No dia 23 deste mês, daqui a apenas dois sábados, é o River Plate, em Lima, no Peru. E contra o tradicional copeiro argentino, atual campeão da Libertadores, quatro vezes senhor da América do Sul, não há favoritimo ao Flamengo. Na sua primeira final de Libertadores após 38 anos, qualquer juízo racional dirá que as chances rubro-negras são, no máximo, iguais.
Mas hoje, após a vitória de 3 a 1 no Maracanã, de virada, vendida cara pelo perigoso e leal time do Bahia, não dá para ignorar que o destino vem sorrindo ao clube de futebol reconhecido pela Fifa como o mais popular da Terra. Nome da partida com movimentação incessante e duas assistências a gol, para o menino Reinier e o decisivo Bruno Henrique, Gabigol também marcou o seu, terceiro do Fla. E com ele chegou aos 21 neste Brasileirão, se igualando à marca anotada por um tal de Zico. Que também balançou as redes adversárias 21 vezes, nos Brasileiros de 1980 e 1982.
O gol de Gabigol foi no rebote de uma cobrança de falta de Arão, à la Zico, que explodiu no travessão. E ver o aguerrido Arão batendo falta como o maior gênio da história do Flamengo só evidencia como as coisas andam boas para o time da Gávea.
Salvo as possibilidades matemáticas ainda contrárias e mais remotas a cada rodada, o time do treinador português Jorge Jesus — que hoje viu o jogo das tribunas, supenso pelo terceiro cartão amarelo — é o campeão brasileiro de 2019. Da Libertadores, com os pés devidamente plantados no chão, veremos.
Gabigol é um excelente jogador, mas não se pode comparar com o fenômeno Zico, opinião de um vascaíno.
Caro Cesar,
A comparação de Gabigol com Zico é na quantidade de gols (21) marcados em um único Brasileiro, não na qualidade do futebol.
Abç e grato pela participação!
Aluysio