O primeiro turno da eleição a prefeito de Campos está polarizado entre o deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), com 28,1% das intenções de voto, e Caio Vianna (PDT), com 23,5%. Em segundo lugar, este teria mais de 16 pontos percentuais de vantagem sobre o terceiro colocado, Dr. Bruno Calil (SD), que apareceu com 7,2%. Em seguida, viriam o prefeito Rafael Diniz (Cidadania), com 6,6%; Professora Natália (Psol), com 3,4%; a ex-vereadora Odisséia (PT), com 3,0%; o ex-vereador Tadeu Tô Contigo (Republicanos), com 2,9%; e o ex-prefeito Roberto Henriques (PCdoB), com 1%. Os outros três candidatos teriam menos que isso. Foi o que revelou hoje a pesquisa do instituto nacional Paraná, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RJ-01718/2020 e divulgada aqui, pelo blog Ponto de Vista, do Christiano Abreu Barbosa.
Com restrição ao contato físico pela pandemia da Covid-19 e sem debates entre os prefeitáveis nas redes abertas de TV, ausência causada pelo número recorde de candidaturas, esta eleição a prefeito vinha sendo também atípica pela falta de pesquisas registradas. Sem elas, com base na apuração dos bastidores da disputa, foram feitas algumas apostas aqui, em artigo de análise, publicado no último sábado (24). Que, corretas sobre a liderança de Wladimir e Caio, a pesquisa Paraná revelou equivocada em um ponto central: o segundo lugar do pedetista não está ameaçado, pelo menos até agora, pela força da campanha de Calil, capitaneada pelo deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD). Com 16,3 pontos percentuais atrás nas intenções de votos, a 17 dias das urnas, o SD pode estar mais próximo de eleger uma boa bancada de vereadores, do que de furar a polarização majoritária entre os representantes dos clãs Garotinho e Vianna.
Ainda assim, como Cristiano corretamente registrou e a análise de sábado havia adiantado, Bruno Calil e Professora Natália, ambos em suas primeiras eleições, surgem até aqui como as revelações do pleito de 15 de novembro. Outro ponto equivocado no artigo, em contraste com a pesquisa Paraná, foi a existência de um suposto bloco intermediário, composto entre Rafael e Tadeu. Se o atual prefeito está logo atrás de Calil, o prefeitável do Republicanos apareceu depois de Natália e Odisséia na amostragem divulgada hoje. Os votos da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), ligada à Record onde Tadeu é um conhecido apresentador, até agora não surgiram como esperado. Assim como o apoio do clã presidencial Bolsonaro à sua candidatura.
São dois candidatos jovens que podem mudar a história da politica de Campos.
A cada 4 anos surgem formulas mirabolantes, porém, todos já sabem que não há formula magica para Campos com o fim da farra dos royalties. Qual será a criatividade da eleita ou eleito, para tirar campos do buraco sem fundo deixado por gestões desastrosas?
Há de se pensar também: Os filhos dos maiores gastadores do dinheiro publico serão os salvadores da pátria Goytacá?
Duvideodó