
Após queda, o tarifaço
Após cair em aprovação de governo e intenção de voto (confira aqui, aqui, aqui e aqui), como consequência previsível por falar de improviso e chamar de “matança” a operação policial do dia 28 no Rio, com ampla aprovação popular (confira aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), Lula teve um fato positivo na quinta. Com a retirada do tarifaço dos EUA de Donald Trump (confira aqui) ao Brasil. As consequências eleitorais, só as próximas pesquisas dirão.
É a economia, estúpido!
O governo, a diplomacia e os exportadores do Brasil agiram de maneira correta, em defesa dos interesses comerciais nacionais. Todavia, o recuo de Trump se deve mais a fatores internos. Previsível como a queda de Lula após criticar uma ação policial popular, o presidente do EUA colhe a queda de aprovação por conta da inflação gerada naquele país (confira aqui) pelo tarifaço.
Trump, Lula e o Legislativo
Acusado nos EUA de agir como “imperador”, Trump só o faz porque, diferente de 2016, se elegeu de novo presidente em 2024 (confira aqui) fazendo maioria na Câmara e no Senado. Que terão nova eleição em 2026. Se a oposição vencer, como venceu (confira aqui) no pleito municipal do dia 4, Trump pode ter um resto de mandato tão incerto quanto o de Lula sem a Câmara e, agora, sem o Senado.
Publicado hoje na Folha da Manhã.
