O aprender constante
Por Rodrigo Goçalves(*)
São 40 anos de contribuição para uma região que sempre teve da Folha o seu voto de confiança de que com trabalho se escreve uma história de prosperidade. Um veículo de comunicação que cresceu com a região, acredita e sempre fez o seu papel de dar a visibilidade ao interior, encarado como grande por aqueles que criaram o jornal, hoje o Grupo Folha.
Quando cheguei pela primeira vez à Folha em 2003, aos 23 anos, comecei a ter a real dimensão de quanto um veículo de comunicação é capaz de contribuir para a formação da sociedade. Na época, como chefe de reportagem, encarei meu primeiro grande desafio profissional, uma aposta do diretor de redação Aluysio Abreu Barbosa, mas que passaria a ter imenso valor agregado a partir da convivência diária de todas as manhãs com outro Aluysio.
O “Barbosão”, como era chamado carinhosamente pelos mais antigos da redação, mas que para mim sempre foi o Sr. Aluysio. Um homem que, mesmo com sua trajetória profissional de referência nacional, sempre teve a humildade de compartilhar o que aprendeu, me fazendo entender diariamente o que era trabalho em equipe e de que forma, como imprensa, poderíamos contribuir para o desenvolvimento da região, referências sempre buscadas, por exemplo, na luta pelos royalties de petróleo ou na fundação da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), ambas exitosas e que a Folha deu importante contribuição. Desafios encarados até hoje, como a campanha permanente feita pelo Grupo pela manutenção da Uenf, que enfrenta a pior crise da sua história.
Com o Sr. Aluysio aprendi a nunca pensar pequeno, mas também nunca deixar de mostrar o que para muitos poderia passar como pequeno. Tudo era pauta para quem sempre gostou de ser chamado de repórter. A Folha, referenciada em Sr. Aluysio, ainda me ensina muito e é um constante desafio profissional.
(*) Editor-geral da Folha da Manhã
Publicado hoje (07) na Folha da Manhã