“Bala de prata” contra Wladimir de vereadores governistas?

 

Entre as confusões e ameaças entre os vereadores governistas Bruno Pezão e Kassiano Tavares, ambos da Baixada, o prefeito Wladimir Garotinho, favorito em todas pesquisas à reeleição (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

“Sobre o teto de Wladimir, tudo pode ampliar ou diminuir a receptividade do eleitor. Há o imponderável, mas as ‘balas de prata’ são raríssimas”. Foi o que disse o cientista político George Gomes Coutinho, em matéria no sábado (confira aqui) sobre o teto de votação do prefeito Wladimir Garotinho (PP) em sua tentativa de reeleição na urna de 6 de outubro, daqui a 35 dias. Que as pesquisas Paraná e Real Time Big Data reforçaram a possibilidade de se dar no 1º turno, com os mesmos 63% de intenção de voto na consulta estimula.

Pois, no mesmo sábado, durante carreata de Wladimir na Baixada Campista — da 75ª Zona Eleitoral (ZE), maior do município —, uma nova confusão entre os vereadores governistas e também candidatos à reeleição Bruno Pezão e Kassiano Tavares, ambos do PP do prefeito, quase dá a “bala de prata” que a oposição tanto parece buscar. Entre agressões físicas e verbais entre os dois políticos da Baixada, com Wladimir no meio, o clima ficou bastante tenso.

Após a confusão entre os dois edis no sábado, com direito à ameaça de morte, Wladimir encerrou sua participação na carreata. E depois publicou em grupo de WhatsApp dos candidatos a vereador da base que não vai querer mais a companhia de nenhum, para evitar novas confusões.

Há quem no grupo que tenha achado a medida do prefeito exagerada, pois pode punir todos os candidatos governistas a vereador pelos erros reiterados de apenas dois. E há também o fato de que Wladimir ainda precisa dos votos de ambos na Câmara Municipal.

Além de disputarem votos na mesma área, a tensão entre Pezão e Kassiano estaria acirrada porque eles não têm reeleições consideradas seguras. As confusões entre os dois, no entanto, são antigas. Em 9 de agosto do ano passado, ambos se envolveram (relembre aqui) em um bate-boca no plenário da Câmara. E só não chegaram às vias de fato porque foram contidos fisicamente pelos colegas.

Já em 17 de agosto deste ano, um motorista e assessor do vereador Pezão foi detido pela Polícia Militar (relembre aqui) portando ilegalmente uma arma de fogo. A abordagem se deu na primeira atividade oficial da campanha de Wladimir: uma caminhada pelo distrito de Goitacazes, na Baixada Campista. Em que o clima acirrado entre Pezão e Kassiano teria sido o estopim da confusão.

 

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