Antes que a Folha daqui a pouco traga, em suas páginas impressas, a resposta do poder público, na voz do diretor do Centro de Referência da Denque, Luiz José de Souza, dada ainda na noite de ontem ao jornal e ao blog, acerca da grave denúncia no tratamento municipal à dengue, praga que assola o município de Campos em forma de epidemia, feita aqui pelo jornalista e fotógrafo Thiago Freitas:
O diretor do Centro de Referência da Dengue, Luiz José de Souza, diz haver desconhecimento técnico por parte das pessoas que estão reclamando da dinâmica do atendimento dos pacientes e diagnóstico da doença nas unidades do CRD que funcionam no Hospital Plantadores de Cana (HPC) e no Hospital Geral de Guarus (HGG). O especialista em dengue explica que existe um protocolo para atendimento e manejo de pacientes, definido pelo Ministério da Saúde. Pacientes com quadros mais complexos são atendidos primeiro e diretamente no Centro de Hidratação, onde é verificada a necessidade ou não de internação (feita somente em enfermarias do HPC, que contam com 36 leitos). Portanto, não ocorre de pacientes “mais graves” ficarem em pé, aguardando atendimento, porque os casos mais graves, mesmo os que chegam ao centro sem encaminhamento médico são logo atendidos e tratados.
O médico ainda explica que, quando o paciente apresenta os sintomas e também está desidratado, a orientação do Ministério da Saúde é que a hidratação venosa seja feita imediatamente, bastando o exame clínico (do médico) para identificar o caso como sendo de dengue e dar início ao tratamento, independente da comprovação laboratorial, porque o objetivo é evitar que o paciente sofra alguma complicação ou que ocorra algum óbito. No entanto, a rotina do CRD, nos dois polos, é de coleta de material para exame toda manhã, com resultado no mesmo dia, às 17h. Na rede privada, em média, o resultado é emitido em 10 dias. O diretor acrescenta que a Prefeitura mantém convênio com laboratório particular para a confirmação do diagnóstico da dengue, trabalho que é reconhecido pela Fiocruz, órgão responsável pelos exames e definição do sorotipo da dengue, sendo que exame para a sorotipagem só pode ser feito após cinco dias, no mínimo, da manifestação dos sintomas. Quanto à reclamação de uso de seringas que já chagam abertas, Luiz José lembra que o CRD nunca registrou um caso de infecção por uso de medicamentos ou materiais, sendo referência nacional em atendimento.
O diretor do CRD destaca que, diante de um abrupto surto epidêmico de dengue em Campos, certamente surgiram problemas, como o de superlotação do centro que funciona no HPC, o que já foi resolvido com a implantação do novo pólo no HGG. O médico diz, ainda, que, havendo necessidade, a Prefeitura e a Vigilância em Saúde Estadual já apontaram para a implantação de um outro Centro de Hidratação. Assim, em relação aos problemas estruturais denunciados, o especialista explica que, no HGG, o Centro de Hidratação e os consultórios médicos são refrigerados e, de fato, o aparelho de refrigeração da sala de espera deu defeito, mas o conserto está sendo providenciado. Quanto às reclamações das enfermarias no HPC, o médico diz que as mesmas devem ser respondidas pela direção do hospital, que recebe verbas municipais. Luiz José também faz publicamente o apelo ao hospital para que realize as melhorias das instalações físicas, o que já vem sendo solicitado há algum tempo. No mais, o especialista lembra que trabalho do Centro de Referência da Dengue, tanto no que se refere a sua funcionalidade como às pesquisas científicas que realiza, é reconhecido mundialmente, inclusive com o município recebendo, pela terceira vez, autoridades da área para estudo da dengue.
ou seja, bem entendido: a seringa chega aberta junto ao paciente É PARA RAPIDEZ E EFICIENCIA NO ATENDIMENTO e como NUNCA teve um caso de infecção,estamos tentando fazer acontecer um.
E quanto ao ar condicionado-refrigeração da sala de espera deu defeito, mas o conserto está sendo providenciado. Não sabemos quando, quanto e por quem. PRINCIPALMENTE SE ACABAR OS ROYLATIES.
PORQUE se com ele está assim, tratam a população assim…
Imagine se acabar.
Façam promessas e esperem por milagres.
OU ENTÃO FICAREMOS SEM HOSPITAIS,SEM ESCOLAS, SEM CRECHE,SEM LEITE ESPECIAL, SEM FARMACIA POPULAR, SEM RUAS, SEM COLETA DE LIXO, SEM ILUMINAÇÃO PÚBLICA, SEM PREFEITA…
Ora, o tempo todo estamos aguardando o número atingir o “grau” de epidemia! Parece que havendo a (esperada) epidemia, aí vão agir porque terão verba da União, isto se não derem um “jeitinho” qualquer e esta verba acabar sendo usada em outra coisa.
Quanto à saúde da população? Ora, desde quando este governo tem se preocupado com isso de um modo sério?
O que têm feito o Governo Municipal e o ministério Público em relação à dengue aqui em Campos é só transferir para o cidadão, para a população, a responsabilidade pelo crescimento da doença e o seu combate, com as devidas autorizações legais para invadir imóveis particulares entendidos como possíveis locais de proliferação das larvas, culminando em uma epidemia.
Mas é muito importante que a Prefeitura faça o controle desses vetores nas áreas de sua responsabilidade, que, com certeza, são muito maiores disseminadores da dengue que os particulares.
Caixas dágua de escolas, praças e jardins, terrenos e áreas sob seu controle, canais imundos como o Valão cartão de visitas de casa, que corta o centro de Campos, grande produtor de larvas de mosquitos, que o digam quem mora nas suas imediações até depois do Carvão, os lixões, as fossas a céu aberto por toda a cidade nas suas periferias, os matos no entorno da cidade, o canal passa atrás do bairro Califórnia, Penha, Novo Jockey, Pq Imperial e etc. que atazana a vida dessas populações pobres de seu entorno, enfim, muitos outros pela cidade e distritos do interior.
Essa é a responsabilidade da Prefeita com a saúde de nossa população.
Eu convido a imprensa daqui pra visitarmos esses locais aos finais das tardes de verão, se quiserem comprovar o que estou afirmando aqui.
Bom dia estive internada nos Prantadores e fui muito bem assistida desde a internacao ate a saida,a equipe de Dr Olivia e Karina foram alem de humano a assistencia foi grande,e na enfernaria a equipe do Dr Luis tambem fui muito bem assistida,o meu muito obrigado.
Cadê os carros que fazem fumacê ,para detetizarem os terrenos baldios,os jardins as casas abandonadas,etc..Todos focos potenciais da epidemia.
Louve-se o trabalho dos médicos e correlatos no diagnostico e tratamento da doença Dengue.
NENHUMA morte até agora,ao contrário dos anos anteriores