O que Soffiati vai propor ao MPF como solução às cheias

(Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)
(Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

O relatório que o historiador ambiental Arthur Soffiati está preparando a pedido do procurador da República Eduardo Oliveira, a partir das vistorias feitas ontem, junto com uma equipe técnica do Ministério Público Federal (MPF), só será entregue próxima segunda-feira. Entretanto,  por telefone, o ambientalista adiantou ao blogueiro os principais pontos do que pretende, com os devidos detahles técnicos, recomendar ao MPF.

Em linhas gerais, serão quatro pontos:

1) Transposição das casas da localidade de Três Vendas, em Campos, e das partes baixas da cidade de Cardoso Moreira, nas duas margens do Muriaé, para áreas mais altas. Os habitantes da primeira, poderiam ser inseridos no programa “Morar Feliz”. Já os cardosenses residentes nas áreas baixas da cidade, teriam que ser atendidos por um programa habitacional naquele município.

2) Utilização das lagoas como áreas de escape para as águas dos rios, opção ignorada pela ação humana nesta última cheia. Em relação ao Paraíba do Sul, das lagoas vistoriadas, poderiam ser usadas a Cantagalo, que está praticamente seca, e a do Jacu, que está fechada. Já quanto ao Muriaé, poderiam ser usadas as lagoas Limpa, que está sem água do rio ainda cheio; a Boa Vista e a Lameira, que receberam água da cheia; além da lagoa do Onça, que foi drenada e transformada num canavial, hoje parcialmente abandonado com a inatividade da usina Sapucaia e inundado pelas águas que buscaram seu lugar natural.

3) Além das lagoas, o ambientalista também vai propor que o uso de terrenos de várzea como áreas de escape às águas dos rios. Diferente das lagoas, que são patrimônio público, essas áreas de várzea, hoje nas mãos de particulares, teriam que ser desapropriadas.  

4) Quanto à questão de se apurar responsabilidades, a única que Soffiati foi capaz de atribuir foi a do Insitituto Estadual do Ambiente (Inea), do governo fluminense, em relação ao abandono das lagoas. Ele cita como exemplo a lagoa Limpa, que não pode ser usada para receber a água do rio Muriaé porque seu sistema de comportas, abandonado há oito anos, está completamente enferrujado e inutilizado.

 

Em outra frente, mas partindo da mesma fonte, relevante ainda ressaltar que a blogueira Gianna Barcelos, além de postar aqui, em seu “Reflexões”, o artigo escrito por Soffiati a pedido deste “Opiniões”, encaminhou as propostas do ambientalista com soluções definitivas para as cheias em toda a região para a presidência da República, o ministério da Casa Civil e o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, que revelou aqui os projetos que o governo estadual apresentou ao federal para tentar resolver o problema.

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Este post tem 18 comentários

  1. Sandra

    Tão simples ,tão fácil,por não pensaram nisto!Falta vontade política!

  2. Wellington

    Espero que a população de Ururaí , esteja inserida neste projeto, pois não aguentamos mais esse valão que corta o bairro!

  3. Wellington

    E o bairro de Ururaí ? Também está nesse projeto ??

  4. Celso Nolasco

    Entendo que a proposta do Professor Soffiati não é tão simples e muito menos tão fácil, natureza não se “conserta” com “estalar de dedos”. A proposta é interessante, porem precisa de amadurecimento, não pode-se esquecer da palavra resiliência.

  5. José

    A primeira proposta é extremamente correta e apesar de ter um custo financeiro elevado, deve ser encarada como prioridade, pois essas famílias residem em áreas de risco e a politica de remooção de famílias de áreas de risco deve ser ampliada! A 2a proposta pode ajudar, mas não é por sí só uma solução, pois naturalmente essas áreas baixas que compõem a calha maior dos rios Paraíba e Muriá já ficam inundadas e não reduzem o nível das águas; A 3a proposta tb é válida. A Holanda tem feito isso, dessapropia áreas para servir de escape para águas das cheias, mas tb constroem contra-diques! e a 4a tb está parcialmente correta, pois o INEA deixa muito a desejar, mas a responsabilidade tb é da sociedade e das classes governantes que não trabalham uma política ambiental eficaz e preventiva!

