Eu, eu mesma e Joaquin
Por Bárbara Gazineu
Sou apaixonada por cinema e por quem faz cinema. Então sempre que vou assistir a algo, mesmo em casa, estou sempre torcendo para que aquilo que verei seja bacana, ou ao menos intrigante e me traga algo que não conhecia. Como gosto do Ridley Scott, adoro o primeiro “Alien” (“O Oitavo Passageiro”1979) dele e gosto muito de “Gladiador” (2000) e de “O Último Duelo” (2021), queria muito ver o seu “Napoleão”.
Não tenho muito conhecimento sobre a personagem histórica. Conhecia aquela batalha inicial contra as fragatas da Inglaterra, a sua maior vitória em Austerlitz, a derrota para o frio na Rússia e em Waterloo. Tudo muito básico, de estudante mesmo. E não me lembro de ter visto algum filme anterior sobre ele.
Achei a história contada de maneira meio irregular, não gosto muito de datas anotadas na tela, achei tudo um pouco apressado e entrecortado. O espectador (eu) fica um pouco perdido e achei o desenvolvimento do personagem principal também meio incompleto. Dito isso, gostei bastante do todo e não senti às 2h30 do filme.
Empolguei-me com as cenas maravilhosas de batalha e com o relacionamento entre Napoleão e Josefina. Não liguei pra incongruências porque, honestamente, não conhecia muito a história de como aconteceu realmente. Gosto de mulheres fortes e não sabia dessa dependência emocional que ele tinha dela.
Achei o filme bem realizado e uma boa diversão. Como um pouco injusta essa implicância com ele por boa parte da crítica. Gostei de ver na telona, acho que é filme para a melhor e maior tela que houver. Ainda bem que existe em Campos! Oxalá dure bastante!
Confira as críticas anteriores ao filme, feitas por Aluysio Abreu Barbosa (aqui), Felipe Fernandes (aqui) e Edmundo Siqueira (aqui).
Confira também o trailer do filme, que se mantém em cartaz em Campos, no Cinfelix, no Shopping Avenida 28, pelo menos até a próxima quarta-feira, dia 13: