A série “Placas de Campios e adjacências” (confira aqui) é do blog Ponto de Vista, do Christiano Abreu Barbosa, e ninguém tasca. Mas como também é verdade que boa ideia não tem dono e que são muitos os tropeços cometidos com o vernáculo na planície goitacá, o suficiente para fazer o ex-presidente Lula se sentir em casa, o blog publica a foto feita na noite de ontem, na av. Alberto Torres, na altura da Praça do Canhão. Veja, pense e responda rápido: Cabe coNserto?
A possibilidade de antecipação da eleição da nova mesa diretora da Câmara não é novidade. Tampouco é desconhecido que um dos motivos, numa suposta tentativa de tombar Edson Batista (PTB) e fazer valer um acordo que vetasse a reeleição de cargos mesa diretora, seria o descontentamento de alguns vereadores governistas com o presidente da Casa. Aqui e aqui, os blogueiros Alexandre Bastos e Gustavo Matheus, respectivamente, já trataram do assunto. Novidade, contudo, foi outro possível motivo, revelado pelo vereador de oposição Marcão (PT) para a antecipação da eleição do comando da Câmara:
— Ficamos sabendo que o próprio Garotinho (PR) quer antecipar a eleição da mesa, com medo de perder a eleição para governador, determinou que se antecipasse a escolha da nova mesa da Câmara de Campos. Se ele perder em outubro, e sua alta rejeição não indica que possa ganhar, teme a debandada de muitos vereadores e partidos hoje alinhados ao governo Rosinha, que terá ainda mais dois anos, depois de definido o governo do Estado do Rio. Seu plano seria garantir agora o controle da mesa, e da Câmara de Campos, com os nomes considerados mais fiéis, menos suscetíveis a mudanças.
Na sessão de que reabrirá os trabalhos do Legislativo goitacá, daqui a alguns minutos, espera-se que o assunto entre na pauta, esclarecendo um pouco mais a questão. Ela seria um dos motivos para uma reunião hoje, de portas fechadas, entre os vereadores governistas.
Atualização às 18h16: Segundo apurou o jornalista da Folha Mário Sérgio, a antecipação da eleição da mesa diretora não está na pauta da sessão de hoje.
Escrito no sábado e publicado no domingo, o artigo abaixo (aqui) não esperou nem 24 horas para ser confirmado com sangue, como informa aqui a Folha Online, na reportagem da Patrícia Barreto. Ainda no início da madrugada de hoje, três homens armados assaltaram o restaurante do Sesc Mineiro, em Grussaí, onde renderem os funcionários e levaram R$ 38 mil em espécie e R$ 1,8 mil em cheques. Na mesma madrugada, também em Grussaí, no loteamento Liramar, um homem de 32 anos foi mortos com cinco tiros pelas costas. Um pouco mais tarde, por volta das 11h da manhã de hoje, outro homicídio: um rapaz de 19 anos levou quatro tiros, dois na cabeça e dois nas costas, no quintal de uma casa, na qual teria ido fazer uma tatuagem. Segundo informações, esta última execução teria relação com o homicídio de uma manicure, de 30 anos, morta a tiros dentro da própria casa, no último dia 8, no bairro da Coréia, também em Atafona.
No total, até o presente momento, só em janeiro e fevereiro, já foram 10 os assassinatos cometidos em São João da Barra. Isso sem contar o péssimo atendimento da Ampla, que ontem deixou Grussaí e Atafona sem energia elétrica durante grande parte da noite, com informou aqui a jornalista Suzy Monteiro. E você, que mora, veraneia ou passa os fins de semana nas outrora tranquilas praias sanjoanenses? Sente-se seguro?
Quem conheceu a Macaé bucólica até os anos 80 e 90 do século passado, talvez nem tenha mais se espantado ao abrir ontem (15/02) o jornal para ver uma das suas comunidades, da qual helicópteros da Polícia já foram alvejados por tiros de fuzil, novamente ocupada pelas forças do Bope. Infelizmente, a violência já se banalizou tanto naquele município, que essas cenas impensáveis alguns anos atrás, hoje são apreendidas como rotina.
