Big Data/Record: Wladimir sobe a 65% na intenção e 74% na aprovação

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Hoje, a 13 dias da urna de 6 de outubro, o prefeito Wladimir Garotinho (PP) mantém a possibilidade de se reeleger em turno único. Na pesquisa Real Time Big Data, encomendada pela Record e divulgada hoje, ele chegou a 65% de intenções de voto na consulta estimulada (com a apresentação dos nomes dos candidatos), consequência da aprovação de 74% dos campistas ao seu governo.

Intenção de voto e aprovação de governo oscilam para cima — Comparada com a pesquisa anterior do mesmo instituto e com a mesma metodologia, feita pelo Big Data em Campos entre 23 e 24 de agosto, Wladimir oscilou 2 pontos para cima na estimulada. Cresceu, no último mês, de 63% a 65% de intenção de voto. Parece ter sido consequência da aprovação popular ao seu governo, que subiu de 73% a 74% no mesmo período.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Dados da pesquisa — Divulgada hoje, a pesquisa Big Data foi realizada com 800 eleitores entre os dias 20 e 21, registrada como RJ 06516/2024 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e com margem de erro de 3 pontos para mais ou menos.

Madeleine e Jefferson oscilam para baixo — Em 2º lugar e 3º na corrida, mesmo à distância, Delegada Madeleine (União) e Professor Jefferson (PT) oscilaram para baixo. Entre as pesquisas Big Data de agosto e setembro: Madeleine tinha 15% e hoje tem 14% de intenção de voto na consulta estimulada, enquanto Jefferson tinha 4% e hoje tem 3%. Wladimir tem 51 pontos de vantagem sobre Madeleine e 62 pontos sobre Jefferson.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Pastor Fernando, Buhaul, Lírio e Thuin — Na margem de erro, Jefferson está empate técnico em último lugar com os outros quatro candidatos. Dr. Buchaul (Novo), Fabrício Lírio (Rede) e Thuin (PRD) tinham e mantiveram 1% de intenção. À frente deles numericamente, o Pastor Fernando (PRTB) foi o único que, como líder Wladimir, oscilou 1 ponto para cima: tinha 1% na Big Data de agosto e passou a 2% na de setembro.

Prefeito cresce 4 pontos na espontânea — Na consulta de voto espontânea, onde o eleitor fala da própria cabeça em quem votará, revelando uma decisão difícil de ser mudada tão perto da urna, Wladimir também ampliou sua vantagem. Na Big Data de agosto, dos 45% de intenção de voto cristalizada, ele cresceu 4 pontos, aos atuais 49%  — apenas 1 ponto e 1 voto da vitória no 1º turno.

Madeleine oscila 1 ponto para cima — Madeleine também oscilou para cima na espontânea, mas apenas 1 ponto: ela tinha 5% e hoje tem 6%. A deputada estadual Carla Machado (PT), que tentou ser candidata a prefeita de Campos, mas foi barrada pelo TSE, foi citada por 2% na espontânea Big Data de setembro, mesmo sem poder se candidatar.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Eleição matematicamente definida? — Todos os outros candidatos a prefeito citados na espontânea, e somados, tiveram apenas 4%. Outros 10% disseram que votarão em nenhum/branco/nulo, enquanto outros 29% não souberam responder. Se é um número ainda grande de indecisos, ele não seria mais capaz de mudar matematicamete os 43 pontos de vantagem de Wladimir sobre Madeleine.

Rejeição — Na rejeição na pesquisa Big Data, quem lidera é o Pastor Fernando, com 48% de campistas que não votariam nele. Ele foi seguido no índice negativo por Thuin, com 44%; por Madeleine e Lírio, cada um com 43%; por Jefferson, com 36%; Buchaul, com 34%; e Wladimir, com a menor rejeição entre os sete candidatos: apenas 26%.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Candidato a prefeito, Pastor Fernando no Folha no Ar desta 3ª

 

(Arte: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Candidato a prefeito de Campos, Pastor Fernando (PRTB) é o convidado do Folha no Ar desta terça (24), ao vivo, a partir das 7h da manhã, na Folha FM 98,3. Ele dá sequência à série de entrevistas do Grupo Folha com todos os candidatos a prefeito Campos, com ordem estabelecida em sorteio (confira aqui) no último dia 22, diante da presença dos representantes de todas as candidaturas.

