Dilma fala após protestos, rebate Cunha sobre corrupção e se diz aberta ao diálogo

Dilma paz e amor

 

A presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta segunda-feira, em entrevista coletiva, que vai procurar abrir diálogo com humildade, com quem quer que seja. A afirmação da petista foi feita após ela ser questionada por um jornalista sobre as declarações (aqui) do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo o peemedebista, “a corrupção não está no Legislativo, está no Executivo”. Dilma ressaltou que é necessário ter “vigilância”.

— Essa discussão não nasceu hoje. A corrupção não é idosa e não poupa ninguém, inclusive pode estar no setor privado. Ela pode estar em qualquer lugar —  afirmou a presidente. — O dinheiro tem esse poder corruptor, temos que ter vigilância — completou

Dilma respondeu ainda a perguntas sobre a décima etapa da Operação Lava-Jato, deflagrada nesta segunda-feira. O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra 27 pessoas pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Entre eles, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto (aqui), e o ex-diretor de Serviços, Renato Duque (aqui), que foi preso hoje. .

— Eu acho que esse acontecimento mostra que todas as teorias a respeito de como o governo interferiu sobre o MPF, ou quem quer seja para investigar e fazer qual coisa, é absolutamente infundada. Se querem investigar vão investigar, quem for responsável pagará pelo que fez.

Dilma ressaltou ainda que as medidas para enfrantar a crise se esgotaram e são necessários reajustes:

— Vamos fazer um esforço. Vai ser ao longo deste ano, mas Brasil tem condições de sair em menos tempo.

Em seguida, Dilma brincou:

— Vamos fazer (os ajustes) para o bem do Brasil. Vamos fazer tudo. Agora, vocês (repórteres) podem malhar — declarou a presidente referindo-se ao início das perguntas.

 

Protestos

Mais cedo, na cerimônia de sanção do novo Código de Processo Civil, no Palácio do Planalto, em Brasília, Dilma se emocionou ao falar sobre as manifestações do último domingo (aquiaqui e aqui).

—  Ontem, quando eu vi centenas e milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca — disse a presidente, ex-presa política durante a ditadura militar, com a voz embargada.

E completou:

— Um país amparado na separação, independência e harmonia dos poderes, na democracia representativa, na livre manifestação popular nas ruas e nas unas se torna cada vez mais impermeável ao preconceito, à intolerância, à violência, ao golpismo e ao retrocesso.

 

Publicado aqui, no globo.com

 

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Este post tem um comentário

  1. Paulo Sa

    É preciso que fique bem claro: A ex-guerrilheira Dilma Rousseff, assim como Lula e todos os políticos de esquerda (comunistas, aliados da Rússia, da China, de Cuba, da Venezuela e etc.), não lutaram contra a Ditadura Militar pela redemocratização do Brasil. Não!!! Na verdade, eles tentaram derrubar a (trecho excluído pela moderação), para instalar no país uma Ditadura Comunista, no que foram surpreendidos pelo Golpe Militar, que sacrificou algumas centenas de “revolucionários” (foram cerca de mil vítimas, entre mortos e feridos), par impedir o extermínio de milhões de brasileiros.
    Com o fim do Regime Militar, os políticos de esquerda, com suas pregações contra as desigualdades sociais e suas promessas de de dias melhores para os excluídos, foram ganhando espaço no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas estaduais, nas câmaras de vereadores, nas prefeituras, nos governos estaduais, no mundo acadêmico, na imprensa, na Igreja Católica e, por fim, no Palácio do Planalto, a partir da eleição de Lula, em 2002.
    Obstinados em seu propósito de instalar no Brasil uma Ditadura Comunista, os governos petistas(Lula/Dilma), vêm promovendo uma revolução na estrutura moral do nosso país, baseada na doutrina cristã, como forma de dividir a sociedade brasileira, para depois dominá-la.
    A crise econômica, a elevação da taxa de juros, o petrolão, os aumentos da energia elétrica, a corrupção generalizada no país, que a presidenta Dilma cita em seu discurso e etc., fazem parte do plano de desestabilização do PT, para viabilizar o Golpe Comunista, que as esquerdas estão se preparando para aplicar no povo brasileiro.
    Os protestos em todo o país ocorreram de forma ordeira e pacífica, porque os “black blocs”, agentes da Revolução, receberam ordens para não se manifestarem e com isso, não provocarem a indignação dos milhões de brasileiros que apoiaram as manifestações mas não foram para as ruas demonstrar a sua revolta contra o governo Dilma, Lula e o PT.
    Todavia, se os protestos continuarem, mesmo depois do “balde de água fria” que o governo jogou sobre o movimento, com a sua falsa humildade, o povo brasileiro precisa tomar cuidado e se armar, pois terá que enfrentar o “exército de Stédille” (líder do MST), os sindicatos (milhares), a UNE, os integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), os partidos de esquerda, entre outros grupos, inclusive, o PCC.
    Ou seja, a cassação de Dilma poderá mergulhar o Brasil numa guerra civil, com a perda de milhões de vidas. Não é por acaso que a Rússia e a China estão fornecendo armas e tanques para a Venezuela e realizando operações militares na fronteira do Brasil com aquele país.
    O governo venezuelano alega que está se preparando contra uma possível invasão dos EUA, após o presidente Obama declarar que a Venezuela é uma ameaça para o seu país.
    Essa presença dos russos e dos chineses na Venezuela é também, para dar suporte aos comunistas brasileiros, caso os EUA. venha interferir no Golpe que eles se preparam para dar em nosso país.

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