De maneira análoga, quem contrasta o passado recente da Princesinha do Atlântico com seu presente borralheiro de sangue, e percebe neste verão o claro recrudescimento da violência também nas praias de Campos e São João da Barra, não pode deixar de perceber que Farol de São Thomé, Atafona e Grussaí caminham a passos largos para se tornarem novas Macaés.
Se em Farol, com dois homicídios registrados em fevereiro, até a Guarda Municipal assume publicamente o medo de ter que policiar as ruas sem armas de fogo, o que dizer então das praias sanjoanenses, nas quais foram oito os assassinatos cometidos neste verão, até o momento em que este artigo é escrito?
Nascido em Niterói e criado em Campos, quando viajo no Brasil ou no exterior, e alguém me pergunta de onde sou, não sem orgulho respondo ser atafonense. Além de veranear desde os anos 1970 naquele mágico pedaço de areia entre a foz do rio Paraíba do Sul e o oceano Atlântico, mutável como as marés, onde o passar geológico do tempo pode ser acompanhado na brevidade de uma vida humana, foi lá que escolhi para morar por 11 anos, entre 1995 e 2006.
Por osmose involuntária, já que não morro de amores pela desorganização arquitetônica, espremida nas ruas estreitas e irregulares de Grussaí, também conheço relativamente bem aquela praia, assim como o que há depois da sua Lagoa, até a outra de Iquipari. Desde adolescente, para pescar à beira mar, buscava aquela faixa de areia entre as duas lagoas alongadas, antigos braços da foz do Paraíba que perderam força de oposição ao oceano, observando no passar dos anos o crescimento urbano se expandir rapidamente sobre a restinga, sem nenhuma preocupação ambiental ou de ordenamento urbano por parte do poder público, formando um cenário de poluição visual ainda pior do que da parte, digamos, mais “nobre” de Grussaí.
Memórias pessoais à parte, a violência extremada que hoje se tornou cotidiana nas comunidades macaenses de Nova Holanda e Malvinas, começa a se instalar em Atafona e Grussaí a partir de lugares específicos: na primeira praia, nas comunidades do Carrapicho e da Coréia; enquanto na segunda, o foco fica no desarranjo urbano do lado direito da Lagoa de Grussaí. Se os lugares não são desconhecidos, tampouco são as causas: despreparo do poder público, a disseminação rápida do crack, a fuga dos bandidos para o interior com a instalação das UPPs na capital do Estado, e a irresponsabilidade social das empresas que prestam serviços na instalação do Porto do Açu, para a qual trazem peões de todo o Brasil, sobretudo do Nordeste, e que ali permanecem, como massa humana desqualificada profissionalmente e sem fonte de renda, tão logo acaba a empreitada.
E como a provar que a violência, o desrespeito às leis e às regras de convívio social, estão longe de ser uma questão apenas da periferia, muitos problemas têm sido gerados também com a saída das casas noturnas destinadas aos “bem nascidos” ou, na língua mais direta da periferia, os “playboys” e “filhinhos de papai”. Na saída da boate Canto do Meio, por exemplo, quem tem casa na orla de Chapéu de Sol ou Atafona, é obrigado a conviver, todas as manhãs de sábado e domingo, com procissões de jovens bêbados, caminhando em meio a gritos, chutes nos portões das casas, que não se furtam em provocar, com a coragem física obtida só em bando, os incautos que ousem usar a passarela ou o asfalto da av. Atlântica para a sobriedade matinal de uma corrida ou caminhada.
De fato, depois que a casa noturna fecha, só no final da madrugada, não é raro ver a aglomeração que ali se estende mais algumas horas, da qual carros saem cantando pneu e batendo pega, usando no mesmo sentido as duas faixas opostas da av. Atlântica, ponde em risco a vida de condutores e passageiros, além de qualquer um que der o azar de cruzar seus descaminhos. Qualquer viatura da PM ou da Guarda Civil que ali fizesse pouso no final das madrugadas e início das manhãs de sábado e domingo, certamente esgotaria o talonário de infrações, enchendo qualquer depósito com veículos apreendidos, guiados por gente com tanto combustível nas veias e na mente, quanto nos tanques dos carros.
