Um ano do governo Rafael pelas ruas e universidades de Campos

 

Capa da Folha de hoje (31), na edição de Joseli Matias e diagramação de Eliabe de Souza, o Cássio Jr.

 

 

Por Aluysio Abreu Barbosa, Aldir Sales e Jane Ribeiro

 

Na primeira sessão da Câmara Municipal de Campos, em 15 de fevereiro de 2017, o prefeito Rafael Diniz (PPS) pediu (aqui) “um ano para colocar a casa em ordem”. Na metade deste prazo, em matéria publicada (aqui) em 2 de julho, a Folha ouviu acadêmicos e populares para uma avaliação do primeiro semestre do novo governo municipal. Alguns lembraram a herança maldita das duas gestões Rosinha, incluída a “venda do futuro” de Campos pelos Garotinho, cuja cobrança já se fazia presente. Outros criticaram o corte de programas sociais como a Passagem Social e o Restaurante Popular. Mas, na ocasião, muitos entendiam que ainda era cedo para avaliações definitivas ou cobranças mais incisivas.

Obedecido o prazo de um ano dado pelo próprio Rafael, a Folha voltou a buscar a avaliação da população, numa enquete sem pretensão científica de pesquisa, além daqueles mesmos professores das ciências humanas que atuam do meio universitário de Campos, agora acrescidos também de especialistas em economia. E, ao final do primeiro ano do novo governo municipal, as críticas populares e acadêmicas parecem ter subido o tom. É o caso da análise do economista Alcimar das Chagas, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), ouvido pela primeira vez, que sustenta suas opiniões com números:

Economista Alcimar das Chagas

— Em uma primeira avaliação sobre a execução orçamentária, no período de janeiro a outubro de 2017, podemos observar uma redução de 3,5% nas receitas correntes realizadas e uma redução de 30,4% nas despesas correntes realizadas. A intervenção do governo na função Administração gerou bons resultados, com redução de 64,14% em relação a 2016. Contrariamente, o governo atual não conseguiu o mesmo sucesso na função Saúde, onde conseguiu reduzir somente 8,63% no mesmo período. Essas duas funções representam 61% da despesa no município. Comparativamente ao ano anterior, dois pontos são importantes. A gestão passada contou com o ingresso de R$ 562,2 milhões de empréstimo (“venda do futuro”), mas alocou R$ 222,3 milhões em investimento, enquanto o governo atual focou na redução das despesas e não esboçou nenhuma capacidade de investimento. Importante observar que as receitas de royalties e participações especiais cresceram 24% em 2017, com relação ao ano anterior. No que diz respeito ao horizonte de médio e longo prazo, não está visível nenhuma estratégia mais relevante.

Historiador Aristides Soffiati

Considerado entre os maiores intelectuais de Campos, mesmo antes de o município se tornar um polo universitário, o historiador Aristides Soffiati, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) de Campos, cobrou em julho que o governo Rafael imprimisse sua marca através de “ações estruturais”. Ainda sem enxergá-las seis meses depois, ele chega a temer que a permanência do hiato possa ensejar a volta do garotismo, que considera “desastroso”:

— O povo não vota em programas, mas em pessoas. Mesmo assim, esperam melhoras do novo governante. Por razões financeiras, Rafael debruçou-se num longo e complexo processo de saneamento financeiro, cortando os programas sociais. O que se espera de um governo que pretende romper com a linha do anterior é que mostre logo a cara. Rafael não fez isso. Apenas explica que a situação financeira do município é péssima. Mesmo assim, em um ano, ele já devia ter colocado em marcha uma linha distinta do governo anterior, que foi desastrosa antes, durante e depois, como estamos vendo. Temo que o desgaste de Rafael se aprofunde e ele não consiga impedir que algum representante do garotismo retorne.