  6. CLAUDIO MARQUES

    PROFESSOR SOFIATTI, SOU AQUELA PESSOA QUE TEM O ESTUDO HISTÓRICO DA ABERTURA DO CANAL DAS FLECHAS, QUE FOI IDEALIZADO E CONSTRUIDO A SUAS EXPENSAS PELO CAPITÃO JOSÉ BARCELOS MACHADO EM 1688, COM 20 KM DE EXTENÇÃO E LARGURA ENTRE 10 A 20M, LIGANDO A LAGOA FEIA A LOCADIDADE DE FURADO. EM 1948; O PATRONO DA ENGENHARIA SANITARIA NO BRASIL ENGENHEIRO SATURNINO BRITO,QUE ALÉM DE CAMPOS, CONSTRUIU A REDE SANITÁRIA DAS CIDADES DE SANTOS-SP; PELOTAS-RS,ESCREVEU E COMANDOU O SANEAMENTO NA FRANÇA , ISSO MESMO UM CAMPISTA RECONHECIDO INTERNACIONALMENTE, ISSO EM UMA ÉPOCA QUE NÃO TÍNHAMOS UM ORÇAMENTO ANUAL DE QUASE 2 BILHÕES DE REAIS.POIS, ESSE CAMPISTA COMANDOU A ALARGAMENTO DO REFERIDO CANAL PARA 120M, MAS DEVIDO O ASSOREAMENTO NÃO CHEGA ISSO. O QUE EU QUERO DIZER QUE FALTA VISÃO TÉCNICO, NAS OBRAS DE CAMPOS, TEM MUITOS TÉCNICOS QUE TEM VISÃO E CONHECIMENTO, PARA QUE A CIDADE NÃO SOFRESSE COM AS ADVERSIDADES DAS CHUVAS E DAS SECA, MAIS A VAIDADE DAS OBRAS FARAÔNICAS, DE POUCA UTILIDADE, E QUE CUSTA MILHÕES A POPULAÇÃO MAIS CARENTE, QUE É O PRIMEIRO A SOFRER COM AS ADVERSIDADES CLIMÁTICAS. SOFIATTI, SE O INEA É UM ORGÃO CONSULTIVO, PORQUE QUE HÁ DELIBERAÇÃO (AUTORIZAÇÃO), DE SERVIÇOS, SE OS RECURSOS HIDRICOS PERTENCE A UNIÃO; ESTÁ CORRETA A ATITUDE DO PROCURADOR DA REPÚBLICA EDUARDO DOS SANTOS, EM APURAR AS RESPONSABILIDADES. QUAL A FORMAÇÃO TÉCNICAS DOS RESPONSÁVEIS PELO INEA EM CAMPOS? PORQUE EXISTEM UMA SÉRIE DE ERROS PRIMÁRIOS; QUE TAMBÉM A PREFEITURA NÃO FOGE A REGRA; APREGOA VÁRIA OBRAS, MAIS QUE CONTÉM UMA SÉRIE DE ERROS, TANTO DE PROJETO , QUANTO DE EXECUÇÃO E CADÊ A FISCALIZAÇÃO? HOJE TEMOS O ENGENHEIRO SANITARISTA SAULER, UM CATARINENSE, QUE ADOTOU CAMPOS,PROFUNDO CONHECEDOR DAS REDES DE ÁGUAS PLUVIAS DA REGIÃO, MAIS NEM SEMPRE O QUE ELE PROJETA É EXECUTADO, POIS JÁ TRABALHEI COM PROJETO DELE , EM QUE É ALTERADOS EM NOME DO FRAMIGERADO TERMO DE ADITITIVO DE CONTRATO. SERIA DE BOM ALVITRE, SE FORMA UMA COMISÃO DE NOTÁVEIS, COM ANTIGOS SERVIDORES DO EXTINTO D.N.O.S.; SEU GIL, 40 ANOS ANOS DE SERVIÇOS, EX- FUNCIONÁRIO DA EXTINTA EMPRESA DE DRAGAGEM, DO SAUDOSO JOSÉ FRANCISCO PINTO, QUE POR DÉCADAS JUNTO COM A EXTINTA COBRAÚLICA DO SAUDOSO ALAIR FERREIRA, TRABALHAVA EM CAMPOS E REGIÃO. SEU GIL NO AUGE DOS SEUS 60 ANOS, AINDA SABE ONDE SE LOCALIZA OS PONTOS DE RN (REFERÊNCIA DE NIVEL), EM NOSSA REGIÃO. SEM POLITICAGEM PODERÍAMOS FAZER UM BELO SERVIÇO , LÓGICO COM O APOIO DO PROCURADOR DA REPÚBLICA.
    ATENCIOSAMENTE,
    CLAUDIO MARQUES
    VICE-PRESIDENTE DA ONG, CAMPOS CIDADÃ JÁ

