Rodrigo lança Bruno Calil a prefeito e pode trazer Wladimir de volta à disputa

 

Bruno Calil, Rodrigo Bacellar (ambos de máscara), Wladimir Garotinho e Fábio Ribeiro (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

Com orçamento estimado em R$ 1,6 bilhão para 2021 e R$ 1,1 bilhão já comprometido só com folha de pagamento de servidor, o município Campos talvez viva a maior crise econômica (confira aqui) dos seus 185 anos de história. Ainda assim, esquentam as movimentações para a eleição a prefeito da cidade em 15 de novembro, com segundo turno provável no dia 29 do mesmo mês. Antes das convenções partidárias entre o próximo dia 31 e 16 de setembro, a última novidade foi o médico Bruno Calil, anunciado hoje como pré-candidato do SD a prefeito de Campos, ao lado do deputado Rodrigo Bacellar, presidente municipal do partido. Para tentar dar impacto à notícia, ela foi primeiro veiculada (confira aqui) na coluna da jornalista Berenice Seara, do jornal carioca Extra. Caso se confirme a candidatura do SD, isso poderá trazer o deputado federal Wladimir Garotinho (PSD) de volta à disputa.

Com mais de dois anos de mandato no Congresso Nacional ainda pela frente, e diante da grave crise econômica de Campos, Wladimir pensava em deixar a pré-candidatura do PSD a prefeito (confira aqui) para o ex-vereador Fábio Ribeiro. Como este ontem (05) admitiu (confira aqui) no programa Folha no Ar, da Folha FM 98,3, o grupo garotista vinha conversando com Rodrigo. No último domingo (02) houve uma reunião. Por não ter a mesma densidade eleitoral de Wladimir, Fábio buscava o apoio de Rodrigo para se fortalecer. Mas o fato de o deputado estadual hoje ter lançado Calil indica que os dois grupos políticos, ferrenhos opositores nos tempos em que eram liderados pelo ex-governador Anthony Garotinho (sem partido) e pelo ex-vereador Marcos Bacellar (PDT), não chegaram a um denominador comum. Filho de Marcos, Rodrigo estaria apostando no fato de que, se Wladimir sair candidato, a união de todos contra o garotismo derrotaria o filho do casal de ex-governadores em um eventual segundo turno a prefeito.

No início do ano, Rodrigo não se animou com o resultado do seu nome nas pesquisas para tentar se lançar a prefeito.  E passou a ser considerado o principal articulador da pré-candidatura a prefeito de Caio Vianna (PDT). Depois que os dois romperam, porque o pedetista não teria aceitado a indicação de Rodrigo para vice, além de fazer o vereador Igor Pereira (SD) o próximo presidente da Câmara Municipal, o presidente do SD tentou lançar vários nomes como pré-candidato do partido a prefeito. Primeiro, foi o juiz aposentado Pedro Henrique Alves (confira aqui), depois os médicos Cândida Barcelos e Eduardo Terra. O nome deste último, nem chegou a sair dos bastidores. Todos recusaram o convite aceito hoje por Bruno Calil, cuja pré-candidatura anterior a vereador era avaliada com boas chances.

Aguardem as cenas dos próximos capítulos. Enquanto aquela que deveria ser a principal questão para quase 600 mil campistas permanece sem resposta: quem vai pagar a conta de Campos dos Goytacazes?

 

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