Fernando avaliará os erros e acertos da gestão Wladimir, o cenário apontado pelas pesquisas eleitorais (confira aqui e aqui) e sua nominata de vereadores. Ele também falará das suas propostas para saúde, educação, transporte público e segurança. E, por fim, o que propõe à revitalização do Centro, à retomada da vocação agropecuária do município, à geração de empregos e à construção do futuro de Campos para além dos royalties do petróleo.

Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta terça pode fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, nos domínios da Folha FM 98,3 no Facebook e no YouTube.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Carla com Madeleine: PT e cadeado após porta arrombada

 

Deputada estadual do PT, Carla Machado manifestou ontem, em Mineiros, seu apoio à candidatura a prefeita de Campos da Delegada Madeleine, do União Brasil (Foto: Instagram de Carla Machado)

 

O apoio da deputada estadual Carla Machado (PT) à candidatura da Delegada Madeleine (União) a prefeita de Campos, anunciado na noite de ontem (confira aqui e aqui) em um evento de campanha em Mineiros, na Baixada Campista, gerou reação das executivas estadual e municipal do PT. Que tem o Professor Jefferson como candidato a prefeito de Campos.

— O Partido dos Trabalhadores do Estado do Rio de Janeiro reafirma a candidatura do Professor Jefferson para a Prefeitura de Campos dos Goytacazes (…) O apoio da deputada estadual Carla Machado à candidatura do União Brasil é um desrespeito ao partido e às suas instâncias democráticas, que consideramos advertida pela atitude. Passado o processo eleitoral, a CEE se reunirá para avaliar e decidir sobre casos de indisciplina partidária, como o caso da declaração de apoio da deputada à candidata do União Brasil. O apoio a outras candidaturas da parte de qualquer filiado(a) do PT em Campos é um desrespeito à fidelidade partidária. A fidelidade partidária é uma obrigação e um princípio básico de qualquer filiado(a) ao partido — cobrou a executiva estadual do PT em nota divulgada esta noite.

— A executiva do Partido dos Trabalhadores vem a público manifestar seu total apoio à candidatura do Professor Jefferson (…) Em relação à recente posição da deputada estadual Carla Machado, estamos encaminhando o fato à executiva estadual para ciência e devidos procedimentos partidários — disse em nota a executiva do PT em Campos, no final da tarde, depois reforçada pela posição da executiva estadual do partido.

Na verdade, como publicado na coluna Ponto Final de hoje, basta olhar as últimas pesquisas eleitorais de Campos, registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feita pelos institutos Paraná e Real Time Big Data do final de agosto, para constatar que o prefeito Wladimir Garotinho (PP) e Madeleine já tinham herdado a maior parte das intenções de voto de Carla. Que chegou a ter 18,7% de intenção na pesquisa Prefab Future de 26 de abril.

No primeiro semestre deste ano eleitoral, com apoio de boa parte do PT municipal e estadual, Carla insistia em se dizer pré-candidata a prefeita de Campos. Mesmo que, reeleita prefeita de São João da Barra em 2020, ela estivesse impedida por toda a jurisprudência do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF) de ser candidata a prefeita pela 3ª vez seguida em município limítrofe. Esse impedimento foi confirmado por unanimidade no TSE em 18 de junho. O que forçou a Carla a anunciar sua desistência em 26 de junho.

Desde então, mesmo que suas intenções de voto já tivessem migrado nas pesquisas, era esperado que Carla apoiasse Jefferson. Este tinha 0,6% de intenção em abril e chegou ao final de agosto entre 2,7% (+ 2,1 pontos) a 4% (+ 3,6 pontos). Enquanto, no mesmo período, Wladimir saiu de 53,7% para 63% (+ 9,3 pontos) e Madeleine foi de 6,8% para 17,9% (+ 11,1 pontos) e 15% (+ 8,2 pontos).

