Folha 40 anos — Cilênio Tavares

 

Jornalista Cilênio Tavares

Quatro décadas de liderança

Por Cilênio Tavares(*)

 

Sete dos meus quase 30 anos de jornalismo passei dentro da redação da Folha da Manhã. A primeira passagem foi no início da década de 2000 e a segunda, por volta de 2010. Nas duas, a convite do diretor de redação, Aluysio Abreu Barbosa. Em ambas as vezes, para trabalhar na equipe da editoria de Geral, que, fora o período eleitoral, é a mais movimentada dentro de uma redação de jornal. É onde as notícias se afunilam e não têm hora para chegar, fazendo com que as equipes fiquem a maior parte do tempo com a adrenalina nas alturas.

O jornalismo é assim e deve continuar dessa forma, como única maneira de entregar, ao leitor — seja no impresso ou na edição online — a melhor informação possível, dentro do objetivo de qualquer meio de comunicação que se preze a prestar um bom serviço. E, nesse aspecto, de um modo geral, só posso dizer do orgulho de ter trabalhado com tanta gente boa durante o tempo em que permaneci na empresa.

Hoje são quatro décadas de liderança incontestável, comprovada pela estrutura adquirida pela Folha graças ao trabalho em equipe, onde direção e redação sempre caminharam juntas e cujos resultados só demonstram que, quando há vontade e objetivos comuns, o céu é o limite.

Mas não dá para falar em Folha da Manhã sem citar o saudoso Aluysio Cardoso Barbosa, Seu Aluysio, jornalista que estava à frente de seu tempo. Que transformou seu sonho em realidade. E como sabia, como poucos, que não se faz um jornal sozinho, conseguiu passar isso para as gerações que tiveram a honra de conviver com ele na redação do jornal. Uma escola para praticamente todos os estudantes de jornalismo que passaram pela Faculdade de Filosofia de Campos, atual Uniflu. E esses ensinamentos, claro, foram mais que absorvidos pelos filhos Aluysio e Christiano Abreu Barbosa, que seguem, junto à mãe, dona Diva, à frente do Grupo Folha.

Parabéns ao Grupo Folha da Manhã pelos 40 anos completados nesta segunda-feira (08/01) e também aos colegas de redação, que se esmeram pra dar o melhor de si na brava tarefa de bem informar. E encerro este artigo fazendo, minhas, as palavras do amigo Murillo Dieguez, em sua coluna na edição da última sexta-feira: “Ninguém chega à condição de liderança incontestável à toa. Certamente que é fruto de muito trabalho, compromisso, perseverança, seriedade, dinamismo e sintonia com os seus leitores e a sociedade”. Então, é desse jeito.

 

(*) Jornalista e ex-editor de Geral e de Política da Folha da Manhã

 

Publicado hoje (12) na Folha da Manhã

 

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