No lugar disso, o poder público, sabe-se lá por quais motivos, prefere se omitir. Pior, ainda contribui para agravar o problema, como no palco da concha acústica onde se desenrolam os shows no final das tardes de sábado, ao lado do Pólo Gastronômico de Grussaí. De lá, o som invade as casas quarteirões adentro, como se dentro delas estivesse tocando a banda, obrigando a audição de gente que, veja só, talvez preferisse paz e sossego.
E em total despreparo logístico, as ruas fechadas no entorno do palco dos shows, que deveriam servir de vias de acesso e saída dos pedestres, ficam quase completamente ocupadas por vendedores ambulantes, ponde em risco a vida dos milhares de espectadores, em caso de necessidade rápida de evacuação, como foi o caso trágico de Santa Maria, além de acintosamente transformarem o espaço público em privado, contando em ambos os casos com o beneplácito da Guarda Civil e da PM.
Como as tartarugas marinhas que buscam o litoral da região para desova, as sementes da violência estão plantadas nas areias de Atafona, Grussaí e Farol. Os lugares e as causas não são desconhecidas, assim como as 10 vidas humanas que, só em janeiro e nesta metade de fevereiro, foram tiradas por outros seres humanos nas três praias, para confirmar que é cada vez menor o espaço a nos separar de Macaé, onde a paz hoje só é mantida com as tropas de elite do Bope.
Publicado na edição impressa da Folha de 16/02/14.
De blogueiro, a jornalista, a radialista, a dirigente político, a trajetória de Gustavo Matheus foi rápida. Empossado na última segunda como presidente municipal do PV, ele, no entanto, diz não ter pressa em definir as opções para as eleições municipais de 2016, ressalvando que isso só deve começar a ser pensado após o resultado das urnas de outubro deste ano, que definirá presidente, governador, senador e deputados. Em relação à disputa ao Palácio Guanabara, ele ecoa o dirigente nacional verde Roberto Rocco, dizendo que seu partido espera a decisão do ex-deputado Fernando Gabeira. Mas caso este decida não vir e se manter na carreira jornalística, acha que Luiz Fernando Pezão seria o favorito para receber o apoio do PV fluminense, com Lindbergh Farias correndo por fora. Mesmo dizendo não querer antecipar 2016, Gustavo acha ser possível derrotar o grupo governista na sucessão de Rosinha, que não poderá ter um Garotinho da disputa. Para tanto, acha que o caminho é a união da oposição, ouvir a voz das ruas e se trabalhar em cima de pesquisas. Quanto aos ataques que vem sofrendo, acha-os normais, dado o estilo dos governistas ditado por Garotinho, um “daqueles que mentem pelo olhar”.
(Foto de Silésio Corrêa – Folha da Manhã)
Folha da Manhã — O que muda do Gustavo Matheus blogueiro e jornalista para o radialista e dirigente partidário? Preparado para passar de pedra a vidraça?
Gustavo Matheus — Muda bastante. Não posso, por exemplo, fazendo parte do cenário político partidário, apenas criticar. Agora estou sujeito a propor, antes de efetuar qualquer comentário. Quanto a me tornar vidraça, querendo ou não, até pela minha postura no blog, sempre fui. Um vereador da base do governo me disse, há um tempo, que nós blogueiros incomodávamos mais que a oposição propriamente dita e, por isso, acabávamos entrando na mira deles, rosáceos, mais vezes que os oposicionistas. Portanto, acredito que a transição será tranquila, apesar dos ataques. Quando batemos de frente com um grupo político como esse, com uma penca de assessores e subordinados com esta missão específica de defender o governo ou atacar opositores, podemos esperar de tudo. Mas estou acostumado. Até porque, me fazer de vítima não é algo pelo qual tenho apreço.
Folha — Em sua posse na presidência do diretório municipal do PV, prestigiada por políticos de outras legendas, você propôs uma união suprapartidária da oposição em Campos. Como passar do discurso à prática? O que isso pode gerar em 2016?
Gustavo — Veja bem, o que propus é bem mais que uma união entre partidos. Sugeri, junto dos meus colegas da oposição, a união entre pessoas, independente se estas tenham ou não bandeiras e quais elas são. Não precisamos nos ater apenas aos cidadãos partidarizados. Esqueçamos um pouco as siglas. Vamos ouvir a voz das ruas. Precisamos trazer a po-pulação para perto da gente, ouvir os seus anseios. Quanto a 2016, passaremos a discuti-lo após as eleições de 2014, iremos trabalhar para formarmos um grupo forte a médio e longo prazo.
