Àqueles cujos navios de guerra afundaram no mar!

Em pé: Dante, Maicon, Júlio César, Fred, David Luiz e Luiz Gustavo. Agachados: Oscar, Fernandinho, Bernard, Marcelo e Hulk
Em pé: Dante, Maicon, Júlio César, Fred, David Luiz e Luiz Gustavo. Agachados: Oscar, Fernandinho, Bernard, Marcelo e Hulk

 

Se você acha que desperdiçou ontem 90 minutos, mais 15 de intervalo, para no final tomar de sete, não deixe de investir outros 61 minutos da sua vida para assistir ao vídeo abaixo e resgatar consigo mesmo, enquanto brasileiro, uma dívida de 64 anos. O documentário é do jornalista Geneton Moraes Neto.

 

Em pé: Barbosa, Augusto, Danilo, Juvenal, Bauer e Bigode. Agachados: Friaça, Zizinho, Ademir, Jair, Chico e o massagista Mário Américo
Em pé: Barbosa, Augusto, Danilo, Juvenal, Bauer e Bigode. Agachados: Friaça, Zizinho, Ademir, Jair, Chico e o massagista Mário Américo

 

Canto a mim mesmo (18)

(Walt Whitman)

 

Com música forte eu venho,

com minhas cornetas e meus tambores:

não toco hinos

só para os vencedores consagrados,

toco hinos também

para as pessoas batidas e assassinadas

 

Vocês já ouviram dizer

que ganhar o dia é bom?

Pois eu digo que é bom também perder:

batalhas são perdidas

Com o mesmo espírito que são ganhas.

 

Eu rufo e bato o tambor pelos mortos

e sopro nas minhas embocaduras

o que de mais alto e mais jubiloso

posso por eles.

 

Vivas àqueles que levaram a pior!

e àqueles cujos navios de guerra

afundaram no mar!

E a todos os generais

das estratégias perdidas,

que foram todos heróis!

E ao sem-número dos heróis desconhecidos,

tombados na vanguarda do combate,

equivalentes aos heróis maiores

que se conhecem!

 

 

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Este post tem um comentário

  1. vagner

    Ainda sobre futebol.

    E, apesar de todo o tempo passado, muita coisa ainda não mudou na nossa visão. Ainda misturamos futebol e política, ainda insistimos em vencer jogos antes mesmo do início, ainda não aprendemos a reconhecer o feito dos “onze de cinquenta” que são tidos como vilões nacionais, e hoje que temos essa oportunidade estamos a desperdiçando e tendo apenas os de hoje como “heróis” ( ESTOU FALANDO DE FUTEBOL ). Não que tenhamos que ver os de hoje como vilões, apesar do fiasco, da incompetência, amadorismo… etc etc etc, mas passar reconhecer o trabalho daqueles do passado como um pedido de desculpa por toda injustiça cometida, não por eles que já se foram, mas pelo nome em que ele deixaram na história do futebol.

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