Bacellar de volta ao jogo
“As galerias e os colegas da Câmara vão encontrar um vereador mais amadurecido, mas com a mesma disposição e garra. Mais até do que pela disposição de combate, minha carreira sempre foi marcada pela capacidade de agregar. Minha passagem pelo sindicato e pela Câmara são exemplos disso. O que sei fazer é agregar. É o que farei em defesa dos interesses da população de Campos”. Foi esse o tom usado por Marcos Bacellar (PDT), ao falar ontem à coluna sobre sua volta à Câmara de Campos, próxima de acontecer a partir da liminar concedida (aqui) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde a última sexta, dia 7.
“Chucky”, o retorno
Tão logo o TSE comunique a decisão ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ), os votos dados ao pedetista serão validados. E, na recontagem, ele assumirá a vaga de Cecília Bainha (PT do B). Quando isso acontecer, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) não só terá mais um(a) vereador(a) liberto(a) da sua gravidade cada vez menos densa, mas será obrigado a conviver com os “meteoros” lançados da tribuna por um dos seus críticos mais aguerridos. Para quem não se lembra, foi em seus tempos de presidente da Câmara que Bacellar apelidou o político da Lapa de “Chucky”, em referência à série de terror trash “Brinquedo assassino”.
Godoy, a revanche?
Embora tenha apoiado Caio Vianna (PDT) a prefeito, a quem tentou emprestar um pouco da sua experiência, consta que Bacellar e o grupo do prefeito Rafael Diniz (PPS), hoje com 18 dos 25 vereadores, têm mantido contatos. Por outro lado, como advogado do grupo de Garotinho, Thiago Godoy (PR) foi o principal adversário na volta do pedetista à ao legislativo. Como o vereador Jorge Magal (PR) teve condenação confirmada pelo TRE, caso perca a vaga, a cederá justamente a Godoy, também investigado na operação Chequinho. Numa dessas ironias da vida, seria interessante ver o jovem garotista sendo recebido por Bacellar na Câmara.
Carla e Pedro
Tão experiente e bem informado quanto Bacellar na política de Campos e região, mas dedicado a ela como jornalista, Saulo Pessanha noticiou ontem (aqui) em sua coluna “Painel Político”, na Folha da Manhã, e em seu blog, hospedado na Folha Online, que a prefeita de São João da Barra (SJB), Carla Machado (PP) negou que vá lançar seu filho, Pedro, nas eleições legislativas de 2018. “Isso nunca foi ventilado da minha parte e da parte de Pedro”, disse Carla a Saulo.
Na dúvida, certeza
Na verdade, após soprar ao nordeste de SJB e Campos, a possibilidade de Pedro vir a deputado estadual foi noticiada (aqui) nesta coluna em 31 de março. O plano seria a prefeita testar o filho para uma futura candidatura à sua própria sucessão. Se, 10 dias depois, a negativa foi porque realmente não se pensou na hipótese, ou porque foram fortes as reações contrárias, de outros potenciais pré-candidatos, nunca se saberá. A certeza é que, irmão de Carla e tio de Pedro, o vereador de Campos Fred Machado (PPS) deve ter ficado aliviado. Ele é aliado próximo de Marcão (Rede), presidente da Câmara goitacá e forte pré-candidato à Assembleia Legislativa.
Luta pela Uenf
A Campanha Somos Todos Uenf será lançada, hoje, às 17h30, no Centro de Convenções. A ideia é sensibilizar a população para o momento mais difícil da história da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) Darcy Ribeiro, desde a sua fundação em agosto de 1993. Até o Conselho Universitário decretou estado de calamidade pública na instituição. No sábado passado já houve um Dia de Ação financiado por jovens empresários, que promoveu algumas melhorias, como limpeza e reparos. Com a campanha, projeta-se reviver os anos de luta de toda a região para a criação da Uenf.
Sob protesto
A situação crítica trouxe ontem o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Pedro Fernandes, à Uenf. Apesar da iniciativa louvável do deputado estadual Bruno Dauaire (PR) em trazer o secretário, este nada pode fazer de imediato a não ser lamentar também com os servidores e alunos que o receberam com protesto. O secretário disse que sentia vergonha de ver a Uenf como está, mas não deu prazo para o socorro. Com todo o respeito, não é de lamentação que se alimentam os funcionários. A melhor forma de negociar é pagar a quem deve.
Com a colaboração do jornalista Rodrigo Gonçalves
Publicado hoje (11) na Folha da Manhã
Bem hoje estou aqui para agradecer ao Sr.
Aluysio Abreu Barbosa,
Pela oportunidade me dada em uma de suas reportagens ou postagens, foi um debate simples e amistoso mais positivo onde foi concedido a um cidadão simples (eu José maria) o direito de se expressar, mesmo com erros de ortografias e concordâncias (português nunca foi meu forte, matemática sim), com relação a postagem acima mais um capitulo de um longa metragem do filme “Nossa querida CAMPOS DOS GOYTACAZES”, como disse anteriormente são 517 anos de Brasil, melhorou um pouco, mais ÉS GRANDE O PÁTRIA AMADA! obrigado
Caro José Maria,
Embora matemática nunca tenha sido meu forte e discordâncias à parte, o que importa é tentar somar para ajudar nos pleitos justos.
Abç e grato pela oportunidade!
Aluysio
Se eu fosse Barcelar eu deixaria a politica de lado, e aproveitava curtir a familia que e muito mais vantajoso