Neste sábado (14), entre às 9h e o meio-dia, será realizado o ato “Marielle vive!”, no Calçadão do Centro de Campos. A organização estã sendo feita aqui, nas redes sociais.
Hoje, sem que nenhum assassino ou mandante seja ainda conhecido, se completou um mês das execuções a tiros da vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, no Centro do Rio de Janeiro, na noite de 14 de março. Hoje, o secretário de Segurança do Estado do Rio sob intervenção federal, general Richard Nunes se pronunciou sobre as investigações:
— Não há dúvidas de que a atuação política dela, não só no momento, mas até a projeção de futuro do que ela poderia representar, indica que a gente tem que ter um olhar mais acurado nesta direção. Isso é inegável — disse, sem dar prazo à resolução do crime que choucou o Brasil e o mundo.
Em entrevista à Folha da Manhã, publicada (aqui) na última terça (10), o deputado federal e pré-candidato a senador Chico de Alencar (Psol), correligionário e amigo de Marielle, deu o prazo para a resolução do assassinato:
— A gente tem um prazo, um deadline: 60 dias. É como eles sempre dizem, as autoridades de segurança, do general Braga Netto, interventor, ao chefe da Polícia Civil, que uma pessoa correta, o Rivaldo Barbosa: o caso da juíza Patrícia Acioli (morta com 21 tiros, por milicianos, em 2011) foi desvendado em 60 dias — comparou Chico. Ele afirmou ter certeza de que a morte da vereadora “foi um crime político”.