Após “guerra de garrafas” em BH, argentinos podem chegar a 200 mil em Porto Alegre

Se ontem à tarde Lionel Messi resolveu o jogo difícil contra o Irã no Mineirão (aqui), fora dele as autoridades de segurança pública brasileira tiveram a prova de que terão muito a fazer para evitar enfrentamento físico de torcedores, como o registrado entre argentinos e brasileiros na madrugada anterior, na Savassi, bairro boêmio de Belo Horizonte (BH). No Rio, o Maracanã já foi invadido duas vezes por torcedores: argentinos no Argentina 2×1 Bósnia do último dia 15, e chilenos no Chile 2×0 Espanha do dia 18. E ontem o diário esportivo Olé anunciou que 200 mil hermanos se deslocarão para Porto Alegre na próxima quarta, dia 25, onde a Argentina decidirá no Beira Rio a liderança do Grupo F contra a Nigéria. Apenas 2o mil desse 1/5 de milhão de argentinos iria com ingressos à capital gaúcha, que fica a 1.472 km de Buenos Aires.

No entanto, o subcomandante geral da Brigada Militar de Porto Alegre, Coronel Silanus Mello, disse não acreditar nos números noticiados pela mídia argentina:

— Não acreditamos em mais de 50 mil, aproximadamente. Sabemos que entre 16 e 20 mil estão com ingressos comprados. Vamos agir para manter a tranquilidade que temos até agora. Tivemos uma grande movimentação de torcedores em Holanda e Austrália e não houve um foco sequer de confusão. Nem todo argentino é problemático. Temos um planejamento que não será alterado. Não vamos generalizar a torcida argentina. A imensa maioria sabe se comportar muito bem. A preocupação é em relação a um grupo, os chamados barra bravas, que se conseguirem entrar no Brasil, vamos estar atentos.

Assista abaixo o vídeo do confronto na madrugada de ontem, entre argentinos e brasileiros, mas ruas de Belo Horizonte:

 

 

 

 

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Este post tem 2 comentários

  1. alvaro

    Deveriam receber o mesmo tratamento que dão aos turistas desordeiros quando vão ao seu país…porrada!!!

  2. Aluysio

    Caro Alvaro,

    Usar a inteligência para se evitar a necessidade de porrada, pública ou privada, seria a atitude mais responsável. De qualquer lado de qualquer fronteira.

    Grato pela colaboração!

    Aluysio

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