Folha — Antes da última eleição municipal, de 2012, a oposição também ensaiou uma união, na Frente Democrática de Oposição, mas rachada ainda antes da campanha, pela Frente de Unidade Popular. Que erros foram cometidos devem ser agora evitados?
Gustavo — Então, como disse na resposta anterior, o ingrediente mais importante não estava presente. Não se pode discutir o futuro da cidade sem a presença daqueles que o escolherão. As pessoas precisam estar e fazer parte deste processo. Mas tenho certeza de que as pessoas envolvidas na Frente de Unidade Popular aprenderam com seus erros.
Folha — Se Makhoul Moussalem (PT) se eleger deputado federal em outubro, passa ser necessariamente o nome da oposição na disputa à Prefeitura em 2016? Novos quadros como os vereadores Marcão (PT) e Rafael Diniz (PPS) também estão nessa disputa?
Gustavo — Como já disse, 2016 só se discute após as eleições de 2014. Mas analisando conforme a hipótese que me ofereceu, acredito que Makhoul, em caso de grande votação, surja, sim, como um nome em potencial. Makhoul já foi testado eleitoralmente e, mesmo sem uma votação expressiva, ficou como a segunda potência da cidade naquela situação. Além disso, é um rosto conhecido pela maioria dos campistas. Dependendo do cenário, ele pode, sim, vir a ser um nome relevante. Mas, vale lembrar que a oposição terá que analisar estrategicamente quantos nomes servirão melhor ao propósito dessa eleição em particular. Marcão e Rafael vêm exercendo um belo mandato, digno de reconhecimento. Com certeza eles terão papeis importantíssimos nesta disputa. O vereador Marcão é pré-candidato a deputado estadual, e torço muito por ele. Sobre o Rafael não há muito que se dizer. Além de grande político, é um amigo particular valoroso. E, acredito, não podemos riscar o nome de Rogério Matoso. Trata-se de um nome com grande potencial, com entrada em camadas mais carentes, de difícil acesso aos demais nomes. Veremos, em conjunto, a situação de acordo com a dinâmica da conjuntura que tivermos no momento, pois política eleitoral se faz com pesquisa.
Folha — Podemos considerar certa sua candidatura a vereador na próxima eleição municipal, ou isso dependerá de acerto com seu tio, pré-candidato a deputado federal e ex-presidente da Câmara de Campos, Nelson Nahim (PSD)?
Gustavo — Não há nada definido e, além disso, há muito chão pela frente. Como disse anteriormente, política se faz com pesquisa. Preciso, claro, conversar com todos os amigos oposicionistas, além de Nelson Nahim (PSD), Rafael Diniz (PPS), Marcão (PT), Fred Machado (SDD), Rogério Matoso, entre outros, para definir qual o melhor caminho. É claro que, se Nahim achar que eu devo e me apoiar, já que ele não poderá disputar o pleito em 2016, o caminho se abre. Afinal, trata-se de um homem público de grande valor, tanto político quanto eleitoral. Inclusive, acredito em sua vitória na disputa por uma cadeira na Câmara Federal.
Folha — Há chance real de uma candidatura governista não manter a Prefeitura sob controle do seu outro tio, o deputado federal e pré-candidato a governador Anthony Garotinho (PR), em 2016? Inexistente em 2012, o segundo turno já seria uma vitória da oposição?
Gustavo – Sim, com certeza. Há chance de vitória da oposição, sim. A população já não aguenta mais essa política imposta pelo atual grupo. Lembrando também que será um momento único, já que nenhum “Garotinho” poderá participar do pleito. Para mim, segundo turno não é vitória em lugar nenhum. Não adianta nada um time de futebol virar o primeiro tempo ganhando e no segundo tomar a virada. Tem que entrar para ganhar, que seja no primeiro ou segundo. Chega de oposição que pensa pequeno.
Folha — No discurso da sua posse no PV, você admitiu que Garotinho e seu grupo reconquistaram e mantém o poder em Campos com competência. O que a oposição precisa aprender com eles e no que deve se diferenciar? Como e por quê?