Sociólogo Fabrício Maciel

Algumas críticas se centram na orientação ideológica da nova gestão. No início de julho e, agora, neste final de dezembro, quem chamou a atenção sobre isso foi o sociólogo Fabrício Maciel, também professor da UFF Campos:

— Minha avaliação em relação ao primeiro ano de governo de Rafael Diniz mantém a mesma postura que defendi na ocasião de seus primeiros seis meses: falta um posicionamento de esquerda na condução do governo. Não podemos negar esforços isolados para a construção de uma cidade melhor. Entretanto, o que acontece na política local é reflexo de um “espírito da época” reacionário que trocou Barack Obama e os governos do PT por Donald Trump e Michel Temer (PMDB). O governo local se alinha, para além de algumas vontades individuais, com todo esse retrocesso político, quando desfaz e não reconstrói os programas sociais. A construção de um estado de bem-estar social, conforme os exemplos europeus ao longo do século XX, exige um enfrentamento consciente por parte do poder público diante do mercado, o que inclui a atuação dos governos locais. A esfera política tem que ser um campo de enfrentamento, guiado pela pauta política de redução da desigualdade, e não simplesmente um palco de acordos de cavalheiros das elites segundo suas próprias razões.

Cientista político Márcio Malta

Linha semelhante de avaliação foi trilhada por outro professor da UFF Campos. Se já tinha criticado em julho o corte de programas sociais pela gestão Diniz, o cientista político Márcio Malta voltou a fazê-lo, cobrando do governo uma “guinada para acertar os rumos”:

— Os cortes de programas sociais como na área do transporte público, as mudanças no Programa Cheque Cidadão e o acintoso fechamento do Restaurante Popular demonstraram que a prioridade de sua gestão não é a área social. O método de tomada de decisão pouco democrático e transparente chama atenção, principalmente no que tange à ausência de processos de licitação em alguns procedimentos de compras e contratos. O parcelamento dos salários dos servidores é outro traço que poderia ter sido evitado, caso sua prioridade fosse as pessoas e não a lógica neoliberal de retirar o Estado de setores estratégicos, como no projeto de lei que prevê a entrega das vagas de estacionamento na cidade a uma empresa privada. O discurso da herança maldita deve ser deixado de lado, afinal, nos próximos três anos o prefeito poderia dar outra guinada e acertar rumos, porém, sua lógica privatista parece apontar cada vez mais pura e simplesmente para acenos ao mercado.

Sociólogo Roberto Dutra

Há seis meses, o sociólogo e professor da Uenf Roberto Dutra havia afirmado: “O problema geral do governo Rafael Diniz é ter saído muito pouco das preliminares”. Passado um ano da nova gestão, a cobrança é sobre o que deveria ser feito além dessas “preliminares”, em mais um chamamento para “mudanças de perfil e rumo”:

— A vitória do prefeito em primeiro turno gerou grandes expectativas. Neste primeiro ano, constrangido pela grave situação fiscal, o grande desafio foi filtrar as expectativas geradas. A perda de popularidade, normal e esperada em contexto de escassez, não foi acompanhada por um programa de reconstrução capaz de manter o apoio de alguma base social significativa. Ajuste fiscal e combate à corrupção são duas agendas indispensáveis. Mas elas são apenas preliminares. O problema geral do governo foi não ter saído das preliminares com um programa e uma narrativa capazes de apontar e sustentar um rumo novo para Campos. A imagem que ficou foi a de um governo que desconstruiu muito e construiu pouco. A crescente percepção de uma administração de classe média insensível aos pobres pode se consolidar. Pode ser prenúncio de uma tragédia política caso não ocorram significativas mudanças de perfil e rumo.

Historiadora Guiomar Valdez

Historiadora e professora do Instituto Federal Fluminense (IFF), Guiomar Valdez ressalvou em julho: “Seis meses de gestão é um tempo de avaliação ainda ‘não seguro’ e responsável. Especialmente se considerarmos a profundidade da crise sistêmica”. Ela se lembrou disso ao analisar o primeiro ano da administração Rafael e cobrar o “novo” prometido:

— Ao emitir um balanço dos seis meses da gestão Diniz, tive todo o rigor em não precipitar uma avaliação. Considerando que quem se propõe ao “novo”, tem que estar preparado, com clareza das ideias, do contexto, da existência de oposição, e dos projetos. Tenho a dizer, neste balanço de um ano de governo, que nada de “novo” apareceu. A estratégia ou justificativa de fundo foi colocar a crise financeira/fiscal como inibidor de qualquer ação, para cortar programas sociais de impacto profundo para a população mais pobre, sem nada no lugar. Tenho para mim, que seu tipo de governo está presenteando a reorganização da oposição garotista. Será um tempo de arrasto melancólico os próximos três anos, caso ele e sua equipe não incluírem a crítica sustentada, a autocrítica, como sinalizadores dos próximos passos. Não torço para isso!