Só as próximas pesquisas registradas de Campos, com uma nova Real Time Big Data com divulgação no TSE programada para esta segunda (23), poderão dizer se o apoio de Carla a Madeleine mudou o que já parecia ter ocorrido. Jefferson repete, na esquerda, o que já ocorreu na direita de Campos com Thuin (PRD). O vereador de oposição era vice na chapa a prefeito de Campos do deputado estadual Thiago Rangel (PMB) e teve que assumir a candidatura. Depois que Thiago desistiu para, como Carla, também apoiar Madeleine.

Os apoios de Thiago e Carla a Madeleine foram costurados pelo presidente e colega de ambos na Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União), que estava no evento de ontem em Mineiros. Onde, numa ironia do destino, Carla manifestou seu apoio a Madeleine na noite do mesmo dia em que Jefferson ingressou na Justiça com pedido de cassação da chapa de Wladimir, por alegado “abuso de poder político e econômico”. Para eleger o prefeito, principal opositor dos Bacellar, como alvo preferencial do PT de Campos.

 

Brasil 2022 a Campos 2024 — Lula, Bolsonaro e Padre Kelmon

 

Luiz Inácio Lula da Silva, Jair Bolsonaro e Padre Kelmon; Wladimir Garotinho, Delegada Madeleine e Professsor Jefferson (Montagem: Eliabe de Souza, o Cássio Jr)

 

Condenado e “descondenado”

Todos são inocentes até que se prove em contrário. Foi através desse princípio universal de qualquer estado democrático de direito que o então ex-presidente Lula (PT) teve suas condenações por corrupção anuladas no Supremo Tribunal Federal (STF) em março de 2021. Recuperou seus direitos políticos, pôde se candidatar e se eleger pela 3ª vez presidente da República, após derrotar Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno de 2022, por apenas 1,8 ponto, menor diferença da história. Aos seus muitos defensores, Lula será sempre o injustiçado que deu a volta por cima. Como, aos seus também muito detratores, será sempre um “descondenado”.

 

Padre Kelmon

Antes de colar no imaginário do antipetismo, a expressão “descondenado” veio à tona no debate presidencial da TV Globo, em 29 de setembro de 2022, usada pelo candidato Padre Kelmon. Lula chamou seu detrator de “candidato laranja”. No caso, contra o favoritismo do petista em todas as pesquisas de então, Kelmon atuaria numa candidatura auxiliar do bolsonarismo. Movimento que, mesmo derrotado em 2022, sobrevive com força em 2024. Inclusive em Campos, ligado às duas candidaturas que lideram a corrida a prefeito em todas as pesquisas: Wladimir Garotinho (PP) e Delegada Madeleine (União).

 

 

Nova pesquisa a prefeito de Campos

A próxima pesquisa registrada a prefeito de Campos, da Real Time Big Data, tem divulgação prevista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para esta segunda, dia 23. Até lá, valem as duas últimas: do instituto Paraná e do próprio Big Data. Que, divulgadas nos dias 26 e 27, deram a Wladimir os mesmos 63% de intenção de voto na consulta estimulada, com 17,9% a 15% a Madeleine. A vantagem do prefeito advém da aprovação ao seu governo, entre 76,3% e 73%. O Professor Jefferson (PT) variou de 2,7% a 4%, enquanto Thuin (PRD), Fabrício Lírio (Rede), Dr. Buchaul (Novo) e Pastor Fernando (PRTB) variaram, cada um, na casa de 1%.

 

Líderes a prefeito do bolsonarismo

Até que novos números de pesquisas registradas evidenciem alguma mudança de cenário para além da mera torcida, a verdade é que, até aqui, a exatos 15 dias da urna de 6 de outubro, apenas dois candidatos a prefeito de Campos alcançaram 2 dígitos de intenção de voto. Wladimir, além da aprovação da maioria da população ao seu governo, com o apoio do PL e pessoal do senador Flávio Bolsonaro (PL), filho 01 do capitão. Enquanto Madeleine tem o apoio do candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) e da tropa de choque bolsonarista na Alerj: Filippe Poubel (PL), Alan Lopes (PL) e Rodrigo Amorim (União).

