O sujeito finge que não vê os protestos pedindo intervenção militar e pelo AI-5 no Brasil. Relativiza ou apoia ataques ao Congresso e ao Supremo. Enquanto se presta a passar pano até no nazismo — no nazismo! — do ex-secretário de Cultura de Bolsonaro, em pastiche (relembre aqui) do ministro da Propaganda de Hitler. E não tece uma mísera palavra sobre os insultos verbais e a intimidação física, vestidos com a camisa da Seleção Brasileira, contra enfermeiras que protestam pacificamente em Brasília.
Aí esse mesmo sujeito chama de “ditadura” a necessidade de lockdown. Que é apontada pela Fiocruz, pela UFRJ, pelo Imperial College de Londres e todos os especialistas da Terra como única forma de tentar desacelerar a contaminação da pandemia da Covid-19. Na tentativa de não colapsar o sistema de saúde — e o funerário — das regiões mais atingidas. Como se deu na China, no Irã, na Itália, na Espanha e nos EUA. Antes do Brasil se tornar o principal epicentro da doença no mundo, como apontou estudo da USP.
Enquanto a humanidade busca uma vacina ou tratamento eficaz para a Covid-19, fica a dúvida: há cura possível para a estupidez dessa… gente?