Quase três décadas antes da popularização dos blogs, os convites para colaboração com a Folha, em sua parte de opinião, eram feitos por critérios relativamente simples: saber escrever, ter opiniões a dar e estar disposto a assumir e assinar o que diz. Fiel ao prinicípio da ágora grega, base do conceito de democracia, em nenhum momento, nos mais de 32 anos da história de serviços prestados deste jornal, foi cobrada concordância com sua linha editorial, a nenhum dos seus opinadores. Mesmo quem antes se orgulhava de escrever aqui e hoje ataca a Folha, sabe muito bem disso.
Em contrapartida, como nunca exigimos nada, exceto o respeito devido aos limites da ética e da lei, não pagamos a nossos colaboradores por ecoá-los. Foi assim enquanto o impresso era a única expressão da Folha. Continua assim quando seu eco hoje é multiplicado por mais de 18 mil acessos únicos diários, na Folha Online e nos 41 blogs que ela orgulhosamente hospeda.
Por isso, se alguém hoje se queixa de ser atacado por este blog, unicamente como resposta, talvez até tardia, a toda sorte de ataques pessoais, sistemáticos e desequilibrados, seria de bom tom que o ofensor mal convertido em vítima revelasse toda a verdade num convite de colaboração, que nunca teve recusa expressa por parte de quem foi convidado, apenas foi posto de lado por quem convidou, após tomar ciência das duas condições pretensas: lucro pecuniário pela colaboração e uso de pseudônimo. Até por falta de vocação para enfiar outros em brigas pessoais, este blogueiro se poupará em citar todas as testemunhas da verdade, não só algumas das já nomeadas, mas outras.
Não busco brigas, sobretudo aquelas em quem ninguém lucra. E quando as procuro, prefiro escolher melhor meus inimigos. Agora, que fique claro, ataques de ordem pesoal, tentativas de intimidação e ameaças contra mim, contra a Folha, contra seus profissionais ou contra seus blogueiros, não serão mais tolerados, sobretudo quando quem acusa parece fazê-lo enquanto se mira ao espelho. Como o que não se busca, tampouco pode se evitar a qualquer custo, as reações devidas, sempre que entendidas como necessárias, se darão na mesma dialética proposta e/ou no foro devido do Judiciário.
Afinal, quando alguém escreve que o outro “também” é inteligente, até um imbecil alcança a pressuposição lógica de uma resposta educada a quem elogiou primeiro.
No mais, peço desculpas ao leitores do blog, por ter tomado nele mais espaço e tempo do que o assunto merece. Não por acaso, reduzido à relevância de quem nunca a possuiu, os números de acessos e comentários do blog declinaram hoje drasticamente. Você, leitor, sabe e me ensina que há coisas bem mais importantes para aqui tratarmos…
São agora mais de 23h20. Após trabalhar desde às 14h, vou para casa. Saio da Folha, à Rua Carlos de Lacerda, nº 75, Centro, em frente à Igreja do Terço. Sozinho hoje de gente, só sempre de arma, seguirei guiando meu próprio carro, cujos vidros são bem transparentes.
Aluysio,
até seu “fora” é educado, bem redigido e bem explicado!!
Que o destinatário entenda corretamente agora …
Abçs
Pois é… quem sabe faz ao vivo. Quanta INTELIGÊNCIA e EDUCAÇÃO, expressa aí, na CONDUTA do BLOGUEIRO!!!Atitude HERÓICA, sem perder em nenhum instante à HUMILDADE!!!UM GRANDE SER!!!!FIQUE NA PAZ!