Argentina — Acomodação ofensiva e teste defensivo à frente

Abraçado por Messei, Heinze comemora o seu gol de cabeça (foto Fifa)

 

Deu para ganhar da Nigéria pelo placar mínimo, marcar os três pontos necessários nesta primeira fase de grupos e, enfim, para que Messi tivesse com a camisa da seleção uma atuação do mesmo nível que mantém no Barcelona, mas ficou faltando para credenciar a Argentina do técnico Maradona como candidata à campeã da Copa. Talvez a grande atuação do goleiro nigeriano Enyeama (do Hapoel Tel Aviv, de Israel), grande nome do jogo ao lado de Messi, com pelo menos cinco defesas salvadoras, tenha impedido que os argentinos apresentassem um desempenho mais convicente.Todavia, a impressão que ficou, sobretudo no segundo tempo, foi de que los hermanos preferiram administrar o 1 a 0, no lugar de ampliar o placar, evidenciando uma acomodação que não costuma compor o perfil dos campeões.

Além da disputa no ataque entre Higuaín (do Real Madrid), que perdeu dois gols feitos, e Millito (da Inter de Milão, que o substituiu aos 33 da etapa final), por um lugar ao lado de Messi e Carlito Tevez, que também jogou bem, o próximo confronto da Argentina, na próxima quinta-feira, dia 17, diante da rapidez da Coréia do Sul, do perigoso atacante Jing-Sung Park (do Manchester United), que hoje bateu a Grécia por 2 a 0, será um bom teste para o esquema defensivo de Maradona, tão criticado pela mídia de seu país, e sobre a qual ele se recusou a falar, na coletiva de hoje, após o jogo com a Nigéria.

Obs: Texto e foto foram postados inicialmente no blog Folha na Copa (aqui)

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