Desde o início do ano, decidi que votaria em uma mulher à Câmara Municipal de Campos. Pois mesmo que tenha restrição ao identitarismo, julgo um absurdo que o Legislativo goitacá seja composto apenas de 25 homens.
Nesse sentido, cogitei algumas candidaturas, como a da Professora Natália (Psol), nº 50123; e da ex-vereadora Odisséia (PT), nº 13613. Mas acabei me definindo pela Cláudia Eleonora (União), nº 44044.
Mesmo que a legenda de direita não agrade a quem se vê na centro-esquerda, Cláudia é mulher, negra e mãe. O que, identitarismo à parte, personifica na minha geração a cara majoritária do povo campista e brasileiro.
Também conta, admito, o espírito de corpo. Não no sentido de votar, necessariamente, numa jornalista. Mas porque gostaria de ver sua sólida ética profissional, testada e aprovada, também sob o teste de pedra à vidraça.
Ademais, com o favoritismo do prefeito Wladimir Garotinho (PP) à reeleição em todas as pesquisas, creio no equilíbrio entre Poderes independentes. E no sistema de freios e contrapesos da democracia. À qual seria salutar ao município, penso, eleger uma bancada de oposição de bom nível.
Por fim, mas não menos importante, minha declaração de voto a vereadora é uma questão de foro estritamente pessoal enquanto cidadão. Que nada tem ou terá com minha atuação profissional em jornal, rádio, TV, blog e/ou site. Nessa divisão sempre necessária. E que Cláudia Eleonora entende tão bem.
Me feliz por esta declaração de voto. Uma análise importante e que, com certeza, fortalece a minha caminhada por uma cidade mais justa e igualitária! Obrigada !
Cara Cláudia,
Além do voto, muita sorte e luz a vc, nestes dias finais até a urna. Estarei na torcida.
Abraço e grato pelo retorno!
Aluysio