  7. nilza

    ESPERO QUE NÃO DRENI NADA EM LAGOA DE CIMA,POIS SOMENTE FICAM DESABRIGADO AS CASAS QUE SÃO DE INVASÃO, MAS COMO TEMOS (trecho excluído pela moderação) COMO INVASOR NÃO PODEMOS FALAR MUITO.

  8. Aluysio

    Cara Nilza,

    Por motivos de ordem ética e legal, nenhum dos blogs hospedados na Folha Online pode publicar denúncias desacompanhadas das devidas provas. Não por outro motivo, seu comentário demandou edição.
    Esperamos que entenda e nos perdoe a liberdade.

    Abraço e grato pela colaboração!

    Aluysio

  9. Delson Rangel

    Palavras e ideias sábias como as do professor Soffiati são levadas pelas enchentes e enxurradas das vontades políticas, ou melhor da falta de vontade política, pois como ficam os nossos “solidários políticos” se não tiver a quem dar um sacolão ou emprestar um caminhão para a mudança daqueles que
    estão num momento de fragilidade emocional e se comprometem a retribuir nas eleições com o seu voto. Mas sei que o senhor não vai se decepcionar professor, pois já é crescidinho o bastante para saber que suas sugestões serão mais uma vez engavetadas logo que as águas abaixarem e só serão lembradas no verão que vem, quando novamente as enchentes começarem. Parabéns por sua conduta imparcial, técnica e sua persistência. Quem sabe um dia alguém te dê ouvidos.

  10. Delson Rangel

    Palavras e ideias sábias como as do professor Soffiati são levadas pelas enchentes e enxurradas das vontades políticas, ou melhor da falta de vontade política, pois como ficam os nossos “solidários políticos” se não tiver a quem dar um sacolão ou emprestar um caminhão para a mudança daqueles que
    estão num momento de fragilidade emocional e se comprometem a retribuir nas eleições com o seu voto? Mas sei que o senhor não vai se decepcionar professor, pois já é crescidinho o bastante para saber que suas sugestões serão mais uma vez engavetadas logo que as águas abaixarem e só serão lembradas no verão que vem, quando novamente as enchentes começarem. Parabéns por sua conduta imparcial, técnica e sua persistência. Quem sabe um dia alguém te dê ouvidos.

  11. Sandra

    Caro Celso Nolasco,qdo somos determinados,tudo torna-se fácil e simples,ja´temos um ponto de partida,de uma pessoa ALTAMENTE qualificada,isto sim é importante!

