Como estava previamente planejado, farei um hiato do jornalismo nos próximos meses. Em jornal, rádio, TV, site e neste blog. Que só será quebrado em questões pontuais, como o 2º turno das eleições municipais brasileiras de 27 de outubro, onde eles ainda existirão, e a eleição a presidente dos EUA em 5 de novembro.
A cobertura eleitoral de 2024 começou ainda em 2023, na primeira pesquisa de março daquele ano (confira aqui) que apontava a reeleição de Wladimir Garotinho (PP) a prefeito de Campos em turno único. Que seria confirmada por todas as outras 12 pesquisas, na medição dos 18 meses seguintes, e pela urna.
Ainda em 2023, desde 3 de junho daquele ano foi adiantado (confira aqui) que o professor Jefferson de Azevedo seria o candidato do PT a prefeito de Campos. Assim como a impossibilidade da deputada estadual Carla Machado (PT) em ser candidata a prefeita na Campos de 2024, após já ter sido reeleita prefeita de São João da Barra em 2020.
Um ano depois, Carla tiraria o time de campo (confira aqui) em 26 de junho de 2024, poucos dias depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrar (confira aqui) em 18 de junho, por unanimidade, sua candidatura natimorta a prefeita de Campos. E, em 20 de julho, 13 meses após o anúncio da Folha, Jefferson foi homologado em convenção (confira aqui) candidato a prefeito de Campos pelo PT.
A partir de mais de 30 pesquisas, de 13 municípios do Norte e Noroeste Fluminense e Região dos Lagos, foi possível projetar (confira aqui e aqui), antes da urna de 6 de outubro, não só a reeleição de Wladimir no 1º turno de Campos, com o percentual de voto válido dos três primeiros colocados na corrida, mas de outros 9 prefeitos. Como a conquista da prefeitura pela oposição em outros 2 municípios.
Exatamente como antecipado, além de Wladimir no 1º turno de Campos, foram reeleitos os prefeitos Carla Caputi (União) em SJB, Welberth Rezende (Cidadania) em Macaé, Geane Vincler (União) em Cardoso Moreira, Léo Pelanca (PL) em Italva, Valmir Lessa (Cidadania) em Conceição de Macabu, Marcelo Magno (PL) em Arraial do Cabo e Fábio do Pastel (PL) em São Pedro da Aldeia.
Assim, como também antecipado antes da urna, a oposição elegeu Carlos Augusto Balthazar (PL) prefeito em Rio das Ostras e Dr. Serginho (PL) em Cabo Frio. Como as eleições duras projetadas a partir da incerteza das pesquisas (confira aqui e aqui) se confirmaram em São Francisco de Itabapoana e Quissamã, com as respectivas vitórias de Yara Cinthia (SD) e Marcelo Batista (União).
Antes da despedida e sempre com base na análise impessoal das pesquisas, há ainda a projeção (confira aqui) da reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo. Como a de uma eleição sem favoritos a presidente dos EUA, entre o ex Donald Trump e a atual vice, Kamala Harris, no sistema sempre mais complexo do colégio eleitoral. A ver.
Pelo já visto, não foi um trabalho ruim. Com uma média de acerto talvez nunca antes vista no jornalismo político do interior fluminense. Embora seja quase impossível, tentaremos melhorar na próxima. Sempre a partir da análise impessoal dos números e dos fatos. E na certeza: quem nega pesquisas para bradar o chavão “eleição é na urna”, quase sempre, vai chorar a dor de corno no quente da cama com a decisão soberana do voto.
Por fim, uma observação: uma oposição que se presta a bater boca com um boneco só pode ser encarada como piada. Isso posto, é pedir sua licença para me dedicar nos próximos meses, finalmente, a um projeto pessoal. E, nessa esfera, muito mais importante que qualquer eleição. Até meados do próximo ano, se Deus quiser, a gente se vê. Inté!