Situação e oposição — Do blog, à Folha, ao blog

Repercussão da entrevista que Geraldo Pudim concedeu ao blog (aqui) e a Folha republicou em sua edição impressa de ontem, hoje o jornal trouxe as respostas de vários líderes oposicionistas atacados pelo secretário de governo de Rosinha, em matéria bem apurada pelo Alexandre Bastos. Como o jornalista optou por não reproduzir as réplicas da oposição em seu blog pessoal, nem a a matéria da Folha Online trouxe a íntegra das declarações de Arnaldo Vianna (PDT), Odete Rocha (PCdoB), Roberto Henriques (PR), Rogério Matoso (PPS), Odisséia Carvalho (PT), Sérgio Mendes (PPS) e Carla Machado (PMDB), este blogueiro achou por bem reproduzi-las abaixo, visando dar-lhes o mesmo espaço anteriormente já concedido aqui ao presidente local do PV Andral Tavares Filho…

 
(Foto de Silésio Corrêa)
(Foto de Silésio Corrêa)

 

Arnaldo Vianna — Pudim é um garotinho de recados. Enquanto a prefeita canta e fica passeando por aí, ele tenta desviar a atenção repetindo coisas que o seu patrão diz no rádio. Fala do passado e vive correndo atrás de pessoas que participaram dos outros governos. É uma figura incoerente e que sabe exatamente qual é o seu papel no grupo: não ter opinião e acatar as ordens do chefe. Seria bom ele explicar porque um governo que tem R$ 2 bilhões de Orçamento deixa de repassar verbas para entidades como Apae, Apoe, São José Operário e vários asilos.

 

(Foto de Silésio Corrêa)
(Foto de Silésio Corrêa)

 

Odete Rocha — As pessoas precisam entender que a Frente Democrática é formada com base numa oposição. Não deixamos de pensar o que pensávamos e nem de debater o que sempre debatemos. Estamos desde o início nesse movimento, mas não somos donos da Frente. Dela fazem parte as pessoas quiseram ingressar nessa luta. No nosso caso, não é fazer oposição por oposição. Nós, do PCdoB, continuamos com o compromisso por uma gestão transparente. A Frente não é de Odete, não é de Odisséia, não é de Arnaldo. O movimento agrega quem optou em fazer oposição ao modelo que aí está.

 

(Foto de Diomarcelo Pessanha)
(Foto de Diomarcelo Pessanha)

 

Roberto Henriques — Em primeiro lugar a prefeita Rosinha não é do PR. Quem atacava uma pessoa do próprio partido era o ex-deputado Geraldo Pudim. Quando estava no PMDB, ele vivia criticando o governador Sérgio Cabral, que é do partido. Sobre a minha postura, faço a mesma coisa que fiz na época de Mocaiber. Assim como Mocaiber, a prefeita Rosinha deixou que uma outra pessoa tomasse conta da Prefeitura. Isso não pode ser tolerado por ninguém. 

 

 

(Foto de Silésio Corrêa)
(Foto de Silésio Corrêa)

 

Rogério Matoso — Ele falou sobre a minha mãe, que foi secretária e não teve uma única irregularidade apontada pela Justiça. Inclusive, após uma ampla investigação, sua postura foi elogiada pelo juiz e o caso foi encerrado. Mas ele se esquece que o ex-prefeito Mocaiber hoje está no grupo dele. Hoje o governo Rosinha tem mais nomes do governo passado do que do próprio grupo. Estão todos juntos e misturados. Ao invés de ficar com essa picuinha, Pudim deveria se preocupar com o desenvolvimento do município. 

 

(Foto: Folha da Manhã)
(Foto: Folha da Manhã)

 

Odisséia Carvalho — Considero que o grupo está começando a entrar no desespero na medida em que a Frente Democrática se fortalece não só em nível regional, mas também no estadual. Por isso deve estar batendo desespero da parte deles. Outra coisa que me estranha é o fato dele (Pudim) fazer esse tipo de ataque. Numa eleição, é vencer ou não vencer. E isso não desqualifica ninguém. Até porque ele mesmo só conseguiu se eleger uma vez e agora também é suplente de deputado. É preciso deixar claro que no governo anterior, o PT tinha uma aliança com o PSB, que foi desfeita depois da operação Telhado de Vidro.

 

(Foto de Alessa Oliveira)
(Foto de Alessa Oliveira)

 

Sérgio Mendes — Ele fala de algo que aconteceu há 15 anos. Pudim se esquece que o meu governo foi investigado e não encontraram irregularidades. Vale lembrar que o Orçamento na época foi de R$ 350 milhões em quatro anos. Hoje, esse atual governo vai ter cerca de R$ 7 bilhões em quatro anos. E o que estamos vendo em nossa cidade? Obras paradas, promessas no papel, dívidas com entidades importantes, Saúde com problemas, professores indignados. Este é o governo da mudança? E olha que não precisa ser oposição para constatar isso.  

 

 

(Foto: Folha da Manhã)
(Foto: Folha da Manhã)

 

Carla Machado — Que dívida política é essa? Não sou traidora. O que não sou é fantoche, mudando de partido de acordo com a conveniência de alguém que tenha um projeto político personalista com uma condução equivocada e marcada por rachas e perseguições. Acho que a política tem que ser discutida no campo das idéias, até porque a nossa região merece isso. A posição de Pudim espelha o desespero e o destempero de um grupo político que está a serviço do mal, de uma política desagregadora.

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Este post tem um comentário

  1. cpaes

    Na verdade o Sr. Pudim não é, não tem, e nunca terá personalidade e nem ideologia politica própria para se firmar como força politica em nossa região dependerá sempre do padrinho garotinho para sobreviver no cenário politico. Atualmente o que ele faz é seguir a regra o que o patrão manda ou seja ataques as pessoas fisicas dos politicos e não as suas administrações passadas o que falta na verdade é a oposição formar uma grande coalizão para a eleição municipal de 2012 e combater esse governo populista bilionário e demagogo que visa sem dúvida que tem duas ou três grandes ambições, acredito eu um simples eleitor eleger Garotinho governador do RJ,reeleger Rosinha prefeita de campos,Betinho dauarie prefeito em sjb,
    e administrar toda a riqueza da nossa região ou seja r0yalties,porto do açu,e um orçamento bilionário.Acorda Oposição? a hora de união é essa.

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