Antropólogo Carlos Abraão Moura Valpassos

Na reportagem da Folha de 2 julho, o antropólogo Carlos Abraão Moura Valpassos, professor da UFF-Campos, fez a ressalva: “Em seis meses de governo, o prefeito se viu embrulhado nas péssimas heranças do passado, tentando administrar o presente com movimentos limitados por um ‘futuro vendido’”. Sem esquecer a “herança” do garotismo, em dezembro o antropólogo fez contas e deu exemplos práticos para fundamentar suas críticas:

— O legado recebido no transporte público foi nefasto. O prefeito então suspendeu o benefício da “passagem a R$ 1,00”. E assim a passagem passou a custar R$ 2,75. O usuário que gastava R$ 2,00 para ir e voltar do trabalho, agora gasta R$ 5,50. Num cálculo rápido, alguém que trabalha 5 dias por semana passou a gastar mensalmente R$ 110. Quando havia o benefício, o gasto mensal nessa situação era de R$ 40. Isso tem um efeito cascata. Basta recordar um caso recente: um médico da Unidade Básica de Saúde recebeu um paciente com fortes dores. Após estabelecer um diagnóstico, o médico constatou que o medicamento necessário não estava disponível. Resolveu, então, encaminhar o paciente para um hospital, onde havia o medicamento. O paciente, após escutar a solução, disse que voltaria pra casa: “Doutor, não posso ir até lá. São R$ 5,50 pra ir e voltar. Como estou desse jeito, minha esposa precisaria ir comigo. Não temos R$ 11,00. Vou esperar isso passar ou o remédio chegar aqui”. O governo recebeu os cofres vazios e abusou da retórica da crise para justificar suas ações. Mesmo reconhecendo o cenário negativo, hoje há uma cobrança forte por resultados.

Cientista político Hamilton Garcia

Outra fonte consultada pela Folha em julho, o cientista político Hamilton Garcia, professor da Uenf, fez ressalvas à iniciativa da análise de então: “O tempo para tal (avaliar a gestão), dada a excepcionalidade da situação, é a duração de um mandato: julgá-lo agora é pura insensatez ou deslavado oportunismo”. Passados seis meses, no entanto, o acadêmico apontou a necessidade do governo de superar o que classificou como “espírito de confraria”:

— Um governo plantado em meio à crise ético-política nas três esferas federativas e que busca revertê-la não conseguirá nem resultados rápidos, nem no nível das expectativas vigentes. Isso não quer dizer que não devamos cobrar pelo desempenho dos governantes. No caso de Campos, já é possível vislumbrar o custo da inexperiência política e administrativa da nova elite governante: o desperdício da expertise dos quadros que formaram a oposição às oligarquias locais, muito antes do atual prefeito despertar para a política, e o déficit de formulação de projetos estruturantes para o futuro começam a cobrar seu preço. Para se fazer as reformas modernizadoras que Campos precisa, é preciso mobilizar uma base política, intelectual e social ampla, afinada com esse propósito. E isso não se consegue com base no espírito de confraria, ao qual o atual prefeito parece atado.

Sociólogo José Luis Vianna da Cruz

Outro decano do meio universitário goitacá, referência à formação humanista de algumas gerações na UFF- Campos, hoje professor da Cândido Mendes, o sociólogo José Luis Vianna da Cruz admitiu a “herança maldita” do garotismo recebida pelo governo Rafael. Mas questionou a forma para reagir a ela. E alertou sobre possíveis consequências eleitorais:

— O cenário da análise deve ser o fato da existência de uma herança maldita, em três aspectos: 1) a venda do futuro, que desfalca o orçamento, mensalmente; 2) a queda na arrecadação das rendas petrolíferas; e 3) um futuro de baixos níveis de produção e renda petrolíferas, em relação aos últimos 20 anos. Quanto às medidas tomadas, considero erro grave cortar horizontalmente, sem definição clara de prioridades. Ter suspendido o Cheque Cidadão, a passagem a R$ 1,00 e o Restaurante Popular foi um erro. Seu peso no orçamento não é grande e seus impactos na luta contra a desigualdade são inestimáveis. Reduz gastos com saúde e rende frutos eleitorais. A contratação e manutenção de milhares de RPAs para atender a vereadores, cabos eleitorais e financiadores de campanha é outro erro. O que sugere que a linha desse governo, apesar das diferenças e avanços, é a colocação das prioridades eleitorais e corporativas acima das socioeconômicas. Nas políticas sociais, o governo anterior foi melhor, o que pode ameaçar o controle da sucessão pelo governo Rafael.

