Rafael Diniz: “É outro rombo que deixaram. Mas não comemoro a prisão de ninguém”

 

(Foto: Antonio Leudo – Folha da Manhã)

 

“Lamento ver mais uma vez o nome de Campos ser envolvido em escândalos nacionais. Desde 2017 nós levantamos (aqui) as irregularidades no programa não concluído de casas populares do governo anterior. E enviamos tudo que apuramos para as autoridades competentes. Pelo que eu leio agora, a Justiça fala em um superfaruramento de R$ 60 milhões. É só mais um exemplo do rombo que deixaram na nossa cidade. E nós estamos pagando essa conta até hoje. A Justiça cumpre o papel dela. A procuradoria-geral do município está acompanhando o caso desde que ele estourou, na manhã de hoje. Pessoalmente, não comemoro a prisão de ninguém. Embora tenha a certeza de que comemorariam qualquer denúncia de corrupção contra meu governo, que nunca houve. Mas temos família e sabemos que a ex-prefeita é mãe e avó. É ruim para eles. É ainda pior para nossa cidade, que administramos em uma realidade financeira totalmente diferente de quando se podia fazer licitações de R$ 1 bilhão. Hoje, eu me pergunto: o que poderia fazer por Campos com esses R$ 60 milhões? Vamos lutar na Justiça para reaver esse dinheiro”.

Foi como o prefeito de Campos, Rafael Diniz (Cidadania), reagiu à prisão na manhã de hoje (aqui) de Garotinho e Rosinha, por determinação da 2ª Vara Criminal de Campos, por denúncia de superfaturamento e recebimento de propina no Morar Feliz. Nos oito anos do governo municipal Rosinha, o programa de casas populares custou quase R$ 1 bilhão aos cofres do município. Vencido pela Odebrecht, cujos ex-executivos denunciaram o casal Garotinho na Lava Jato, o resultado da primeira licitação do programa foi antecipado (aqui) em quase quatro meses pela Folha em 2009.

 

Confira a cobertura completa do caso na edição desta quarta (04) da Folha da Manhã

 

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