Gustavo — Sim, mas vale ressaltar que a “competência” é atribuída ao volume de trabalho, a entrega e determinação, e não a qualidade do mesmo. A oposição deve trabalhar com mais afinco ainda, só que sem burlar a essência que nos guia. A ideologia e o desejo de fazer o bem sem olhar a quem, devem permanecer intactas. Não podemos seguir o mesmo caminho do Garotinho e da Rosinha e tratar a política como um jogo de xadrez. Sem contar que este xadrez é diferente dos demais. Neste jogo, o Garotinho é o rei, que escorrega para tudo quanto é lado, com a única função de sobreviver para manter sua coroa. E todas as outras peças, o povo, são peões, que vivem com movimentos limitados, sempre a se sacrificar em nome do rei. Tudo isso, todo esse sacrifício, apenas para que o jogo não termine. Política é justamente o oposto da subversão apresentada pelos rosáceos. Porque a verdadeira política é doar, se sacrificar pelo povo, e não utilizá-los como escada para depois descartá-los.
Folha — Na eleição majoritária de outubro, como caminhará seu PV? Luiz Fernando Pezão (PMDB), Lindbergh Farias (PT) ou candidatura própria, com Fernando Gabeira, como aventou o Roberto Rocco, dirigente nacional verde, presente na sua posse?
Gustavo — Como disse o Rocco, aguardamos um posicionamento do nosso Gabeira, pule de 10 entre os verdes. Caso ele não dispute a eleição, o partido deve, sim, apoiar um destes candidatos. A meu ver, o Lindbergh corre por fora. Pezão deve ser o favorito. Aguardemos.
Folha — Após ter anunciado seu programa de rádio, você passou a sofrer ataques, dando conta de que teria passado à oposição de Garotinho por ter sido desligado do governo Rosinha. O que tem a dizer sobre isso?
Gustavo — Normal. Sinceramente, os ataques são, nada mais e nada menos que, um atestado de minha competência. Sei que vinha, e venho, os incomodando. Como todos sabem, não há muito que se dizer sobre mim. Não participei de grupo político corrupto. Nunca me envolvi em nenhum escândalo. Não tenho e nem nunca tive nenhuma assessoria de político algum. Então, fica difícil descredibilizar o que digo. Mas eles são assim mesmo, quando não tem o que dizer, inventam. A verdade nunca foi um limite para o que o Garotinho diz. Ele é daqueles que mentem pelo olhar, sem sequer soltar uma palavrinha.
Folha — Inegável que sua evidência, como blogueiro e jornalista, nasceu da sua veemência, característica que comunga com Garotinho. Agora que entrou no jogo, está preparado para, além de criticar, também propor? O quê?
Gustavo — Espero que sim. Pelo menos estou me preparando para isso. Então, a primeira proposta é a criação de um grupo oposicionista de debates, já antes mencionado. Mas, adentrando o campo das ideias e projetos, vou buscar, junto do meu companheiro Rogério Matoso (PPS), tentar entender o porquê do “engavetamento” do projeto de lei do IPTU Verde, que visa conceder descontos nos impostos para o cidadão que tenha uma ou mais árvores em sua residência. Outro situação que iremos cobrar da Prefeitura é a implementação do projeto das placas, da deputada estadual Aspásia Camargo (PV), aprovada na Alerj e sancionada pelo governador Sérgio Cabral, que consiste na colocação de placas informativas que dizem à população se naquela determinada praia a água e areia são impróprias, seja para banho ou contato com a pele. Sempre a cada 1km. Lembrando que todo litoral do Estado já conta com estas placas, enquanto Campos e São João da Barra continuam sem.
Publicado na edição impressa da Folha de 16/02/14.
Por conta de um problema de ordem técnica em meu computador, dois textos publicados na edição impressa de ontem da Folha, só agora serão publicados na sequência virtual desta segunda-feira. O primeiro, uma entrevista com o novo presidente municipal do PV, Gustavo Matheus. O segundo, um artigo sobre a escalada da violência nas praias da região, sobretudo Atafona e Grussaí. Antes tarde do que nunca, sigamos a eles…