Já estaria decidido: pressionado pelo marido e secretário da prefeita Rosinha Garotinho (PR), o PT nacional vai anular a convenção de ontem (3) do PT de Campos que decidiu apoiar a candidatura de Caio Vianna (PDT) a prefeito.
Ontem à tarde, antes mesmo que a convenção dos petistas locais se realizasse à noite, seu resultado foi antecipado (aqui) por este “Opiniões” na postagem abaixo.
Buscou-se explicar porque o PT de Campos daria seu apoio a Caio na majoritária, em troca da aliança na proporcional com PMN e PEN.
Junto aos dois partidos da base de Caio, os petistas ganhariam a chance de tentar eleger um candidato a vereador, possibilidade inexistente se corressem sozinhos, numa candidatura própria de Hélio Anonal a prefeito.
Mas isso foi o jogo jogado em nível municipal, pois em nível nacional, desde ontem o secretário de Rosinha entrou em campo para derrubar, por cima, a aliança do PT de Campos com Caio.
Como fez em 19 de julho, em contato revelado (aqui) na coluna “Ponto Final”, o líder rosáceo voltou a ligar para o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Segundo fontes garotistas, o líder do grupo cobrou a Falcão um acordo que teria sido fechado há seis meses, com o presidente estadual do PT e prefeito de Maricá, o folclórico Washington Quaquá, quando este perdeu o Pros e pediu o apoio do PR em seu município para as eleições de outubro.
Em troca desse apoio do PR pedido por Quaquá, teria sido então acordado que o PT caminharia junto com o PR em Campos, ou então lançaria candidatura própria à sucessão de Rosinha — opções cobradas pelo líder rosáceo a Rui Falcão, tanto no dia 19, quanto ontem.
Como a aliança com o PR é inaceitável aos petistas locais, Quaquá teria ficado de arrumar um partido que desse alguma chance na eleição proporcional, para poder viabilizar a candidatura própria majoritária.
Antevendo as dificuldades, o secretário de Rosinha teria oferecido um partido a Quaquá, que recusou, dizendo contar em fazer a aliança do PT em Campos com o PC do B — cuja presidente municipal e candidata a vereadora, professora Odete Rocha, levou para apoiar a candidatura de Rogério Matoso (PPL) a prefeito.
Diferente do que teria prometido ao líder rosáceo, e de fato prometeu aos petistas de Campos que chegaram a defender a candidatura própria, o tal partido aliado para dar chance ao PT de eleger um vereador nunca veio.
Além de cobrar o que teria acordado com Quaquá, ontem o líder rosáceo e presidente estadual do PR ameaçou Rui Falcão de quebrar a aliança do PR em todos os municípios do Estado do Rio nos quais as duas legendas caminhariam juntos às eleições de outubro.
Não só em Maricá, isso atrapalharia muito o PT, por exemplo, também em Japeri, onde o deputado estadual petista André Siciliano conta com o apoio do PR para se eleger prefeito daquele município.
No momento de maior fragilidade do partido da estrela vermelha em toda sua história, Rui Falcão teria se intimidado com a ameaça e se comprometido rever a aliança com a candidatura a prefeito de Caio pelo PDT, aliado histórico do PT, anulando a convenção municipal de ontem da legenda.
Com o prazo das convenções se encerrando amanhã (05) e o de registro de candidaturas até o dia 15, as próximas horas e dias prometem ser tensas para petistas e pedetistas de Campos.
Atualizado às 16h24
Tenho pra mim que o PT fará aliança com PPL e o PCdoB.
Cara Lucia,
Essa opoção já teria sido proposta por Quaquá ao líder rosáceo. E recusada por este.
Abç e grato pela chanca da complementação!
Aluysio
Caros leitores ,boa noite!
QUANDO SE TRATA DE INTERESSE PROPRIO DOS POLITICOS,SÓ QUEM SAI PERDENDO É O POVO.
DESSE JEITO O POVO FICA SEM VEZ E SEM VOZ.
ASSIM OS POLITICOS NÃO FAZ POLITICA PARA O BEM SOCIAL.
PELO JEITO O POLITICO FAZ POLITICA DO MAL SOCIAL.
ASSIM NÃO SERVE PARA O POVO!
ATÉ BREVE FALANDO A VERDADE!
MUITO GRATO E MEU ABRAÇO!
JOSÉ CLAUDIO.