

Como a reunião no MP se deu a patir de uma ação da CDL pela retirada do comércio ilegal e liberação das calçadas, Joilson disse que, ao contrário da Prefeitura, não ficará passivo, recorrendo à Postura, para que se cumpra o prazo definido.

Apesar do capitão Francisco Balbi, chefe da Postura, não ter comparecido ao Folha no Ar, quem também esteve hoje no programa foi o presidente da Codemca, Jivago Faria. Frisando que a responsabilidade da fiscalização é da Postura, ele se ateve a garantir a organização dos camelôs, quando finalmente forem removidos, no espaço já exíguo entre o Shopping Popular e o Mercado Municipal. Sobre o novo Camelódromo, prometido no programa de governo de Rosinha, Jivago garantiu que, dentro de três meses, o projeto será finalmente apresentado.

Com certeza, os dias 28 de dezembro e 27 de janeiro ficarão marcados na agenda do blog e do Folha no Ar.

 

Sob o click de Antonio Cruz (Folha da Manhã), o presidente da Codemca, Jivago Faria, garantiu que o projeto para o novo Camelódromo, promessa de campanha de Rosinha, será apresentado até o final de janeiro
Sob o click de Antonio Cruz (Folha da Manhã), o presidente da Codemca, Jivago Faria, garantiu que o projeto para o novo Camelódromo, promessa de campanha de Rosinha, será apresentado até o final de janeiro

Camelôs no Folha no Ar

Daqui a pouco, no Folha no Ar, os presidentes da CDL e Codemca, respectivamente Joilson Barcelos e Jivago Faria, serão entrevistados pelos jornalistas e blogueiros Rodrigo Gonçalves (titular do programa) e João Noronha. Na pauta, a polêmica questão dos camelôs, que ontem ganharam um verdadeiro presente de Papai Noel: vão poder continuar a ocupação das calçadas do Centro até 28 de dezembro, prazo imposto por eles ao governo Rosinha para concorrer com o comércio legalizado pelas vendas de Natal.

Representante dos lojistas, Joilson é contra e denuncia que não foi esse o combinado com a administração municipal. A Jivago caberá defender a leniência da Prefeitura, bem como responder quando finalmente será cumprida uma das tantas promessas do projeto de governo de Rosinha: construir um novo Camelódromo. O programa vai ao ar às 16h, com transmissão ao vivo pela Plena TV, TV Litoral, Rádio Continental e Folha Online.

Mais sobre chuvas e trovoadas…

Marco Soares, nos tempos de coveiro do ex-governador Anthony Garotinho
Marco Soares, nos tempos de coveiro do ex-governador Anthony Garotinho

 

Bom de memória e de arquivo, o jornalista Esdras Pereira publicou, no último domingo, na edição da sua revista Somos Assim, uma foto do atual secretário de Defesa Civil Marco Soares, num tempo em que simulava pelas ruas de Campos a viuvez da hoje prefeita Rosinha.

Como as águas passadas não movem o moinho, resta esperar as satisfações do secretário sobre as que podem cair sobre o município nesse verão. O espaço no Folha no Ar está franqueado desde que, quando foi entrevistado, o professor e ambientalista Arthur Soffiati questionou sua qualificação técnica para ocupar o cargo (aqui). Soares já entrou em contato com a produção do programa, garantindo que não está fugindo e terá prazer em responder a todos os questionamentos, tão logo se inteire tecnicamente do cargo que já está ocupando desde o dia 14 do mês.

Mais R$ 200 milhões

Ontem, em visita à Folha, a vereadora Odissséia Carvalho e o deputado estadual Rodrigo Neves, na lente de Antonio Cruz (Folha da Manhã)
Ontem, em visita à Folha, a vereadora Odissséia Carvalho e o deputado estadual Rodrigo Neves, na lente de Antonio Cruz (Folha da Manhã)

 

Mais R$ 200 milhões. Este é o valor que será solicitado ao governo federal para mais duas etapas de obras na rede de canais de Campos, única válvula de escape das águas, caso caiam sobre o município as chuvas que o devastaram no último verão. Quem adiantou o valor e a intenção foi o líder do PT na Alerj, deputado Rodrigo Neves, que ontem cumpriu agenda na cidade, em companhia da vereadora Odisséia Carvalho. O primeiro fará o encaminhamento do pedido via Assembléia, cabendo à segunda aglutinar e também enviar ao governo federal os pleitos das entidades locais, relativos às necessidades de reforma dos canais. Caso sejam atendidos, a nova verba seria locada a partir de um segundo pacote do PAC, ainda a ser anunciado pelo presidente Lula, com início previsto para 2010, ano em que será escolhido seu sucessor.

No entanto, nem mesmo os R$ 98 milhões já aprovados à reforma os canais, no PAC ora em andamento, farão alguma diferença se as chuvas vierem no verão que se avizinha. Segundo informou ao blog e à Folha o líder do PT na Alerj, essas primeiras obras do PAC só devem começar entre fevereiro e março de 2010. Isto, se as chuvas não provocarem novos estragos, adiando ainda mais o inicío da solução para uma demanda que urge desde o verão passado.

Rodrigo Neves lembrou que o Inea possuiu R$ 18 milhões para obras emergenciais, que muitas entidades locais  julgam atrasadas e tecnicamente ineficazes. O deputado ressaltou ainda que o governo municipal de Rosinha também precisa fazer a sua parte, o que a vereadora Odisséia denunciou não estar acontecendo.

Violência no Engenhão

Acabei de assistir, agora, pela ESPN-Brasil, as cenas de violência entre as torcidas do Flamengo e Botafogo, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal carioca, no lado de fora do Engenhão, no clássico de hoje. Gostaria, pois, de reescrever o que afirmei agora há pouco (aqui), acerca da torcida apenas do Bota. Se a questão da violência das torcidas, presente em todas elas, do Rio, de São Paulo e do Brasil, não for enfrentada seriamente e em conjunto pelas autoridades públicas e esportivas, todos terão pouco coisa para comemorar.

E o motivo do pesar pode ser bem maior do que a perda de um jogo, um título, uma vaga na Libertadores ou a permanência na Primeira Divisão.

 

Correção às 6h43 de 26/10/09: O leitor Zeca, que foi ao Flamengo 1 x 0 Botafogo, corrigiu minha apreensão equivocada do noticiário da TV, ressaltando que a confusão no Engenhão com a PM foi restrita à torcida rubro-negra. Peço desculpas a ele e aos demais botafoguenses, que já têm motivos reais suficientes para tristeza, prescindindo dos inventados. Muito embora volte a ressaltar que o problema da violência nas torcidas independa das cores dos clubes. Ontem foi o Flamengo, amanhã será uma outra, depois de amanhã, a continuar como está, numa Olimpíada.

E o Botafogo?

Bem, com menos interrogações na busca de resposta, o time do Botafogo de hoje, assim como o dos último três anos, pode ser resumido na atuação do seu camisa 10, o superestimado Lúcio Flávio: se jogando na área para tentar cavar um pênalti, em vez de insistir na jogada, e, na hora de decidir, despediçando a cobrança de outro, igualmente inexistente — muito embora, em jogada anterior, Toró tenha metido a mão na bola dentro da área, em penalidade não assinalada.

Caia ou não, se time e boa parte da torcida não mudarem a mentalidade, terão poucas coisas a comemorar na próxima temporada…