
Um voto pela liberdade
Por Rodrigo Fernandes
Publicar a minha opinião política numa das principais mídias da imprensa do Norte Fluminense nunca esteve no meu radar, ainda mais quando o destaque é pelo fato de eu ser professor. A realidade é que o meu voto no presidente Bolsonaro não tem uma relação direta com esse fato em si, mas sim por causa dos valores que ele defende que são os mesmos que meus pais me educaram para a vida, e que eu e minha esposa educamos nosso filho: Deus, pátria, família e liberdade.
Não voto em pessoas, mas sim nas pautas e visões de mundo que o candidato defende, até porque pessoas passam, mas nossos valores e ideais devemos defender até o último dia de nossas vidas.
Professor é uma das profissões mais nobres e antigas da humanidade e nosso senhor Jesus Cristo é o maior deles. Ele nos ensina a sempre trabalhar com a verdade, pois sem o conhecimento só nos resta a ignorância, facilmente enganados seremos e pereceremos como povo. Nessa esteira, eu vejo com pesar um professor declarar o seu voto no principal oponente do presidente Bolsonaro, depois de ter acompanhado por anos nos meios de comunicação os vários escândalos de corrupção e mentiras que ele e o seu partido de esquerda estiveram envolvidos.
Estatisticamente, eu posso parecer um ponto fora da curva quando o assunto é o voto de um professor, porém a minha experiência mostra que existem muitos professores que não declaram o voto no presidente Bolsonaro por medo de sofrerem represálias, ainda que veladas, ou ainda serem excluídos por alguns colegas de trabalho. Porém, esses votos não declarados, ali, no cantinho solitário da urna, apertarão sim o número 22 no dia 2 de outubro deste ano, ao contrário do que projeta a maioria dos institutos de pesquisa, que terão sua credibilidade abalada.
O principal motivo do meu voto no presidente Bolsonaro é pela coerência das realizações do seu governo frente às suas promessas de campanha, pois vejamos: a nomeação de ministros técnicos e competentes, sem o loteamento partidário dos ministérios; a Reforma da Previdência, importantíssima para as gerações futuras dos nossos filhos e netos; a redução de impostos (IPI e IOF), zerando tributos federais sobre gasolina, etanol e diesel, e articulando para a aprovação de um teto para o ICMS cobrado pelos estados; a PEC Emergencial, o Auxílio Brasil de R$ 400,00 e o Auxílio Emergencial de R$ 600,00, importantes medidas para ajudar a população mais necessitada nos momentos críticos da pandemia, que também contribuíram para a rápida retomada da economia brasileira, fazendo com que nossa inflação seja menor do que a de países europeus e a dos Estados Unidos; a compra de mais de 600 milhões de doses de vacina contra a Covid-19; a Lei da Liberdade Econômica e o Marco das Startups, promovendo um ambiente favorável para o empreendedor brasileiro inovar e gerar mais postos de trabalho e riqueza; o Marco Legal do Saneamento, que está levando dignidade e saúde para milhões de brasileiros; o leilão do 5G; mais de 5 mil obras entregues, dentre elas a tão sonhada transposição do rio São Francisco, que levou água para milhões de brasileiros do Nordeste; o Revogaço, que desburocratiza o Estado e facilita a vida do cidadão; a eficiente administração de empresas públicas, como por exemplo os Correios, gerando lucro ao invés de prejuízo. Enfim, eu poderia listar aqui mais tantas realizações que não são mostradas pela outrora grande mídia brasileira, pois esta preferiu ser um partido de oposição ao governo Bolsonaro, ao invés de cumprir o seu nobre papel de informar a população.
Esta eleição está polarizada, de fato. Por isso, nunca foi tão fácil e natural definir o seu voto para presidente da república. O oponente do presidente Bolsonaro – que só está concorrendo porque foi reabilitado politicamente pelo STF, quando anulou, por motivo técnico, os processos que o condenaram em três instâncias – já teve a oportunidade de mostrar para a população brasileira como não se deve governar uma nação. Talvez, os mais jovens não conheçam a história nefasta que foram os governos de corrupção de 2003 até 2015. Por isso, tomo a liberdade de convidar o leitor para que converse com seus filhos e netos sobre toda a história de corrupção deste período e deixá-los tirarem as suas conclusões e decidam o seu voto consciente nesta eleição histórica.
A humanidade está em constante evolução. A busca por um futuro melhor e mais justo não se dá por imposição do Estado, mas sim pela iniciativa das pessoas, preservando e melhorando o que deu já certo e evitando erros do passado. O Estado deve prover segurança pública, garantir a lei, a ordem e a soberania nacional, bem como o acesso à saúde e a educação para todos os cidadãos. Mas para que as pessoas tomem a iniciativa de empreender, inovar e transformar, gerando riqueza, é preciso haver segurança jurídica, desburocratização, liberdade econômica e de expressão.
Sobre a liberdade de expressão, que foi uma das grandes conquistas do constituinte de 1988, o jurista e constitucionalista Dr. Ives Gandra Martins discorda da interpretação dos atuais ministros do Supremo Tribunal Federal, quando colocam o regimento do STF acima da Constituição, mantendo ativo o inquérito das “Fake News” há mais 3 anos sem autorização do Ministério Público, e cerceiam a liberdade de expressão. Ele ainda afirma que: “nós estamos tendo uma democracia, não aquela que o constituinte fez, que deu liberdade de expressão para todo mundo dizer o que bem entendesse, mas ao contrário nós estamos tendo uma democracia que diz: pode-se dizer democraticamente o que nós do Supremo entendemos o que é democracia. E estamos vivendo, efetivamente, um cerceamento de defesa, fazendo com que a democracia seja, não o que os constituintes puseram na Constituição, mas estão criando uma nova doutrina”.
O medo de parlar e de expor sua opinião não é uma característica de um país democrático, ainda mais quando causado pelo Poder que deveria garanti-la, pois como já dizia Rui Barbosa: “a pior ditadura de todas é a da elite do Judiciário, porque não temos mais a quem recorrer”.
É preciso lembrar que o próximo presidente irá indicar dois novos ministros para o STF. Portanto, reeleito, o Presidente Bolsonaro terá indicado um total de quatro nomes para o STF até o final de 2023. Mesmo assim, até 2028, ainda comporão a Corte 5 ministros indicados pelo partido do seu oponente. A natureza é sábia e nos ensina que devemos buscar o equilíbrio. Portanto, precisamos equilibrar as visões de mundo dos ministros do STF, pois, hoje, está com a sua balança pendendo demasiadamente para o lado esquerdo, e não representa a maioria da população brasileira.
Por isso, este professor que vos escreve votará em 2022 no presidente Jair Messias Bolsonaro.
Publicado hoje na Folha da Manhã.

Coitado dele…