Blog confirmado em Brasília, o que resta a saber em Campos?

Peço ao leitor as devidas escusas pela ausência na cobertura da decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que manteve o afastamento de Rosinha (PMDB), pelo menos até que seja julgado o mérito do seu recurso, mas questões de ordem pessoal me impediram de fazer o acompanhamento em tempo real, muito bem executado na complementaridade das notícias e opiniões de Luiz Costa (aqui), Suzy Monteiro (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), Alexandre Bastos (aqui, aqui e aqui) e Christiano Abreu Barbosa (aqui).

Todavia, desde a noite de terça o blog já havia adiantado (aqui) que a prefeita eleita permaneceria afastada, quando deu eco a um passarinho verde que cantou antecipadamente o “não” de Brasília a Rosinha.

Após a decisão do Planalto Central, o mais importante é saber como ficam as coisas agora na Planície Goitacá. A partir da decisão do TSE, são abertas ou reforçadas várias indagações:

1 – Antes velada, a inversão entre as bancadas de oposição e situação na Câmara poderá ser agora assumida?

2 – Quantos dos nove vereadores de Rosinha permanecerão dispostos a votar pela assunção de Edson Batista (PR) na Câmara? Quantos demonstrarão a mesma fidelidade aos Garotinho, cada vez mais longe do poder, pela qual o suplente de Nelson Nahim (PR) é tão conhecido?

3 – Caso Edson realmente assuma, isso atrapalha ou não o movimento que Nahim imagina rápido (“cerca de uma hora” como adiantou aqui ao blog), entre sair da Prefeitura, reassumir sua vaga na Câmara, concorrer à reeleição como presidente da Casa e voltar em seguida a ser prefeito?

4 –  Se não conseguir se reeleger à presidência do Legislativo, Nahim continua prefeito a partir de 1º de janeiro,  caso as eleições complementares venham a ser marcadas, provavelmente para 2011? Ele será mantido por ter assumido a Prefeitura no fato gerador (a cassação de Rosinha e Chicão pelo TRE), ou a vaga é necesariamente do próximo presidente da Câmara, cuja mesa diretora tem que ser eleita até 15 de dezembro?

5 – Nahim está com a reeleição à presidência da Câmara tão tranquila quanto transparece? Não apenas quem seria, mas de qual bloco sairia seu principal concorrente?

6 – Na verdade, a resistência do presidente interino Rogério Matoso (PPS) em dar posse a Edson está baseada no parecer da sua procuradoria e no descumprimento da burocracia interna por parte dos vereadores de Rosinha, ou num acordo a sete chaves que teria selado com Nahim?

fb-share-icon0
Tweet 20
Pin Share20

Este post tem 5 comentários

  1. Rita

    E O ARNALDO COMO FICOU A SITUAÇAO DELE COM FE QUE ESTA FORA MAIS TEM PROPAGANDA NA TV>

  2. franchesca

    Pois é Deus não desampara seus filhos, tomara que ela fique por lá não volte, e ainda carregue a mala do marido dela pra bem longe da nossa cidadezinha tão cheia de corruptos e tão desamparada.Todos com a FICHA SUJA ESTÃO FAZENDO PROPAGANDA NA TV. Infelizmente nós temos q ouvir essas porcarias.

  3. Ruy

    Nos temos que ter eleições para prefeito em Campos. Nao podemos tolerar essas eleições indiretas que estao sendo discutidas de vez em quando. O povo tem de ter o direito de escolher os seus governantes.Ou será que é melhor que o vereadores escolham? Temos que eleger alguem que faça pela nossa cidade e nosso povo. A cidade de Campos com essa arrecadação nao poderia ter uma casa sem esgoto nem agua tratada. O nosso povo merece ser melhor tratado.Temos que melhores escolas e hospitais.

  4. Aluysio

    Caro Ruy,

    Embora respeite o saber jurídico e a aparente isenção do advogado Cléber Tinoco, primeiro a levantar a tese da eleição indireta em seu blog, concordo contigo que, caso a eleição complementar seja mesmo marcada, se a escolha ficasse restrita aos votos dos 17 vereadores seria mais um dos tantos abortos jurídicos (como foi a cassação de Carlos Alberto Campista) cometidos com Campos nestes últimos anos.

    Abraço e grato pela colaboração!

    Aluysio

  5. Aluysio

    Caro “F Burgo”, das 14h07 e 14h08, IP: 200.216.152.19,

    Por motivos de ordem ética e legal, nenhum dos blogs hospedados na Folha Online pode publicar comentários anônimos. Não por outro motivo, se quiser repetir seus dois comentários, bem como fazer quaiquer outros, sobre este ou qualquer outro post, solicitamos que utilize seu nome verdadeiro.
    Liberdade, pelo menos nos blogs da Folha, tem que rimar com responsabilidade.

    Grato pelas colaborações e abraço!

    Aluysio

Deixe um comentário