Historiadora Sylvia Paes

Historiadora e professora da Universo, Sylvia Paes disse à Folha, em julho: “Seis meses para avaliarmos um governo é muito pouco tempo”. Ainda assim, apostou: “a certeza de que dias melhores chegarão em breve é o que nos move”. Ao final do semestre seguinte, a esperança da acadêmica permanece, mas apresenta sinais de desgaste. Ela endossa a “sensibilidade do prefeito”, mas faz críticas à sua equipe de governo:

— Eleitores e não eleitores do prefeito Rafael Diniz sabiam que este seria um ano difícil. Fomos todos premiados com a “venda do futuro”, mas o futuro sempre chega. O nosso município cresceu desestruturado. Isso exige mais infraestrutura urbana, água tratada, vias de transporte e mobilidade, oferta de emprego, vagas em escolas, leitos e medicamentos nos hospitais. A resolução não depende apenas do poder público, mas uma boa parte depende da aplicação correta das políticas públicas. E para isso é necessário recurso financeiro. Toda dona de casa sabe que, quando o orçamento está apertado, o supérfluo tem que desaparecer e as prioridades têm que prevalecer. Embora saibamos da sensibilidade do prefeito em agir justamente, seu corpo de assessores nem sempre produziu bons resultados de escolhas.

Antropólogo José Colaço

Na matéria da Folha de 2 de julho, o antropólogo José Colaço, professor da UFF- Campos, fez críticas aos cortes nos programas sociais pela nova administração municipal. Em dezembro, sua análise se reforça com dados empíricos, colhidos no trabalho de campo do Núcleo Fluminense de Estudos Antropológicos Luiz de Castro Faria (Nean), que coordena:

— As expectativas com o novo governo municipal giraram em torno de dois eixos principais: 1) a ruptura com o grupo político que há mais de 20 anos vinha se alternando no poder municipal e 2) uma gestão composta por quadros mais técnicos, mais jovens, capazes de administrar a cidade de modo mais dinâmico e “moderno”. Em duas pesquisas realizadas recentemente pelo Nean/UFF, sobre o acesso às licenças para prática do comércio informal nas ruas, ou às concessões para o estabelecimento de uma banca na Feira da Roça, os entrevistados se queixaram que o peso das relações pessoais com gestores de certos órgãos ainda é o critério preponderante. Infelizmente, isso está longe das aspirações de uma gestão capaz de administrar de modo mais técnico e impessoal a cidade. Por mais que a Prefeitura argumente que se diferencia das gestões anteriores, os campistas que precisam se relacionar diretamente com a burocracia do município têm sentido na pele que nada, ou quase nada, mudou.

Economista José Alves de Azevedo Neto

Ouvido pela primeira vez neste esforço coletivo de acompanhamento e análise da gestão Rafael, o economista José Alves de Azevedo Neto enxergou também as virtudes do governo. Professor da Estácio, ele destacou avanços na condução econômica do município, em iniciativas de curto, médio e longo prazos:

— A despeito da “herança maldita” que recebeu, a administração Rafael Diniz conseguiu reverter o expressivo desequilíbrio das contas públicas da Prefeitura. No seu primeiro ano de gestão, priorizou ações relevantes na área econômica de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, destaca-se o ambicioso programa Fundecam Empreendedor, via microcrédito, que oferece recursos financeiros a agentes econômicos interessados em desenvolver o seu próprio negócio, além de oferecer ao mutuário a prestação de serviços na gestão do empreendimento. No médio prazo, ressalta-se o apoio irrestrito à agricultura familiar por parte da superintendência de Agricultura, desde o primeiro dia de governo, no sentido de resgatar o potencial econômico do município. E, em longo prazo, o governo Diniz tem dado apoio incondicional, juntamente com diversas instituições parceiras, ao Parque de Tecnologia do Norte Fluminense, responsável pela implementação das pesquisas produzidas pelas instituições de ensino público e privado do nosso município. É uma clara demonstração de compromisso e responsabilidade com o desenvolvimento sustentável da nossa região.

