Diálogo que prevalece entre médicos e Rafael é negado à oposição

 

 

 

Venceu o diálogo

Com críticas às posturas do servidor municipal e do governo Rafael Diniz (PPS) diante às adequações impostas pela difícil realidade financeira do município, esta coluna foi encerrada ontem com um chamamento ao diálogo. E ele venceu após a assembleia da noite de ontem (11), no sindicato dos Médicos, na qual a categoria lotada na Saúde Pública de Campos descartou aderir ao estado de greve decretado pelos servidores da Fundação Municipal de Saúde (FMS) na noite de quarta (09), um dia após a Câmara Municipal aprovar o ponto biométrico e a regulamentação das substituições no serviço público goitacá.

 

Médicos com Rafael

No lugar da paralisação, foi acertado que uma comissão dos médicos irá se reunir na próxima quarta (16) com o prefeito Rafael Diniz (PPS). O encontro foi costurado pelo presidente do sindicato dos Médicos, José Roberto Crespo, e o diretor do Hospital Ferreira Machado (HFM), Pedro Ernesto Simão. A comissão dos médicos será composta por 10 médicos do HFM, 10 do Hospital Geral de Guarus (HGG) e 10 dos postos de saúde.

 

Pauta da reunião

A pauta de reivindicações que a categoria levará ao prefeito é composta de cinco itens: A) reposição de insumos e equipamentos, B) condições de trabalho, C) corte da gratificação da emergência, D) segurança e E) assuntos gerais. Os dois primeiros são considerados os pontos principais. Na reunião de ontem à noite, dos 25 médicos presentes, apenas um chegou a falar em greve. Que os governantes do município e os profissionais da Saúde saibam aproveitar a corda abaixada de ambos os lados para tentar chegar ao consenso. Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) agradecem.

 

Ferrugem contesta coluna

O vereador Thiago Ferrugem (PR) entrou em contato com a coluna para esclarecer algumas posições da bancada de oposição na Câmara, em relação à sessão da terça (08), quando foram aprovadas pela situação a instalação do ponto biométrico e a regulamentação das substituições no serviço público municipal, que agora só poderão ser feitas por outro servidor. O jovem edil contestou que, como esta coluna afirmou na quarta (09), os oposicionistas tenham ocupado a tribuna apenas para “jogar para a galera”.

 

Oposição barrada na CCJ

Ferrugem asseverou que sua bancada era não só favorável, como elogiou as duas iniciativas do governo Rafael, que visam otimizar o serviço público em tempo de profunda crise financeira. A abstenção da oposição na votação só se deu porque a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, presidida pelo edil Cláudio Andrade (PSDC), julgou como vício de iniciativa duas propostas da oposição: que o ponto facultativo fosse não só para concursados, mas para todos os servidores, e que fosse adotado em esquema de rodízio para ordenar as substituições. E nenhuma delas sequer pode ir a plenário. A bem da municipalidade, foi realmente uma pena.

 

Na Ompetro

Na próxima semana, a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) se prepara para sacramentar a nomeação do prefeito de Campos, Rafael Diniz, ao cargo de presidente. Ao seu lado, na vice-presidência, estará a prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco. Atualmente, o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio ocupa o cargo. Inicialmente, a reunião para anunciar os novos nomes será realizada em Campos.

 

Concurso da Câmara

O presidente da Câmara de Campos, Marcão Gomes (Rede), convocou aprovados no concurso de 2012 para posse, que acontece dia 18, às 14h. A publicação está no Diário Oficial de ontem. Nesses quase cinco anos, os aprovados travaram uma verdadeira batalha jurídica para verem garantidos seus direitos. O concurso foi deixado de lado pela administração anterior, que chegou a extinguir os cargos e não convocar os concursados.

 

Com a colaboração de Suzy Monteiro

 

Publicado hoje (12) na Folha da Manhã

 

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Este post tem 3 comentários

  1. robson cordeiro dos santos

    Boa tarde, como é de conhecimento de todos o projeto de Biometria não precisava ser mandado para a Câmara. Acredito que foi para lá para que a mídia inventasse essa coisa de fazer greve porque o servidor não gosta de trabalhar. (Trecho excluído pela moderação)

    Outra coisa que acho importante vocês escreverem é por que os RPA e Comissionados não irão passar pelo ponto Biométrico.

    1. Aluysio Abreu Barbosa

      Caro Robson,

      Sinceramente e com todo o respeito, mas não acho que é necessário a intervenção da mídia ou da Câmara de Campos para formar junto à população o conceito de que “servidor público não gosta de trabalhar”. Por certo, é uma generalização injusta, mas os servidores de Campos contribuem bastante para reforçá-la quando, depois de aprovados em concurso público para trabalhar 40 horas semanais, protestam por ter que trabalhar além de 30 horas.
      Quanto ao questionamento pela não imposição do ponto biométrico aos RPAs e comissionados, por favor, aprenda a ler com um pouco mais de atenção, antes de pretender escrever. No próprio texto que vc comenta, na nota “Oposição barrada na CCJ”, está escrito (em português): “A abstenção da oposição na votação só se deu porque a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, presidida pelo edil Cláudio Andrade (PSDC), julgou como vício de iniciativa duas propostas da oposição: que o ponto facultativo fosse não só para concursados, mas para todos os servidores, e que fosse adotado em esquema de rodízio para ordenar as substituições. E nenhuma delas sequer pode ir a plenário. A bem da municipalidade, foi realmente uma pena”.

      Abç e grato pela particação!

      Aluysio

  2. cesar peixoto

    Com os medicos com certeza havera um acordo, e os demais servidores vao ficar a deriva,no governo Rosinha aconteceu a mesma situacao, mas ela se eu nao estou enganado atendeu as duas categorias

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