 

Pablo Marçal, Rdrigo Amorim, Filippe Poubel e Alan Lopes (Montagem: Elaibe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Rio/Maricá/Campos

O apoio de Flávio e do PL à sua tentativa de reeleição foi costurado por Wladimir em Brasília, depois que o grupo do presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União), tentou lançar Poubel, político de Maricá, pré-candidato a prefeito de Campos. Isolado por cima na participação do PL fluminense na eleição goitacá, Bacellar lançou Amorim a prefeito do Rio, onde teve 1% de intenção de voto na pesquisa Datafolha de quinta (19). Que revelou um cenário na capital muito parecido com o das pesquisas de Campos: o prefeito Eduardo Paes (PSD) favorito à reeleição, com 59%; seguido do delegado Alexandre Ramagem (PL), com 17%.

 

Os votos de Bolsonaro e Lula

Em Campos, Thuin, Buchaul e Fernando tentam herdar intenções do voto conservador campista. Que, a despeito da apertada vitória de Lula no plano nacional em 2022, deu a Bolsonaro 63,14% dos votos válidos no 2º turno presidencial do plaino goitacá. Embora estes 171.999 eleitores campistas já pareçam ter se distribuído em 2024, na maior parte, entre Wladimir e Madeleine. Como parece haver também entre os 100.427 de votos que Lula teve em Campos, no 2º turno de 2022, quem pense em votar nos dois líderes das pesquisas a prefeito. Porque, até aqui, poucos deles manifestaram intenção de votar em Jefferson ou Lírio.

 

Sem votos de Lula ou Carla

Embora tenha o Rede, pelo qual se lançou mesmo contra parte do aliado Psol, Lírio não é visto como político orgânico de esquerda. Como é o caso de Jefferson, que sempre foi filiado a um único partido: o PT. Inicialmente, sua candidatura mirou nos 36,86% de votos válidos que Lula teve no 2º turno de 2022. Mas, até agora, eles não vieram. Depois, mirou nos 18,7% de intenção de voto que a deputada estadual Carla Machado, então pré-candidata do PT a prefeita de Campos, teve na pesquisa Prefab de 26 de abril. Mas, nas pesquisas Paraná e Big Data do final de agosto, a maioria das intenções de Carla migrou a Wladimir e Madeleine.

 

 

Reajuste da mira

Após Lula e Carla, sem grande êxito, Jefferson mirou ontem (20) em Wladimir. Entrou com pedido de impugnação da candidatura à reeleição do prefeito por “abuso de poder político e econômico”. Por conta da prisão na quarta (18) do vereador governista Bruno Pezão (PP), solto ontem, numa investigação de homicídio da Polícia Civil e do Gaeco que apreendeu R$ 660 mil em espécie na sua residência. As suspeitas são graves e a apreensão, impactante. Assim como uma videoconferência que o edil teria feito com um traficante local preso em Bangu, na véspera do homicídio. Tanto quanto não pré-julgar, necessário ir até o fim nas investigações.

 

 

Lições de 2018 a 2024

A defesa de Wladimir classificou de “criminosa” a tentativa de ligá-lo às investigações sobre Pezão. Dos dois lados, só a eventual oferta de denúncia do Ministério Público e julgamento dirão. Mas, até aqui, como nas pesquisas eleitorais a prefeito da cidade, não há surpresa. Ser contra o “prefeito dos Bolsonaro” não deveria rimar em aliança mal assumida com quem quebrou a placa da ex-vereadora carioca assassinada Marielle Franco (Psol), como Rodrigo Amorim em 2018. Lá, o desejo de herdar o ministério da Justiça gerou uma condenação. Que, em 2024, não deveria ser forçada para tentar decolar nas pesquisas.

 

Publicado hoje na Folha da Manhã.