  12. Aristides Soffiati

    Primeiramente, quero explicar a todos que me questionam que sou apenas um professor aposentado da Universidade Federal Fluminense, somente ligado a ela, no momento e voluntariamente, na condição de pesquisador do Núcleo de Estudos Socioambientais (NESA). Portanto, não tenho nenhum poder de decisão para resolver qualquer problema. Falo enquanto pesquisador e historiador ambiental, o que já é bastante complicado, pois as autoridades querem apenas ouvir engenheiros, hidrólogos e outros técnicos muito especializados.
    Sobre a pergunta de Wellington a respeito de Ururaí, pergunto-lhe de qual valão ele fala. Não pode ser do Ururaí, que é um rio por onde as águas da Lagoa de Cima escoam para a Lagoa Feia. Um cronista do período colonial (Aires de Casal) disse que a Lagoa de Cima era o Rio Imbé grávido que vertia água da Lagoa de Cima pelo Rio Ururaí para a Lagoa Feia.
    Esclareço que a bacia do Paraíba do Sul, no seu trecho final, bifurca-se em duas sub-bacias: a do Paraíba do Sul propriamente dita e a da Lagoa Feia. Tenho me esforçado bastante para convencer o Ministério Público Federal que a sub-bacia da Lagoa Feia é de competência federal por estar intimamente ligada ao Rio Paraíba do Sul.
    O MPF me convidou para vistoriar o Rio Muriaé, afluente do Paraíba do Sul, não para a sub-bacia da Lagoa Feia. Portanto, o Rio Ururaí não estará presente no meu relatório. Mas lembro que redigi dois relatórios em 2009 sobre a enchente que assolou a Lagoa de Cima, Ururaí e Ponta Grossa dos Fidalgos. Meu parecer apontou para a detonação de diques da Lagoa Feia, a fim de ampliar a área de absorção de águas excedentes, o que aconteceu, e para a transferência dos imóveis mais sujeitos às cheias pelo Ururaí para áreas mais altas nas proximidades desse núcleo urbano. Nada foi feito neste sentido.
    Defendo que Ururaí não seja apenas uma localidade inserida no programa Bairro Legal, da prefeitura, mas que as casas em áreas de inundação sejam transferidas (e não removidas) para áreas altas nas imediações do núcleo. Não deram atenção à minha proposta. O atual Secretário de Obras declarou publicamente que Ururaí está salvo graças à prefeitura, pois, agora, as águas das enchentes invadem a localidade e voltam para o leito normal do rio. Cabe perguntar a ele o que se entende por isso.
    Com relação aos argumentos Cláudio Marques, esclareço, como historiador ambiental (salvo engano), que o canal aberto pelo Capitão José de Barcelos Machado, em 1688, não ligava a Lagoa Feia ao mar, mas um dos cinco defluentes da Lagoa Feia (talvez o Rio Velho) que formavam o famoso Rio Iguaçu. O canal não se chamava Das Flechas, mas Vala do Furado. Saturnino de Brito concebeu um canal muito mais complexo do que o atual entre a Lagoa Feia e o mar, entre 1926 e 1929, ano em que morreu.
    O Canal da Flecha tomou como base o projeto de Saturnino de Brito e foi aberto pelo DNOS entre 1942 e 1949. Compartilho com você a admiração por Saturnino de Brito, cujas soluções para as enchentes continuam atualíssimas, até mais do que as atuais. Concordo com você que as propostas de Saturnino de Brito, devidamente atualizadas à luz dos novos conhecimentos, mitigariam em muito os efeitos das enchentes. Estou tentando convencer o INEA de que retornar a Saturnino de Brito é avançar. Mas ninguém mais sabe quem foi esse engenheiro íntegro, competente, honesto e inovador.
    Se suas propostas fossem retomada e revistas, avançaríamos muito. O INEA é um órgão fiscalizador e licenciador. Nunca poderia ser um órgão executor de obras. As obras deixadas pelo Departamento Nacional de Obras e Saneamento continuam sendo bem da União, mas, por convênio, foram repassadas ao controle do Estado do Rio de Janeiro. Qualquer obra deveria ser efetuada pela Secretaria Estadual de Obras com licenciamento e fiscalização do INEA. O grande problema é que o INEA faz os projetos, licencia-os, dispensa-os de Estudos Prévios de Impacto Ambiente e os executa por meio de empresas particulares.
    De fato, está correta a atitude do Procurador da República em Campos. Creio que contribuí para tanto ao demonstrar que o subsistema Lagoa Feia é federal tanto quanto o curso derradeiro do Paraíba do Sul. Por iniciativa minha, foi instaurado um Inquérito Civil Público no MPF para acompanhar as obras de macro-dragagem do sistema São Bento.
    Não tenho a pretensão de dar respostas e soluções definitivas. Apenas de explicar o que está no âmbito do meu conhecimento.
    Cordialmente
    Soffiati

  13. celso nolasco

    Cara Sandra,
    Conheço e admiro muito o professor Aristides Arthur Soffiati, tenho a honra de ter sido seu aluno em curso de pós graduação.
    Minhas ponderações centra-se na questão da complexidade da questão ambiental, pode até parecer simples, mas não é, a baixada campísta é cortada por todos os lados por um complexo de 1.500 km de canais construidos pelo antigo DNOS.
    As cheias x segurança das populações ribeirinhas é uma questão social que tambem tem que ser pensada, talvez a facilidade e a simplicidade da proposta do professor Soffiati esteja intimamente ligada a essa questão.
    De qualquer forma dou aqui um depoimento: o professor Soffiati é uma pessoa super qualificada para falar dessa questão. Sem duvida alguma.