Outra fonte ouvida pela Folha em julho, o sociólogo e cientista político George Gomes Coutinho, professor da UFF-Campos, ressalvou em sua avaliação do primeiro semestre do governo Rafael: “as boas novidades se apresentam ainda tímidas. O que não quer dizer que não existam, embora ainda sejam inegavelmente diminutas diante dos desafios de Campos. Aguardemos de forma propositiva os próximos seis meses”. Vencido este tempo, no ano pedido pelo prefeito para “colocar a casa em ordem”, a análise mais recente do acadêmico — cuja íntegra está publicada (aqui) como artigo na página seguinte — talvez se resuma melhor na indagação: “seria razoável exigir a reforma da sociedade a partir de um governo?”.

 

 

Página 2 da edição de hoje (31) da Folha

 

 

Página 3 da edição de hoje (31) da Folha

 

 

Publicado hoje (31) na Folha da Manhã

 

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Este post tem 17 comentários

  1. marcelo monteiro silva

    O governo Rafael Diniz, é um desastre total esta usando a tática de detonar a cidade e depois vir como salvador da pátria, só que ele se esquece, que o povo não é mais bobo, vai entregar a prefeitura nas mãos dos garotinhos, que iram se vingar do povo, como Hitler fez com os povos. O cidadão de Campos, esta em um caminho desastroso, que como certeza vai perdurar por anos, entra um sai outro e tudo continua a mesma coisa.

  2. Jocimar Silva Martins

    Infelizmente o Governo Rafael Diniz tem apenas a preocupação em desconstruir e não construir.Mostra-se insensível as questões sociais,governa para a classe média,demonstra claramente que a área social não é prioridade no seu governo.Se mostra incompetente e sem experiência para enfrentar os grandes desafios da atual conjuntura política e econômica.Infelizmente está abrindo caminho para a volta do Garotismo,que diga de passagem,ele combateu tanto,mas até agora não mostrou em nada ser melhor do que os “Garotinhos”,muito pelo contrário,muito pior, pelo menos no que diz respeito a área social.Empobreceu a cidade.Um trabalhador que mora em Goytacazes e trabalha em Guarus cinco dias por semana, gastava no Governo Garotinho 20.00,hoje no Governo Rafael Diniz,esse mesmo trabalhador gasta 55.00,ou seja,um enorme baque no seu salário.A Cidade tá triste,revoltada,decepcionada e mais pobre.Infelizmente oque se houve em todo o canto da Cidade é oque indubitavelmente vai acontecer,a volta do Garotismo.

    1. marcelo monteiro silva

      Jocimar, concordo com vc sábias palavras, o cara levou no primeiro turno foi um voto de esperança do povo e infelizmente se mostra igual a todos, como eu disse, está levando o caos para depois vir como salvador da pátria faltando tipo um ano para as eleições, todas as entrevistas só fala a mesma coisa a um ano, que a administração passada fez isso, fez aquilo, pô ele já sabia de tudo isso era Vereador, e combatia os garotinhos, só que pensa que o povo e trouxa, pode até ser mais não é mais como era antes. DECEPÇÃO TOTAL.

  3. Genildo

    Impossível se candidatar esperando que o governo anterior deixe caixa com reservas, nunca se viu na história isso acontecer, até mesmo porque há muito investimento no último ano de mandato para se eleger candidato sucessor, o grande erro de Rafael para mim foi colocar as pessoas erradas em setores chaves para um governo, acho que continua muito mal assessorado, coordenar campanha e’ uma coisa, dirigir uma secretaria ou ser assessor e’ outra coisa, ou reavalia e mexe colocando pessoas preparadas ou está fadado a ser prefeito uma única vez, assim como nem todo legislador tem que ser um bom administrador, mas se souber ser dono do tabuleiro, vai saber mexer nas pedras certas.. Que Deus ilumine o prefeito para rever seu estafe e não tenhamos mais um ano de atraso no desenvolvimento da cidade.

  4. Leandro

    Quem derrubou já fez o suficiente para ressuscitar o morto politico. Espere e verás.

  5. Marco

    Governo atual está sendo um total desastre, ou seja somente houve-se que a culpa é do governo passado, mas devemos levar em conta que já se passou um ano e nada de útil a esta abandonada cidade, podia ao menos mostrar e elaborar um planejamento pois seria o minimo possível.
    Unica situação positiva deste (trecho excluído pela moderação) que prefeito é estar sendo cabo eleitoral dos garotinhos.