 

Candidato a prefeito, Fabrício Lírio no Folha no Ar desta 6ª

 

(Arte: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Empresário e candidato a prefeito de Campos, Fabrício Lírio (Rede) é o convidado do Folha no Ar desta sexta (20), ao vivo, a partir das 7h da manhã, na Folha FM 98,3. Ele dá sequência à série de entrevistas do Grupo Folha com todos os candidatos a prefeito Campos, com ordem estabelecida em sorteio (confira aqui) no último dia 22, diante da presença dos representantes de todas as candidaturas.

Fabrício avaliará os erros e acertos da gestão Wladimir, o cenário apontado pelas pesquisas eleitorais (confira aqui e aqui) e sua nominata de vereadores. Ele também falará das suas propostas para saúde, educação, transporte público e segurança. E, por fim, o que propõe à revitalização do Centro, à retomada da vocação agropecuária do município, à geração de empregos e à construção do futuro de Campos para além dos royalties do petróleo.

Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta sexta poderá fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, nos domínios da Folha FM 98,3 no Facebook e no YouTube.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Clarissa no Globo por questionar Wladimir sobre debate da Globo

 

Clarissa e Wladimir Garotinho (Foto: Divulgação)

 

Se o vídeo divulgado ontem por Wladimir Garotinho (PP) no Instagram, para anunciar (confira aqui e aqui) que não comparecerá ao tradicional debate da InterTV Planície com os candidatos a prefeito de Campos, em 3 de outubro, gerou muita polêmica, quem mais teve evidência ao contestar a decisão não foi a oposição. Mas a própria irmã do prefeito, a ex-deputada federal Clarissa Garotinho (União):

— Candidato que não comparece a debate em rádio e televisão desrespeita o eleitor. Debate é fundamental para a democracia — publicou ontem Clarissa em storie no Instagram, logo após o vídeo do irmão sobre o debate da emissora afiliada à Rede Globo. Em manifestação que foi rapidamente repercutida não só ontem nas redes sociais e sites locais ligados ao grupo político dos Bacellar, como hoje (confira aqui) em O Globo.

O comentário de Clarissa foi reproduzido por um seguidor de Wladimir na postagem do vídeo no Instagram: “Prefeito, ouve sua irmã Clarissa”. Ao que Wladimir respondeu: “Basta ver onde estou e onde ela está. Cada um tem suas convicções e posições”.

Clarissa não tardou para dar a tréplica, na postagem do irmão e nos seus stories no Instagram:

— Vou dizer onde eu estou. Em casa, com meu marido, cuidando dos meus dois filhos (um deles recém-nascido). Faço isso com muito orgulho, depois de ter tido 17% dos votos válidos do Estado com 1,2 milhão de votos. Que comentário sem sentido, como se o valor das pessoas se resumisse a um cargo eletivo. Eu tive 14 anos de mandato seguidos e estou feliz na ‘posição’ de hoje, me dedicando a tudo que faz mais sentido pra mim nesse momento. Quanto a você, escute um conselho de irmã mais velha: vá ao debate. As regras são assim em todos os lugares, não tem nada a ver com Campos. A lei é clara que a obrigação é de convidar os candidatos que têm representação no Congresso Nacional (…) Vá ao debate e mostre tudo o que fez, inclusive com os R$ 200 milhões que enviei como deputada para ajudar a cidade. Boa noite.

 

Ex-prefeito Sérgio Mendes no Folha no Ar desta quinta

 

(Arte: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Ex-prefeito de Campos, jornalista e aliado político do grupo dos Bacellar, Sérgio Mendes (Cidadania) é o convidado do Folha no Ar desta quinta (19), ao vivo, a partir das 7h da manhã, na Folha FM 98,3. Ele avaliará os erros e acertos da administração Wladimir Garotinho (PP).

Sérgio também analisará os erros e acertos da oposição, antes e durante a campanha eleitoral às urnas de 6 de outubro, daqui a exatos 18 dias. E, com base nas pesquisas (confira aqui, aqui e aqui), tentará projetar as eleições a prefeito e vereador de Campos, assim como a nova mesa diretora da Câmara Municipal.

