Papo de bola

Após recesso de alguns meses deste blog, mantido pelo talento do traço do Zé Renato, retomei ontem, timidamente, as atividades virtuais, para falar de um dos assuntos nos quais tenho mais prazer em escrever: futebol. Publicada na edição de hoje da Folha impressa, a análise do decepcionante empate sem gols, na estréia da Seleção Brasileira na Copa América, diante da fraca, mas esforçada Venezuela, feita desde ontem neste Opiniões, permitiu aqui a tabela interativa, na qual a fala individual se torna diálogo, socialização ainda mais prazerosa quando o assunto é futebol.

Não por outro motivo, segue abaixo, na forma mais relevante de post, a conversa mantida entre este blogueiro e o leitor…

 

A Argentina continua jogando bem…. Não podemos dizer o mesmo do Brasil!

 

  • Aluysio

    Caro OverbOy,

    Não diria que a Argentina continua jogando bem… Em primeiro lugar, porque não tem convencido desde a Copa da África do Sul, da qual foi eliminada nas quartas-de-final, após um acachapante 4 a 0 imposto pela Alemanha do craque Bastian Schweinsteiger.
    Ademais, continuou não jogando bem em sua estréia na Copa América que ora sedia, no parco 1 a 1 diante da fraca Bolívia, que já havia lhe imposto um humilhante 6 a 1, na altitude de La Paz, em 2009, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa de 2010.
    A bem da verdade, seja nas Eliminatórias, na Copa do Mundo e, por enquanto, nesta Copa América, os hermanos têm demonstrado o mesmo problema: uma defesa pouquíssimo confiável, que não consegue ser atenuada enquanto time pelos muitos grandes jogadores que possui do meio para frente.
    O Brasil, ao contrário, desde a Era Dunga (como treinador) tem se destacado pela solidez da sua defesa, apesar desta ter falhado contra a Holanda, que nos eliminou de virada, por 2 a 1, nas mesmas quartas-de-final da África do Sul.
    Muito embora Mano tenha convocado promissores valores do meio para frente, inclusive a dupla Ganso-Neymar, deixada por Dunga no Brasil, o fato é que, pelo menos por enquanto, o esperado reencontro da nossa Seleção com o futebol lúdico e ofensivo que tanto a caracterizou no passado — sobretudo entre as Copas de 1938 e 1982, mas que hoje é marca do Barcelona e da seleção espanhola —, ainda não ocorreu.
    Em suma: por motivos diferentes, diria que tanto a Argentina como o Brasil continuam não jogando bem. Vejamos o que nos traz, daqui a pouco, o Uruguai de Diego Forlán, Luizito Soárez e Cavani, melhor sul-americano nos gramados africanos…

    Abraço e grato pela colaboração!

    Aluysio

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