  14. Aristides Soffiati

    Em minhas propostas, está embutida a questão social. Se proponho a transferência completa de Três Vendas para um ponto alto e próximo ao povoado; se proponho a transferência de casas em Ururaí para as imediações do núcelo urbano, de maneira alguma estou propondo que a forma de transferência seja feita de forma autoritária. Será necessário todo um trabalho de convencimento junto à população, que já está desiludida com as promessas de políticos que só aparecem nas áreas atingidas com seus coletinhos da defesa civil,dão uma olhada, sobem no helicóptero e partem. Do ponto de vista político, estou também bastante consciente quanto à indústria das enchentes, que só busca soluções paliativas e pontuais para ganhar dinheiro.
    Minhas propostas são preventivas. Este o objetivo ou, como se fala na boa política, a estratégia. Os meios de alcançá-lo, isto é, as táticas, merecem atenção muito especial.A me ver, é quase certo que nem as minhas nem outras propostas serão levadas em consideração pelos governantes. O sol saiu, a praia é convidativa e o carnaval está aí. Até 2013, com novos desastres.

  15. Aristides Soffiati

    Em minhas propostas, está embutida a questão social. Se proponho a transferência completa de Três Vendas para um ponto alto e próximo ao povoado; se proponho a transferência de casas em Ururaí para as imediações do núcelo urbano, de maneira alguma estou propondo que a forma de transferência seja feita de forma autoritária. Será necessário todo um trabalho de convencimento junto à população, que já está desiludida com as promessas de políticos que só aparecem nas áreas atingidas com seus coletinhos da defesa civil,dão uma olhada, sobem no helicóptero e partem. Do ponto de vista político, estou também bastante consciente quanto à indústria das enchentes, que só busca soluções paliativas e pontuais para ganhar dinheiro.
    Minhas propostas são preventivas. Este o objetivo ou, como se fala na boa política, a estratégia. Os meios de alcançá-lo, isto é, as táticas, merecem atenção muito especial.A me ver, é quase certo que nem as minhas nem outras propostas serão levadas em consideração pelos governantes. O sol saiu, a praia é convidativa e o carnaval está aí. Até 2013, com novos desastres.

  16. Aristides Soffiati

    Em minhas propostas, está embutida a questão social. Se proponho a transferência completa de Três Vendas para um ponto alto e próximo ao povoado; se proponho a transferência de casas em Ururaí para as imediações do núcelo urbano, de maneira alguma estou propondo que a forma de transferência seja feita de forma autoritária. Será necessário todo um trabalho de convencimento junto à população, que já está desiludida com as promessas de políticos que só aparecem nas áreas atingidas com seus coletinhos da defesa civil,dão uma olhada, sobem no helicóptero e partem. Do ponto de vista político, estou também bastante consciente quanto à indústria das enchentes, que só busca soluções paliativas e pontuais para ganhar dinheiro.
    Minhas propostas são preventivas. Este o objetivo ou, como se fala na boa política, a estratégia. Os meios de alcançá-lo, isto é, as táticas, merecem atenção muito especial.A me ver, é quase certo que nem as minhas nem outras propostas serão levadas em consideração pelos governantes. O sol saiu, a praia é convidativa e o carnaval está aí. Até 2013, com novos desastres.

  17. Aristides Soffiati

    Em minhas propostas, está embutida a questão social. Se proponho a transferência completa de Três Vendas para um ponto alto e próximo ao povoado; se proponho a transferência de casas em Ururaí para as imediações do núcelo urbano, de maneira alguma estou propondo que a forma de transferência seja feita de forma autoritária. Será necessário todo um trabalho de convencimento junto à população, que já está desiludida com as promessas de políticos que só aparecem nas áreas atingidas com seus coletinhos da defesa civil,dão uma olhada, sobem no helicóptero e partem. Do ponto de vista político, estou também bastante consciente quanto à indústria das enchentes, que só busca soluções paliativas e pontuais para ganhar dinheiro.
    Minhas propostas são preventivas. Este o objetivo ou, como se fala na boa política, a estratégia. Os meios de alcançá-lo, isto é, as táticas, merecem atenção muito especial.A me ver, é quase certo que nem as minhas nem outras propostas serão levadas em consideração pelos governantes. O sol saiu, a praia é convidativa e o carnaval está aí. Até 2013, com novos desastres.

  18. Sandra

    Professor tenho certeza que alguma coisa será feita,pelo menos o Sr fez a sua parte,e nós a nossa,inclusive parabenizo o jornal e o blogueiro pela oportunidade.

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