No eco do poeta romântico Heinrich Heine (1797/1856), seu conterrâneo, o alemão Gunter Grass, Nobel de Literatura, disse ter vivido num país que começou queimando livros e terminou queimando gente. Mais que bem feita, a paródia guardava a precisão da referência ao regime nazista (1933/1945) vivido pelo segundo escritor, em sua infância, adolescência e juventude, que teve seu ápice de barbárie em campos de extermínio como o de Auschwitz.
Por contraposição, a paródia bem feita de antes serve à de péssima qualidade tentada por quem começou torturando gente e, talvez em consequência de uma crise de abstinência insuportável, agora pretende torturar versos.
Patético de quatro costados (ou postas?) — como petista, policial, poeta e pai de família —, provavelmente já passou da idade de aprender que, até para a paródia, é necessário um mínimo de talento…