Ouvido ontem (26) pela equipe de jornalismo político da Folha, o candidato governista a prefeito Dr. Chicão (PR) terá sua entrevista publicada na edição de amanhã (28). Ele fechará primeira rodada de sabatina dos candidatos pelo jornal, aberta por Geraldo Pudim (PMDB), que trouxe depois Rogério Matoso (PPL), Nildo Cardoso (DEM), Rafael Diniz (PPS) e Caio Vianna (PDT). Respectivamente, confira aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Com o principal reservado à edição deste domingo da Folha, tenha uma prévia abaixo daquilo que de mais importante falou Chicão na entrevista:
— Tivemos importantes avanços na educação, saúde, infraestrutura. Naturalmente minha imagem será linkada como o de candidato do governo que trouxe esses avanços.
— Vamos trabalhar para ganhar no primeiro turno. Se não der, vamos tentar a união no segundo turno. Trago esse hábito de ouvir do pediatra. Aqueles que quiserem se aliar ao nosso projeto serão bem vindos. Sou do diálogo, da paz.
— A escolha (do candidato governista) não foi de Rosinha, não foi de Garotinho, mais foi do conselho dos partidos coligados, dos vereadores, dos representantes de bairros e distritos. Nós fomos escolhidos por unanimidade.
— Sou o Chicão da paz, sim; do diálogo, sim; da proposição, sim. Não existe espaço para nenhum revanchismo. As pessoas querem ver propostas, querem ver o diálogo do governo com a Câmara, com a sociedade civil organizada.
— Meu governo será essencialmente técnico para enfrentar este momento de crise, com 11 milhões de desempregados no país.
— O momento é de vencer as eleições. Não discuto cargo com ninguém, nem discutirei num segundo turno. Não há vagas em negociação. Usarei das pessoas o que eles têm de melhor.
— O problema da saúde é nacional. Está presente em todas as grandes capitais brasileiras. E piora com a crise, quando as pessoas vão perdendo seus planos de saúde e migrando para o SUS (Sistema Único de Saúde).
— Não estou na saúde agora. Eu sempre estive. Eu sou vice-prefeito há (quase) oito anos e sempre estive na saúde, mesmo quando Paulo Hirano (ao seu lado) era o secretário.
— A informatização é a solução para as filas na saúde. A marcação de consulta tem que ser feita pelo celular. Por isso é tão importante o acesso à internet pelo projeto Cidade Digital, oferecendo cobertura digital plena para a cidade, sobretudo nos serviços públicos essenciais.
— Depois do leite materno, a vacinação é a melhor maneira de se prevenir as doenças. E a cobertura vacinal que nós trouxemos para Campos é exemplo em todo o Brasil.
— Todo mundo quer ser candidato de um governo de sucesso. Dr. Hirano e Fábio Ribeiro (ex-pré-candidatos a prefeito) são coordenadores de campanha. Meu pai sempre me ensinou que temos que ter paz dentro de casa para termos paz na rua.
— Mauro Silva é um irmão que eu tenho. Mauro Silva é o Chicão 2.
— Não sei se cola ou não cola (o discurso de “volta das oligarquias”), mas é uma realidade.
— A mudança já aconteceu. Na campanha, vi os candidatos de oposição falando em manutenção do programa de passagem a R$ 1,00, de creche modelo, de escola modelo, de Cheque Cidadão, de habitação.
— Às vezes, a pessoa pode ser mais nova, mas com ideias e ideais antigos. Como as pessoas mais experientes podem vir para ajudar a construir o novo. Temos as ideias e as ações. As ideias precisam ser concretizadas.
— A situação do PSB (que trocou e destrocou de comando, saindo de Caio para Chicão, antes de voltar para Caio) está na Justiça.
— Auditorias são importantes e pretendo fazê-las frequentemente, até para controle interno.
Percebe-se outra categoria de Oliveira. Chicão será o prefeito da paz. Há muito Campos precisa de um cara assim. A gente só espera que ele não vire refém do secretário raivoso…
Não li nada do que ele disse aqui, mas uma coisa é certa: Ele não vai ganhar esta eleição para o desespero do bolinha e sua Rosinha. Ninguém merece o bolinha na Prefeitura por mais 4 anos!