  6. Ana Paula

    Todos nós sabíamos que ele iria encontraruma Prefeitura falida situação precária deixada pelos desgoverno anterior mas acreditamos nele pensamos que ele fosse logo mostrar algumas melhorias infelizmente ele nada fez nada todos falam que puorou ele mostrou tão consciente das situações andou tanto tanto mas parece que nao serviu ora nada. Ele esta com com pessoas nos cargos de confiança parece que estão trabalhando contra a ele e são incompetes mesmos.o prefeito tem que rever isso. E não colocar pessoas indicadas por vereadores não. Ele mesmo falou que não iria colocar pessoas no cargo de confiança indicados por vereadores porque o governo anterior só tinha indicação e por isso estava tudo Péssimo. Só que eke continua fazendo tudo do mesmo
    jeito continuação dos Garotinhos.

  7. Carvalho

    Este governo está acabando com a cidade, pode ser até um governo de pessoas ligadas à elite, mas o que se percebe e total incompetência para gerir a cidade e um natural descompromisso com as pessoas mais pobres.Com todos os erros as gestões passadas foram mais humanas e responsáveis com a população.

  8. carlos alberto silva

    EU votei neste prefeito e estou arrependido deu o voto de confiança e nada se fez em um ano,a cidade esta imunda suja largada, entulho em bairros nobres e bairros de classe baixa abandonado muito mato.
    se vc não sabe governar sua casa,uma cidade então fica pior estou muito ARREPENDIDO de ter confiado neste governo e mais ainda pq contribuir para esta cidade esta abandonada pelo este governo.
    não gostava do outro governo e agora qual governo confiar?

  9. carlos alberto silva

    péssimo governo,ainda ontem fui visitar um tio meu no HGG e oque vi muitos pacientes nos corredores,muita sujeira na parte externa do hospital,muito calor no setor de espera sem ventilação alguma.estive no hospital posto de ururai ,muitos bancos de espera quebrado pintura antigas parece casa abandonada oq mais pre chamou a atenção foi um funcionário atravessado a rua indo até uma mercearia e comprando um vidro de detergente para uso do hospital com seu próprio dinheiro.
    este governo me enganou!o pior que dei o meu voto estou muito arrependido isso foi oq vi e o que esta acontecendo por ai.

  10. marcio barbosa

    VENHO EM PRIMEIRA MAOS,!! DIZER QUE,,,,ELE EMGANOU A TODOS,!!! FOI UM CARA (trecho excluído pela moderação),,DO QUE EU JA VI NA MINHA VIDA PUBLICA POLITICA,!!!!,,,,,EXISTEM UM ACORDO QUE ELE FEZ NAS CAMPANHAS,!!! AGORA ELE TEM QUE ASSUMIR,,!!!! OS PROJETOS SOCIAS,,QUE EXISTIAM,,,,,ELE PAROU TUDO,!!! E AGORA ,,ALQUEM ESTA VIMDO COMO UM INTERLOCTOR,,!! FAZENDO PEDIDOS AO GOVERNO PELA VOLTAS DOS PROGRAMAS SOCIAS CRIADOS PELO GAROTINHO,!!!!!!!!!! E QUE APARTIR DESTE ANO,,VOLTANDO TUDO,,,,VIRA COM O NOME DE::::: CEZINHA TINOCO,,!!! COMO O HOMEM QUE PEDIU A RAFAEL,!! A VOLTA DE TODOS PROGRAMAS,!!!! MAS NOTEM QUE ESTE GOVERNO,QUER DE TODO JEITO TIRAR O NOME DE GAROTINHO,!! DE QUEM CRIOU ESTES PROGRAMA,!!!!!! ENTENDERAM,!!!! POIS BEM ATRAS DE CEZINHA,QUE VEM CANDIDATO,!!! TAMBEM ESTAM,,O,:: MARCAO,,!! ABU,,!!,,,ZE CARLOS,!! E O FRED MACHADO,,!! AMBOS TENTARAM UMA CADEIRA NA ASSEMBLEIA DO ESTADO E OUTROS NA CAMARA FEDERAL,,!!!!!!!!!!! VOCES ESTAM ENTENDENDO O QUE EU ESTOU FALANDO,!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!,,,,ESPERO QUE O POVO,,!! NAO SEJA TAO BOBO DESTA VEZ,!!!! COMO FOI EM VOTAR EM RAFAEL DINIZ,!! PARA PREFEITO,]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]

  11. denise

    Governo sem competência e desumanizado.