Quem quiser participar ao vivo do Folha no Ar desta quarta poderá fazê-lo com comentários em tempo real, no streaming do programa. Seu link será disponibilizado alguns minutos antes do início, nos domínios da Folha FM 98,3 no Facebook e no YouTube.

 

Aprovação do governo, ou não, define líderes a prefeito

 

Prefeitos do Norte e Noroeste Fluminense e Região dos Lagos com governos bem avaliados pela população e favoritos nas pesquisas à reeleição: Wladimir Garotinho em Campos dos Goytacazes, Carla Caputi em São João da Barra, Marcelo Magno em Arraial do Cabo, Fábio do Pastel em São Pedro da Aldeia, Léo Pelanca em Italva, Valmir Lessa em Conceição de Macabu, Welberth Rezende em Macaé, Geane Vincler em Cardoso Moreira e Maira de Jaime em Silva Jardim (Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

 

Aprovação de governo = intenção de voto (I)

Wladimir e os prefeitos Carla Caputi (União) em São João da Barra, Marcelo Magno (PL) em Arraial do Cabo, Fábio do Pastel (PL) em São Pedro da Aldeia, Léo Pelanca (PL) em Italva, Valmir Lessa (Cidadania) em Conceição de Macabu, Welbert Rezende (Cidadania) em Macaé, Geane Vincler (União) em Cardoso Moreira e Maira de Jaime (MDB) em Silva Jardim tentarão a reeleição em 6 de outubro pela mesma equação. Pelas pesquisas nestes 9 municípios da região, todos têm governos aprovados pela maioria da população e lideram a intenção de voto. Seja na consulta estimulada ou espontânea, todos com adversários liderando a rejeição.

 

Aprovação de governo = intenção de voto (II)

Como a ordem dos fatores não altera o produto, a equação se aplica também em municípios da região com governos mal avaliados. É o que ocorre em Cabo Frio, com a prefeita Magdala Furtado (PV). Cujo governo é desaprovado por 61% da população. E também em Rio das Ostras. Cujo governo do prefeito Marcelino Borba (sem partido) é desaprovado por 72,4% dos eleitores. Em Cabo Frio, os dados são da pesquisa Ágora, feita em 13 e 14 de setembro com o registro RJ 06406/2024 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Rio das Ostras, são da nova pesquisa da Paraná, feita entre 9 e 12 de setembro e registrada no TSE como RJ-06026/2024.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Aprovação de governo = intenção de voto (III)

A prefeita Magdala é candidata à reeleição em Cabo Frio. Mas, diante da impopularidade do seu governo, teve apenas 16% de intenção de voto na consulta estimulada (com apresentação dos nomes dos candidatos) da pesquisa Ágora. Que a oposição lidera a prefeito (confira aqui) com o deputado estadual Dr. Serginho (PL), com 67% de intenção. O prefeito Marcelino não é candidato à reeleição em Rio das Ostras. Mas apoia a prefeito o vereador Mauricio BM (União), com 20,9% de intenção de voto na estimulada da nova pesquisa Paraná. Que a oposição lidera (confira aqui) com o ex-prefeito Carlos Augusto Balthazar (PL), com 49% de intenção.

 

(Infográfico: Eliabe de Souza, o Cássio Jr.)

 

Aprovação de governo = intenção de voto (IV)

Governante de gestão bem avaliada pela população tende a ser favorito à reeleição. Como as pesquisas indicam ser o caso de Campos, São João da Barra, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Italva, Conceição de Macabu, Macaé, Cardoso Moreira e Silva Jardim. Como governo mal avaliado tende a fazer um candidato da oposição favorito à eleição. Como as pesquisas indicam ser o caso de Cabo Frio e Rio das Ostras. Com as exceções que existem para confirmar a regra, esta costuma se impor nas eleições a presidente, governador e prefeito. No Brasil e em qualquer outra democracia do mundo em que exista o instituto da reeleição.

 

Publicado hoje na Folha da Manhã.