  12. JOSÉ M. R. DO E. SANTO

    GAROTINHOS NUNCA MAIS!, NEM ELES NEM QUEM ELE APOIAREM!, Mais pelo amor de Deus Rafael Diniz, tudo que a oposição falou ( garotinhos) vc, esta fazendo, exemplo acabou com programas sociais, os pobres ficaram mais pobres, 110,00 aumento despesas passagem (-) 200,00 para comprar alimento, isso é mudança!, muda seu secretariado, não todos tem alguns que nem deveriam ter entrado, chucky, bolinha nunca mais por favor, saudade da era da cana de açucar seu avo deu um baile governou para pobres!

  13. Andre Mansur

    aCHO Q HÁ PRECIPITAÇÃO DO POVO EM JULGAR 1 ANO DE GOVERNO. a FAMILIA gAROTINHO FICOU 30 ANOS NO GOVERNO, INCLUINDO OS SEUS PARCEIROS sERGIO mENDES, aRNALDO vIANA E aLEXANDRE mOCAIBER E NADA AVANÇOU. MUITO POUCO SE FEZ EM 30 ANOS. ENTÃO ACABOU A DITADURA E A MAMATA DO POVO CAMPISTA PREGUIÇOSO QUE SÓ QUER VIVER DE PROJETOS SOCIAIS. ACHO COVARDIA JULGAR UM GOVERNO QUE ENTROU E ESTÁ DIMINUINDO O CAOS QUE ESSA FAMILIA DEIXOU. VAMOS ESPERAR PARA VER E NÃO JULGAR EM POUCO TEMPO…ABRAÇOS DE ANDRE E ÓTIMO 2018 PARA POPULAÇÃO CAMPISTA…

    1. Marcos Paulo

      Esperar mais o que??? Em um ano, rafael diniz já decretou sua carreira politica. Não ganha mais nada em Campos. O candidato a deputado que estiver com a foto dele do lado vai sentir a ira do povo Campista. E rafael diniz querendo fazer o amigo dele de infancia pra de deputado(nem se ele vender o Cepop e a casa da criança juntos). Péssimo governo… eee Campos…

  14. Genildo

    André de qual cidade voce está falando? Coloque aí os 30 anos de governo Garotinho data por data, acho que você é um ET, talvez um daqueles que acredita em conto de fadas, um ano de governo ouvindo pessoas como você foi que levou Rafael a uma paralisia de só olhar para trás, seria bom boa parte do secretariado apanhar umas aulas com Carla Machado que apanhou um município falido, um município pobre, e já deu a volta por cima, se ela desse ouvidos como Rafael deu e da’ a tantos São João da Barra estaria hoje também em débito com os servidores.
    Ela não permitiu que a folha de pagamentos inchasse com o aumento de DAS, além de repor os delas no lugar do seu antecessor, ela diminuiu a quantidade desonerando o inchaço e honrando com os servidores os seus salários, hoje (trecho excluído pela moderção) sem falar de pessoas sem nenhum preparo, desconstruiram o nome Garotinho em Campos e agora estão desconstruindo, ou seja, não estão nem mesmo permitindo que o nome de Rafael seja construído, não adianta o Prefeito estar cheio de boas intenções se estiver cercado de chupas cabras, de incompetentes que só querem empregar seus familiares e amigos, realmente, nunca haverá dinheiro para nada, nem agora e nem daqui a mais três anos, enquanto isso o patrimônio público está sendo depredado, acabando, isso se não houver depois os empreiteiros de plantão aguardando para cobrar uma fábula para restaurar o que hoje se permite deteriorar.
    Peço a Deus que estenda uma mão para nosso prefeito e com a outra retire as ervas daninhas de sua volta que impedem Rafael enxergar a nova política como jovem que é e não aceite as práticas do velho, 3 anos de governo para dentro e 1 ano pata o povo que tem memória curta, hoje já não tão curta com a força das redes sociais.

  15. EDMAR

    #RAFAELDINIZPIORPREFEITODECAMPOS
    (Trecho excluído pela moderação)

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